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ESCOLAS MILITARES : Resultados são destaques na avaliação do Ideb em MT
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Em 2019 e 2020, as Escolas Estaduais Tiradentes da Polícia Militar mantiveram o nível de excelência de ensino. Os mais de 3,1 mil alunos matriculados obtiveram notas muito acima da média em avaliações como Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica).
Os números das escolas militares
A meta do Governo do Estado e da PM é ampliar de 7 para 19 o número de escolas militares em Mato Grosso.
Atualmente, o Estado conta com sete unidades de Escolas Tiradentes nas cidades de Cuiabá, Confresa, Rondonópolis, Juara, Lucas do Rio Verde, Nova Mutum e Sorriso. Já está previsto o projeto de ampliação da rede de ensino das escolas militares, os estudos para levar mais instituições a outras localidades estão sendo elaborados pela Diretoria de Ensino, Instrução e Pesquisa da PM (DEIP) junto a Secretaria Estadual de Educação (Seduc).
O IDEB nas unidades militares
Em 2020 foram divulgados os resultados do Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) aferido em 2019, tendo os estudantes conquistado notas de 7,1 a 6,4 do Ideb, sendo que a média estadual era 5.6. Os alunos da Escola Tiradentes Cabo PM Israel Wesley Prado de Almeida, da cidade de Juara e a Escola Tiradentes Soldado PM Adriano Moraes Ramos, em Lucas do Rio Verde conquistaram as notas mais altas (7,1) das séries finais do ensino fundamental na avaliação do Ideb.
Em Cuiabá a Escola Tiradentes obteve o índice do Ideb de 6,4, o maior das escolas estaduais da baixada cuiabana.
Para o comandante geral da Polícia Militar, coronel Jonildo José de Assis, um dos segredos para a garantia dos bons resultados das escolas estaduais militares é a parceria da instituição com a Secretaria de Estado de Educação (Seduc).
185 anos de tradição
“Mais do que excelente desempenho, é a possibilidade de uma instituição como a Polícia Militar, que tem 185 anos de existência, ajudar na formação de futuros cidadãos. Para nós é um motivo de orgulho”, salienta.
O coordenador das Escolas Tiradentes da PM, tenente-coronel André Wilian Dorileo explica que neste ano de 2020, ainda que tenha havido a suspensão das aulas presenciais frente a pandemia, as Escolas Estaduais Militares Tiradentes se reinventaram e não ficaram inertes.
“As nossas escolas mantiveram diversos projetos culturais e de interatividade entre os alunos como o Campeonato de Ordem Unida virtual, as Olimpíadas de Xadrez online, as Olimpíadas Nacional de História do Brasil, o Concurso Musical Virtual, Seminários Virtuais e Campanhas sociais, dentre tantas outras atividades. As Escolas Tiradentes já haviam dado início a transmissão online do conteúdo programático do ano letivo, bem como, levando a todos os alunos carentes o material didático impresso para acompanhamento e realização das tarefas e testes, com disponibilidade integral dos professores”, destacou o tenente-coronel.
O comprometimento do corpo docente da Escola Militar em educar os estudantes têm objetivos claros, que são baseados em uma cultura solidificada na disciplina e na hierarquia militar. Um levantamento feito pelo Comando Geral da PM revelou que as escolas militares causam um impacto na vida social de 21.876 pessoas de forma direta.
Mudanças sociais que através da educação são relatadas por familiares dos alunos e reveladas por meio de bons resultados avaliativos (Ideb e Enem) e no ingresso até mesmo prematuro de jovens em Universidades Federais, Faculdades e Instituições de Ensino Superior.
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Economia brasileira pode crescer até 3% em 2026, mesmo em ano eleitoral, aponta Siegen
Cenário de otimismo moderado marca perspectivas para 2026
A economia brasileira deve crescer entre 2,5% e 3% em 2026, mesmo diante das incertezas típicas de um ano eleitoral, segundo projeção de Fábio Astrauskas, CEO da Siegen Consultoria. A estimativa considera a melhora gradual de indicadores econômicos em 2025, que abre espaço para um novo ciclo de crescimento.
A análise foi apresentada durante o evento Café & Debate in Company, promovido pela Siegen em parceria com a WFaria Advogados, no dia 26 de novembro, em São Paulo. O encontro reuniu jornalistas, clientes e parceiros para debater os resultados recentes da economia e as projeções para o próximo ano.
Melhora fiscal e inflação em queda sustentam confiança no país
O fechamento de 2025 traz um quadro econômico mais positivo do que o esperado, com aumento da arrecadação, inflação em desaceleração e uma relação diplomática mais estável com os Estados Unidos. O PIB brasileiro deve encerrar o ano com alta superior a 2%, resultado que contribui para um otimismo moderado em 2026, mesmo com a persistência de juros altos e pressões sobre a dívida pública.
Durante sua apresentação, Astrauskas destacou sinais de reorganização da economia nos últimos meses.
“Mesmo para aqueles que não apoiam o governo Lula, é inegável que ele soube aproveitar uma maré de arrecadação mais forte e conseguiu avançar com medidas como a ampliação da faixa do imposto de renda. São notícias que ajudam a melhorar o sentimento econômico”, afirmou o executivo.
Juros altos seguem como obstáculo para as empresas
Apesar do cenário de maior estabilidade, a taxa de juros continua sendo um dos principais desafios para o ambiente de negócios. Segundo Astrauskas, há uma correlação direta entre o nível dos juros e os pedidos de recuperação judicial no país.
“Quando os juros sobem, os pedidos aumentam; quando caem, diminuem. Essa tendência só deve melhorar de forma consistente quando a taxa básica ficar abaixo de dois dígitos, o que dificilmente ocorrerá antes de 2026”, explicou.
Reforma tributária deve transformar ambiente de negócios
Outro tema central do evento foi a reforma tributária do consumo, apresentada por Rubens Souza, sócio-tributário da WFaria Advogados. O especialista destacou que, embora necessária, a mudança trará mais complexidade no curto prazo.
“Sou favorável à reforma, mas seus benefícios só serão sentidos de forma mais ampla após o período de transição, por volta de 2033. Até lá, o desafio será lidar simultaneamente com os tributos antigos e os novos”, afirmou Souza.
A partir de 2026, começam a ser implementadas as primeiras fases do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) e da Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), que substituirão gradualmente ICMS, ISS, PIS/COFINS e parte do IPI.
O advogado ressaltou que as empresas precisarão realizar uma análise comparativa de carga tributária, ajustando precificação, contratos, logística e tecnologia.
“A reforma deixa de ser apenas uma pauta fiscal e passa a envolver áreas estratégicas como compras, vendas e compliance”, completou.
Empresas precisarão se adaptar para manter competitividade
Os especialistas da Siegen concluem que 2026 será um ano decisivo para empresas que desejam manter competitividade diante das mudanças no cenário macroeconômico. A combinação entre juros ainda elevados, pressão fiscal temporária e início da adaptação tributária exigirá planejamento estratégico e eficiência operacional.
“Se o Brasil conseguir reduzir juros de forma sustentável e melhorar o ambiente de negócios, poderá iniciar um ciclo de crescimento mais sólido a partir de 2026. Ainda há incertezas, mas o potencial é real”, concluiu Fábio Astrauskas.
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio
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