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Chuvas atípicas aumentam desafio para o manejo de plantas daninhas e afetam rentabilidade

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As chuvas fora de época têm se tornado um problema crescente para os produtores rurais brasileiros. Além de dificultarem o manejo e o plantio, essas condições climáticas favorecem a proliferação de plantas daninhas, muitas delas resistentes a herbicidas. Atualmente, o Brasil registra 51 espécies resistentes, sendo 17 com resistência cruzada ou múltipla, afetando culturas como soja, milho, arroz, trigo e algodão.

Segundo dados da Embrapa, entre 2010 e 2020, o volume de herbicidas vendidos no país mais que dobrou, passando de 157,5 mil para 329,7 mil toneladas. O aumento reflete a perda de eficácia de produtos tradicionais, como o glifosato, e a maior utilização de alternativas químicas. Substâncias como cletodim, triclopir, haloxifope, diclosulam e flumioxazina tiveram crescimentos expressivos, evidenciando a pressão seletiva sobre as espécies resistentes.

Como a umidade favorece a resistência

Roberto Rodrigues, gerente de marketing da Ourofino Agrociência, explica que o excesso de umidade acelera a germinação de sementes dormentes, provocando surtos simultâneos de espécies como capim-pé-de-galinha, capim-amargoso e buva. Além disso, a chuva frequente atrasa a entrada de máquinas na lavoura, comprometendo o momento ideal para aplicação de herbicidas, que podem ser lavados e perder eficácia.

“Ambientes úmidos e manejo inadequado aumentam o banco de sementes no solo, perpetuando o problema. O excesso de chuva cria uma corrida contra o tempo. Se o produtor perde a janela de aplicação, as plantas daninhas atingem estágios mais difíceis e caros de controlar, impactando produtividade e custo de produção”, afirma Rodrigues.

Estratégias recomendadas para minimizar perdas

Para reduzir prejuízos, especialistas recomendam:

  • Planejar aplicações preventivas antes de períodos de chuva;
  • Alternar mecanismos de ação dos herbicidas;
  • Adequar o produto ao estágio de infestação das plantas daninhas;
  • Adotar manejo integrado, combinando controle químico, rotação de culturas e métodos complementares.
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Tecnologias alinhadas ao clima tropical

A Ourofino Agrociência destaca soluções específicas para cenários desafiadores. Entre elas, o herbicida Terrad’or®, de amplo espectro, é indicado para controle de folhas largas e estreitas, incluindo espécies resistentes como capim-amargoso, buva e corda-de-viola. O produto apresenta boa compatibilidade com glifosato, glufosinato e outros herbicidas, permitindo maior eficiência mesmo em condições de alta umidade.

“Nossas tecnologias foram desenvolvidas considerando a agricultura tropical brasileira, unindo performance, segurança e tolerância à chuva, para que o produtor mantenha o controle da lavoura mesmo em anos desafiadores”, reforça Rodrigues.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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Expointer 2025: Comercialização de Ovinos Aproxima R$ 1 Milhão em Esteio (RS)

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A 48ª edição da Expointer, realizada no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio (RS), registrou quase R$ 1 milhão em comercialização de ovinos. O total arrecadado durante o evento chegou a R$ 990,62 mil, evidenciando a força e a qualidade da ovinocultura gaúcha mesmo diante de um cenário econômico desafiador.

Destaques de vendas na Expointer 2025

Entre os negócios mais expressivos, um carneiro da raça Corriedale foi comercializado por R$ 100 mil, enquanto uma fêmea Hampshire Down teve 50% de suas cotas vendidas por R$ 45,5 mil. Ao todo, a mostra contou com 15 raças de ovinos, além de cinco variedades de ovinos naturalmente coloridos, reforçando a diversidade genética apresentada durante o evento.

Avaliação da Arco sobre o desempenho do setor

O presidente da Associação Brasileira de Criadores de Ovinos (Arco), Edemundo Gressler, considerou os resultados da feira extremamente positivos. “Levamos, apresentamos e desfilamos o que de melhor produzimos em nossas propriedades, com genética de qualidade e animais expoentes”, afirmou.

Gressler também destacou o esforço dos expositores: “Com muito empenho, comercializamos quase R$ 1 milhão. Esse número é relevante, especialmente em um momento econômico desafiador, e demonstra que conseguimos oportunizar aos visitantes a aquisição de reprodutores de altíssima genética.”

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Próximos eventos do setor de ovinos

O dirigente projeta bons resultados para os próximos eventos. “Já estamos com os olhos voltados para a Expointer 2026. Antes dela, teremos a Fenovinos, também em Esteio, que será um momento importante para o setor, tanto em genética quanto em animais comerciais, como borregos e cordeiros”, completou Gressler.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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