ABASTECIMENTO ESCALONADO
Prefeito de Cuiabá nega falhas na distribuição de medicamentos
Abílio rebateu as críticas sobre a falta de medicamentos nas Unidades de Saúde e afirmou que a distribuição ocorre de forma programada
POLÍTICA

O prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), rebateu as críticas sobre a falta de medicamentos nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) da capital e afirmou que a distribuição ocorre de forma programada. Segundo ele, não há falhas na logística adotada pela atual gestão.
Abilio explicou que a prefeitura adquiriu R$ 59 milhões em medicamentos, mas a entrega acontece de maneira escalonada, em cronograma semanal, para evitar problemas de armazenamento e risco de vencimento dos remédios. “As unidades de saúde não têm capacidade para receber toda essa quantidade de uma vez. O correto é repassar conforme a demanda, respeitando o calendário de entrega”, disse.
O gestor ressaltou que todos os veículos e servidores da Secretaria Municipal de Saúde estão mobilizados para atender às necessidades de distribuição. Ele também destacou que os fornecedores são obrigados a entregar medicamentos com prazo de validade mínimo de dois anos, o que exige planejamento para que não haja perdas dentro do estoque do município.
Brunini ainda atribuiu parte das dificuldades enfrentadas ao fato de a gestão anterior não ter deixado registros completos sobre o consumo das unidades. “Só depois de alguns anos é possível ter estabilidade e saber exatamente o que cada unidade consome por semana, mês e ano”, afirmou.
De acordo com o prefeito, o abastecimento segue de forma regular no Centro de Distribuição de Medicamentos de Cuiabá (CDMIC) e os repasses às UBSs são feitos conforme a programação definida pela Secretaria de Saúde.

POLÍTICA
Após pressão popular, Wellington recua e vota contra proposta
Antes favorável ao texto, o parlamentar recuou diante da repercussão negativa e do repúdio da população manifestado nos protestos de domingo

A rejeição da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 3/2021, conhecida como “PEC da Blindagem”, na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, nesta quarta-feira (24), marcou também uma mudança de postura do senador Wellington Fagundes (PL-MT). Antes favorável ao texto, o parlamentar recuou diante da repercussão negativa e do repúdio da população manifestado nos protestos de domingo (21).
A proposta previa que parlamentares só poderiam ser processados criminalmente mediante autorização prévia de suas respectivas Casas Legislativas (Câmara ou Senado). A CCJ rejeitou o texto por unanimidade.
Líder do Bloco Vanguarda, Fagundes afirmou que a decisão da comissão foi uma resposta direta ao “clamor da sociedade”. “O Senado é a casa da maturidade. Aqui temos que buscar sempre o diálogo e aquilo que é melhor para a sociedade. Acabamos de votar na CCJ e, de forma consensual, não aceitamos blindagem de ninguém. Todo cidadão tem que ser igual: vereador, deputado, senador, ministro ou juiz. Todos devem responder na Justiça da mesma forma. Por isso, privilégio não. PEC da Blindagem, não”, declarou.
A mudança de posicionamento também foi adotada pelo PL, partido do senador. Embora tenha apoiado a PEC na Câmara, a legenda reviu sua estratégia no Senado e orientou voto contrário, avaliando os riscos institucionais e a forte rejeição popular à medida.
Segundo Fagundes, a decisão abre caminho para que o Congresso concentre esforços em pautas sociais. Entre elas, citou a ampliação da faixa de isenção do Imposto de Renda para até R$ 5 mil, com escalonamento até R$ 7 mil, além de projetos voltados para creches, saúde, educação, segurança e infraestrutura.
“Não vamos perder tempo discutindo o que a sociedade não aceita. A pauta agora é facilitar a vida das pessoas. Precisamos aprovar a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil, escalonada até R$ 7 mil, além de outras medidas que gerem emprego, oportunidades e garantam serviços públicos de qualidade”, disse.
O texto segue para apreciação no Plenário do Senado, onde também é aguardada rejeição.
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