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Alta nos Preços do Açúcar Ganha Destaque na Bolsa de Nova York
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A segunda semana de março foi marcada por uma tendência de alta no mercado de açúcar, com destaque para os preços na Bolsa de Nova York (ICE Futures US). O contrato de referência para maio de 2025, que havia permanecido na faixa dos 18 centavos de dólar por libra-peso, registrou uma valorização, consolidando-se ligeiramente acima dos 19 centavos.
A previsão do consultor Maurício Muruci, da Safras & Mercado, é de que o mercado continue sua trajetória ascendente, com a possibilidade de alcançar a faixa dos 20 centavos na próxima semana. Segundo Muruci, a continuidade da seca que afetou os canaviais do Centro-Sul em fevereiro e se estendeu até março é um dos principais fatores que têm impulsionado os preços em Nova York. Além disso, a expectativa de uma redução na safra da Índia, de 32 milhões para 29 milhões de toneladas, também contribui para a tendência de alta nos mercados externos.
No mercado físico brasileiro, Muruci observa uma estabilização nos preços do açúcar, com valores variando entre R$ 135 por saca de 50 kg. Essa estabilidade, segundo ele, é consequência da falta de uma pressão compradora imediata, o que tem mantido os preços dentro de uma faixa lateralizada.
Mercado de Etanol: Preços Menores no Curto Prazo
Já o mercado de etanol físico registrou uma queda nos preços na segunda semana de março, influenciada pelo aumento da oferta do produto da nova safra no Centro-Sul. Muitas usinas têm antecipado o início da moagem da safra 2025/26, que começaria apenas em abril.
Além disso, o consultor destaca que a oferta constante de etanol de milho e os estoques elevados de etanol da safra anterior têm pressionado os preços para baixo no curto prazo. “A combinação desses fatores tem levado a preços mais baixos no mercado físico de etanol”, conclui Muruci.
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio

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Mercado do trigo no Sul registra oscilações nos preços e baixa movimentação

Panorama geral do mercado de trigo no Sul
O mercado de trigo no Sul do Brasil segue apresentando instabilidade, com flutuações nos preços e ritmo lento nas negociações. De acordo com análise da consultoria TF Agroeconômica, a movimentação nos principais estados produtores da região permanece limitada, apesar da existência de ofertas.
Rio Grande do Sul: preços futuros em queda e baixa demanda
No Rio Grande do Sul, os preços futuros do trigo voltaram a cair, com valores situados em torno de R$ 1.500 por tonelada na modalidade FOB, refletindo a baixa movimentação. O trigo branquear, por sua vez, é ofertado a R$ 1.600 FOB, mas também enfrenta ausência de demanda expressiva.
Em relação ao trigo importado, os preços variam entre US$ 285 e US$ 290 FOB no porto do Rio Grande, com o produto argentino, anteriormente ofertado a US$ 259, sendo atualmente negociado a US$ 285. Estima-se que cerca de 60 mil toneladas já tenham sido comercializadas no mercado futuro, tanto para exportação quanto para abastecimento de moinhos.
Santa Catarina: incerteza sobre a nova safra e preços regionalizados
Em Santa Catarina, o trigo proveniente do Rio Grande do Sul atingiu cotações de até R$ 1.560 por tonelada na região leste do estado. No entanto, a indefinição quanto à nova safra tem reduzido a atividade entre compradores e vendedores.
Lotes da safra atual vêm sendo negociados pontualmente por valores entre R$ 1.400 e R$ 1.450 FOB, embora a pedida geral esteja em R$ 1.500 por tonelada. O preço das pedras apresentou elevação, alcançando R$ 78,00 por saca em Canoinhas, enquanto permaneceu estável em municípios como Chapecó e Joaçaba.
Paraná: mercado estável, mas com margens em retração
No Paraná, o cenário também é de pouca movimentação, mesmo diante de ofertas disponíveis. Compradores já abastecidos estão indicando preços de R$ 1.600 por tonelada CIF para entregas imediatas. Já os que não têm espaço para estocagem oferecem R$ 1.650 CIF para recebimentos programados entre maio e junho.
Algumas operações no mercado FOB foram registradas a R$ 1.600, com pagamento previsto para junho. O trigo importado tem sido negociado a US$ 295 CIF no porto de Paranaguá.
Os preços da pedra no estado subiram 0,45% nesta semana, atingindo R$ 80,04 por saca, conforme dados do Departamento de Economia Rural (Deral). Apesar do aumento, o lucro médio do triticultor paranaense sofreu retração, passando de 13,39% para 8,85%, pressionado pelos custos crescentes de produção — embora o índice ainda seja considerado positivo.
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio
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