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Sindicatos conseguem suspender lista de preços mínimos da madeira em MT

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Os oito sindicatos empresariais do setor de base florestal de Mato Grosso entraram com mandados de segurança requerendo a suspensão da lista de preços mínimos dos produtos madeireiros, editada pelo governo do estado, conforme Portarias 12/2005 e 52/2018.

Dois deles, o Sindicato das Indústrias Madeireiras do Vale do Arinos (Simava) e o Sindicato dos Madeireiros do Extremo Norte do Estado de Mato Grosso (Simenorte) já conseguiram liminar favorável proferidas pela 1ª Vara da Fazenda Pública.

Como o governo do estado já foi notificado da decisão, as empresas associadas a esses dois sindicatos não precisam seguir a chamada ‘pauta da madeira’ como parâmetro para composição do preço dos produtos, podendo praticar os valores de mercado. As outras seis ações ainda estão em tramitação em outras Varas Fazendárias.

A resposta conseguida judicialmente é considerada uma vitória para o setor florestal que tentava, há vários meses, sem sucesso, negociar com o governo do estado a extinção da lista de preços mínimos, considerada alta e fora dos padrões de mercado.

“Embora ainda caiba ao Estado recorrer, para nós é uma decisão extremamente importante, pois abre caminho para demonstrarmos que o setor precisa e pode ser mais competitivo em relação a outros estados produtores de madeira nativa”, expressou Frank Rogieri, vice-presidente do Simenorte.

A notícia foi compartilhada no último dia 25, durante reunião mensal da diretoria do Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Madeira do Estado de Mato Grosso (Cipem). Na pauta da reunião também foi discutida a questão referente a cobrança do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) da tora, conforme convênio aprovado no Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) que autorizou o governo do estado a conceder redução na alíquota.

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Vale ressaltar que as empresas enquadradas no regime do Simples Nacional deveriam ter diferimento dessa cobrança, mas estavam pagando 17% de ICMS sobre a matéria prima desde o início deste ano. Com a publicação da decisão do Confaz em 10 de julho deste mês, o percentual cobrado passou a ser de 3%.

Ainda assim, como a cobrança está em desacordo com o Simples Nacional, será necessária a elaboração de uma nova lei estadual específica para resolver, definitivamente, a questão, o que deve ser tratado em breve.

Outro assunto que diz respeito a políticas públicas relativas ao setor florestal é regulamentação das Portarias nº 32, de 23/01/19 e nº 229, de 25/01/19, publicadas pelo Ministério do Meio Ambiente, que permitem o corte e a comercialização do Pequizeiro (Caryocar spp.) nos estados que compõe o bioma Amazônico.

Para que a decisão possa ser posta em prática em Mato Grosso, o governo do estado precisa editar uma lei regulamentando essas Portarias, ação que está sob a responsabilidade da Casa Civil.

Próximos eventos

Os diretores do Cipem também discutiram a realização de novos eventos, como um Congresso Nacional de Meio Ambiente para discutir a padronização da fiscalização de cargas de madeira, a ser realizado em parceria com a Ordem dos Advogado do Brasil (OAB) seccional Mato Grosso, provavelmente em setembro, e a participação da Casa Cor Brasília, com um estande próprio e convite para as embaixadas estrangeiras conhecerem mais sobre a sustentabilidade da produção florestal nativa de Mato Grosso, entre setembro e outubro.

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Além disso, na segunda quinzena de agosto, haverá uma reunião itinerante do Cipem em Juína, em celebração aos 30 anos do Sindicato das Indústrias Madeireiras e Moveleiras do Noroeste de Mato Grosso (Simno) que lançará, na oportunidade, um livro sobre sua história.

Programa Madeira 4.0

A equipe do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae-MT) apresentou os primeiros insumos e resultados das atividades do Programa Madeira 4.0, desenvolvidas com empresários associados ao Simno, Simenorte e Sindusmad.

Há uma preocupação com a participação das empresas nas atividades, já que são oferecidas consultorias especializadas e gratuitas para o desenvolvimento do negócio florestal.

Os presidentes dos sindicatos discutiram as dificuldades para a adesão e quais seriam as alternativas estratégicas para aumentar o engajamento que possibilitará ampliar os benefícios do Programa.

 

Fonte: MinutoMT com Assessoria

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Brasil deve fechar abril com importação de 5,591 milhões de toneladas de fertilizantes

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Um relatório divulgado pela agência marítima Williams Brasil revelou que a importação de fertilizantes para o Brasil deve fechar abril em  5,591 milhões de toneladas. Este número reflete o volume total de fertilizantes que era esperado para chegar aos portos brasileiros ao longo do mês.

De acordo com o levantamento, o porto de Santos, em São Paulo, será responsável por receber a maior parte desse volume, com um total de 1,517 milhão de toneladas. Em seguida, o porto de Rio Grande, no Rio Grande do Sul, deve desembarcar 1,043 milhão de toneladas.

Com base nessas informações, é possível prever uma movimentação intensa nos principais portos brasileiros, especialmente em Santos, que é tradicionalmente um importante hub de importação de fertilizantes para o país.

Esses dados são significativos para a cadeia de suprimentos de fertilizantes no Brasil, um componente essencial para o agronegócio e para a manutenção da produção agrícola.

A expectativa é que essas importações ajudem a garantir o fornecimento adequado de fertilizantes para os agricultores, contribuindo para a produtividade e a sustentabilidade do setor agrícola brasileiro.

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Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Pensar Agro

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