Search
Close this search box.

MUDANÇA DE RUMO

Após pressão popular, Wellington recua e vota contra proposta

Antes favorável ao texto, o parlamentar recuou diante da repercussão negativa e do repúdio da população manifestado nos protestos de domingo

Publicados

POLÍTICA

A mudança de posicionamento também foi adotada pelo PL, partido do senador

A rejeição da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 3/2021, conhecida como “PEC da Blindagem”, na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, nesta quarta-feira (24), marcou também uma mudança de postura do senador Wellington Fagundes (PL-MT). Antes favorável ao texto, o parlamentar recuou diante da repercussão negativa e do repúdio da população manifestado nos protestos de domingo (21).

A proposta previa que parlamentares só poderiam ser processados criminalmente mediante autorização prévia de suas respectivas Casas Legislativas (Câmara ou Senado). A CCJ rejeitou o texto por unanimidade.

Líder do Bloco Vanguarda, Fagundes afirmou que a decisão da comissão foi uma resposta direta ao “clamor da sociedade”. “O Senado é a casa da maturidade. Aqui temos que buscar sempre o diálogo e aquilo que é melhor para a sociedade. Acabamos de votar na CCJ e, de forma consensual, não aceitamos blindagem de ninguém. Todo cidadão tem que ser igual: vereador, deputado, senador, ministro ou juiz. Todos devem responder na Justiça da mesma forma. Por isso, privilégio não. PEC da Blindagem, não”, declarou.

Leia Também:  Secretário de Abílio cita sucesso de gestão privada em SP e PR

A mudança de posicionamento também foi adotada pelo PL, partido do senador. Embora tenha apoiado a PEC na Câmara, a legenda reviu sua estratégia no Senado e orientou voto contrário, avaliando os riscos institucionais e a forte rejeição popular à medida.

Segundo Fagundes, a decisão abre caminho para que o Congresso concentre esforços em pautas sociais. Entre elas, citou a ampliação da faixa de isenção do Imposto de Renda para até R$ 5 mil, com escalonamento até R$ 7 mil, além de projetos voltados para creches, saúde, educação, segurança e infraestrutura.

“Não vamos perder tempo discutindo o que a sociedade não aceita. A pauta agora é facilitar a vida das pessoas. Precisamos aprovar a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil, escalonada até R$ 7 mil, além de outras medidas que gerem emprego, oportunidades e garantam serviços públicos de qualidade”, disse.

O texto segue para apreciação no Plenário do Senado, onde também é aguardada rejeição.

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

POLÍTICA

Faissal critica ausência de acostamentos em rodovias pedagiadas

Ele defendeu maior rigor da Ager na fiscalização das concessionárias e a revisão dos contratos que retiram a construção de acostamentos

Publicados

em

Faissal destacou que a MT-246 é considerada a rodovia estadual com maior número de mortes no estado e que a ausência de acostamento

A ausência de acostamentos em rodovias estaduais pedagiadas voltou a ser alvo de críticas na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT). O deputado Faissal Calil (Cidadania) reclamou que a falta desse item de segurança em trechos sob concessão é inadmissível.

“Não podemos autorizar e deixar que rodovias pedagiadas em Mato Grosso fiquem sem acostamento. É o mínimo de decência ter o acostamento”, declarou o parlamentar.

Faissal destacou que a MT-246 é considerada a rodovia estadual com maior número de mortes no estado e que a ausência de acostamento figura entre os principais fatores que contribuem para os acidentes fatais. Segundo o parlamentar, a própria Ager reconhece a importância do acostamento, mas em decisões recentes acabou autorizando aditivos contratuais que excluíram sua implantação em trechos como o de Alta Floresta.

“Na audiência realizada neste mês, a agência fala da necessidade do acostamento. Mas quando é para assinar um aditivo que beneficia a concessionária e retira essa obrigação, a primeira assinatura é deles. Isso não faz sentido”, afirmou.

O debate sobre as rodovias estaduais ocorreu na reunião da Comissão de Defesa do Consumidor e do Contribuinte (CDCC) no dia 9 de setembro. Presidida por Faissal, a audiência discutiu as condições do transporte intermunicipal no estado e a atuação da Agência de Regulação dos Serviços Públicos Delegados de Mato Grosso (Ager-MT). No encontro, foi apresentado o relatório semestral da agência, que traz informações sobre acidentes e a fiscalização dos serviços públicos delegados.

Leia Também:  Abilio minimiza protestos e diz que movimento “não pegou”

Cerca de 45% das mortes nas rodovias de Mato Grosso estão relacionadas a ultrapassagens indevidas, enquanto 40% decorrem de déficit de atenção dos motoristas. Apenas no trecho da BR-163 que corta o estado, foram registradas 1.233 mortes nos últimos cinco anos.

Para Faissal, a ausência de acostamentos agrava esse cenário e compromete a segurança de quem utiliza as estradas. Ele defendeu maior rigor da Ager na fiscalização das concessionárias e a revisão dos contratos que retiram a obrigação de construção e manutenção desses dispositivos de segurança viária.

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

POLÍCIA

BRASIL E MUNDO

AGRO E ECONOMIA

FAMOSOS

MAIS LIDAS DA SEMANA