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Açúcar branco acumula sexta alta consecutiva com temores sobre safra indiana
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Os contratos futuros do açúcar branco registraram nova alta nesta segunda-feira (17), impulsionados pela preocupação com a queda na safra indiana de cana-de-açúcar. De acordo com a Datagro Consultoria, a produção do adoçante no país asiático alcançou 3,34 milhões de toneladas na primeira quinzena de fevereiro, uma redução de 10,6% em relação ao mesmo período do ano anterior. Desde o início da safra, em 1º de outubro, o volume total produzido foi de 19,87 milhões de toneladas, uma queda de 11,6% frente ao ciclo 2023/24.
Ainda segundo a consultoria, a escassez de cana tem levado as usinas indianas a encerrarem suas atividades mais cedo. Até 15 de fevereiro, 77 unidades já haviam encerrado suas operações, um aumento expressivo em relação às 28 usinas fechadas no mesmo período de 2024. No total, 454 usinas estavam em funcionamento na data, contra 505 unidades ativas um ano antes.
A projeção da Datagro para a safra indiana de 2024/25 segue em 26,5 milhões de toneladas, considerando o direcionamento de 4,0 milhões de toneladas para a produção de etanol. Em comparação, a safra anterior atingiu 32,1 milhões de toneladas.
Mercado internacional
Com o feriado do Dia do Presidente nos Estados Unidos, a ICE Futures de Nova York não operou nesta segunda-feira. No entanto, a ICE Futures Europe, em Londres, registrou sua sexta alta consecutiva. O contrato para maio/25 do açúcar branco foi negociado a US$ 547,20 por tonelada, uma valorização de US$ 9,70 ou 1,80% em relação à sessão anterior. O contrato para agosto/25 subiu US$ 6,60 (1,27%), fechando a US$ 528,00 por tonelada. Os demais vencimentos tiveram ganhos entre US$ 4,60 e US$ 5,20.
Mercado doméstico
No Brasil, o mercado interno apresentou queda pelo quinto dia consecutivo. O preço do açúcar cristal, conforme o Indicador Cepea/Esalq, da USP, foi negociado a R$ 142,33 por saca de 50 quilos, recuo de 0,15% em relação aos R$ 142,55 registrados na sexta-feira.
Etanol hidratado
No segmento de biocombustíveis, o etanol hidratado registrou leve valorização no Indicador Diário Paulínia. O preço negociado pelas usinas subiu para R$ 2.948,00 por metro cúbico nesta segunda-feira, um acréscimo de 0,07% sobre os R$ 2.946,00 praticados na sexta-feira.
O mercado segue atento à evolução da safra indiana e seus desdobramentos no cenário global do açúcar.
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio

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Cooperativa Vinícola Garibaldi Conclui Safra 2025 com Mais de 28 Milhões de Quilos de Uva

A Cooperativa Vinícola Garibaldi concluiu o recebimento da safra de uvas de 2025, totalizando 28,2 milhões de quilos entregues por seus 470 cooperados. Este resultado marca a normalização da produção, especialmente após a quebra de 35% observada na safra de 2024. Além do volume expressivo, a qualidade das uvas também se destacou, consolidando ainda mais a posição da cooperativa como uma das principais no setor vitivinícola nacional.
A safra deste ano foi beneficiada por condições climáticas favoráveis, o que resultou em uvas com um excelente padrão de maturidade e sanidade. O enólogo Ricardo Morari afirma: “Foi uma safra de excelente qualidade, desde as variedades precoces até as últimas”. As condições climáticas, caracterizadas por pouca chuva e noites de temperatura baixa, proporcionaram uma boa amplitude térmica, o que favoreceu a maturação lenta das uvas, especialmente das variedades brancas, utilizadas na produção de espumantes. Este processo preservou a acidez e o frescor da fruta. Já as variedades tintas se beneficiaram do tempo seco e das temperaturas mais altas, que promoveram a maturação tanto dos açúcares quanto a maturação fenólica, fundamentais para a elaboração de vinhos e espumantes de alta qualidade.
Outro ponto relevante da safra de 2025 foi a antecipação da colheita, que ocorreu cerca de 10 a 15 dias antes do período habitual. As condições climáticas favoreceram a concentração da maturação das uvas em um intervalo mais curto, o que exigiu uma colheita acelerada. “Foi uma vindima bastante desafiadora, exigindo que se colhessem grandes volumes de uva em pouco tempo”, comenta Morari.
Safra em Números
Na safra de 2025, 38% das uvas entregues pelos cooperados foram destinadas à produção de espumantes, 5% para vinhos e 57% para sucos e vinhos de mesa. Do total recebido, 48% foram uvas brancas e 52% tintas. Nos 1,2 mil hectares cultivados pelos cooperados da cooperativa, predominam as variedades Isabel, Moscato e Prosecco, que, somadas, representaram 46% do total de uvas recebidas. Outras variedades, como Trebbiano e Chardonnay, também tiveram uma presença significativa. Ao todo, a cooperativa recebeu uvas de 64 castas diferentes.
Além das variedades tradicionais, a Cooperativa Vinícola Garibaldi vem se destacando por seu pioneirismo no trabalho com uvas menos convencionais e até exóticas, com foco em microvinificações. Na safra de 2025, as variedades Irsai Oliver e Ribuele, que foram testadas nos vinhedos experimentais da cooperativa, estrearam em escala industrial, ampliando ainda mais o portfólio da cooperativa.
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio
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