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Preço do Etanol em SP Registra Sétima Alta Semanal Consecutiva e Aproxima-se de Níveis Máximos

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O preço do etanol hidratado iniciou setembro em alta no mercado spot do estado de São Paulo, marcando a sétima semana consecutiva de valorização, segundo levantamento do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq). Entre os dias 1º e 5 de setembro, o Indicador CEPEA/ESALQ do etanol hidratado fechou em R$ 2,7831/litro (valor líquido de ICMS e sem PIS/Cofins), representando um aumento de 1,52% em relação à semana anterior.

No caso do etanol anidro, o indicador encerrou o período a R$ 3,1838/litro, com alta de 1,96% no mesmo comparativo.

Fatores que Impulsionam os Preços do Biocombustível

Segundo o Cepea, a alta contínua é sustentada principalmente pela postura firme dos vendedores, que seguem ofertando volumes reduzidos no mercado spot. Além disso, a proximidade do encerramento da moagem da safra 2025/26 influencia diretamente as cotações do biocombustível.

“O clima seco ao longo da temporada acelerou o processamento de cana, e algumas usinas já devem encerrar as atividades em outubro”, explica o Cepea, destacando que há perspectivas de novas elevações nos próximos meses.

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Oferta e Demanda Apertadas

O balanço entre oferta e demanda do etanol nesta safra permanece restrito. Isso ocorre porque os preços relativos do açúcar têm incentivado as usinas a direcionarem mais cana para a produção do adoçante. Na última semana, o preço do açúcar foi 26,5% maior que o do etanol hidratado e 15,4% maior que o do anidro, segundo cálculos do Cepea.

O fechamento da semana passada marcou, em termos nominais, o maior preço do etanol hidratado desde meados de março, período em que o setor ainda enfrentava a entressafra, quando a média registrada era de R$ 2,8245/litro.

Perspectivas para os Próximos Meses

A combinação de moagem acelerada, oferta limitada e preços atrativos do açúcar mantém o mercado de etanol aquecido. Analistas do Cepea indicam que, diante desses fatores, os preços podem continuar subindo nos próximos meses, impactando tanto o mercado spot quanto as negociações nas usinas de São Paulo.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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Greening atinge quase metade das laranjeiras no cinturão citrícola, mas avanço da doença perde força

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O mais recente levantamento do Fundecitrus aponta que 47,6% das laranjeiras do cinturão citrícola de São Paulo e Triângulo/Sudoeste Mineiro estão contaminadas pelo greening em 2025. Apesar da alta, a progressão da doença apresentou desaceleração pelo segundo ano seguido, sinalizando avanços no manejo e maior conscientização dos citricultores.

Crescimento da doença desacelera pelo segundo ano

Em comparação a 2024, quando a incidência era de 44,3%, houve avanço de 7,4%. O índice, porém, mostra ritmo bem menor do que em anos anteriores: 16,5% entre 2023 e 2024 e 55,9% entre 2022 e 2023.

De acordo com o pesquisador do Fundecitrus, Renato Bassanezi, o resultado está relacionado a medidas de prevenção, como escolha de áreas de menor risco para novos plantios, retomada da eliminação de árvores jovens doentes seguida de replantio e o controle mais eficiente do psilídeo, inseto transmissor da bactéria.

Incidência por idade dos pomares

Os dados revelam que a doença afeta principalmente árvores mais velhas:

  • Acima de 10 anos: 58,43% contaminadas;
  • Entre 6 e 10 anos: 57,79%;
  • Entre 3 e 5 anos: 39,18%;
  • De 0 a 2 anos: 2,72%.

Nos pomares mais jovens, houve queda expressiva da incidência: redução de 54,1% no grupo de 0 a 2 anos e de 17,1% no grupo de 3 a 5 anos. Para o diretor-executivo do Fundecitrus, Juliano Ayres, os produtores estão mais conscientes da importância de proteger as plantas novas.

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Quase 100 milhões de árvores estão contaminadas

O estudo estima que cerca de 100 milhões de árvores, de um total de 209 milhões, estejam infectadas. A progressão da doença é favorecida por fatores como altas populações de psilídeo, permanência de plantas doentes nos pomares e clima ameno em 2024, que estimulou a multiplicação da bactéria.

Mesmo com redução de 41% na população do psilídeo em 2024, resultado do uso de rotação de inseticidas, aplicação de caulim e pulverizações mais eficazes, os níveis do inseto ainda permanecem de quatro a nove vezes superiores ao período anterior a 2020.

Severidade e queda de frutos preocupam produtores

A severidade média da doença — medida pela porcentagem da copa das árvores com sintomas — subiu de 18,7% em 2024 para 22,7% em 2025, quarto aumento consecutivo.

Essa piora já impacta a produção. A queda de frutos provocada pelo greening saltou de 3,1% na safra 2021/22 para 9,1% na safra 2024/25, representando mais da metade de todas as laranjas que caíram antes da colheita.

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Regiões mais afetadas pela doença

Entre as 12 regiões do cinturão citrícola, seis apresentam incidência acima de 60%. Os maiores índices estão em:

  • Limeira (79,9%);
  • Porto Ferreira (70,6%);
  • Avaré (69,2%);
  • Duartina (62,7%);
  • Brotas (60,8%).

Já Votuporanga (3,1%) e o Triângulo Mineiro (0,3%) continuam sendo as regiões com menor incidência, praticamente estáveis em relação ao ano anterior.

Estratégias regionais de manejo

O Fundecitrus reforça que o manejo deve ser adaptado ao cenário de cada região. Nas áreas de alta incidência, a recomendação é manter o controle rigoroso do psilídeo, caso as árvores doentes não sejam erradicadas. Já em áreas com baixa incidência, a eliminação imediata das plantas infectadas é considerada fundamental para conter a expansão da doença.

“Os dados mostram que o pacote de controle funciona quando aplicado de forma completa e rigorosa. Não existe meio termo com o greening”, afirma Juliano Ayres, diretor-executivo do Fundecitrus.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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