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78° Soea em Gramado

Crea Mato Grosso presente na abertura da 78° Soea em Gramado

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O presidente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Mato Grosso (Crea-MT), eng. civil Juares Samaniego, participou nesta terça-feira (08.08) da abertura da 78°  Semana Oficial da Engenharia e da Agronomia (Soea) , realizado no  Centro de Convenções Serra Park em Gramado no Rio Grande do Sul.

“O evento nacional é uma grande ferramenta para os profissionais do Sistema Confea/Crea não só de Mato Grosso, mas de todo o país. É notória a organização, com ambientes mais modernos e inovadores, além de palestras e mini cursos com diversos conteúdos propondo interação entre os engenheiros, agrônomos e profissionais das geociências. O evento reuniu cerca de cinco mil pessoas, entre profissionais, lideranças, autoridades nacionais e internacionais”, explanou Juares. 

No ano em que o Sistema Confea/Crea completa nove décadas, a cidade sedia pela terceira vez a Soea – a última vez foi há exatos dez anos. A Semana já foi hospedada oito vezes no Rio Grande do Sul. Saudando o público, o presidente do Confea, eng. civil . Joel Krüger, ressaltou o conteúdo robusto e inovador desta edição da Soea. “Serão excelentes palestras, como a que será proferida pelo vencedor do Prêmio Nobel da Paz e do Prêmio Mundial da Alimentação, o paquistanês radicado nos Estados Unidos Rattan Lal, cientista que está entre os 2% mais influentes no mundo”, adiantando parte da programação que reúne cerca de 120 palestras.

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Aos profissionais registrados e lideranças políticas, Krüger apresentou os avanços conquistados pela atual gestão em prol da categoria. Entre elas, a instituição da Frente Parlamentar Mista das Profissões do Sistema Confea/Crea e Mútua. “Tivemos assinatura de 240 congressistas, o que representa a força de mais de 40% do Parlamento, com quem queremos discutir os grandes projetos que são de interesse das nossas profissões, mas principalmente são de interesse do Brasil, da soberania nacional e do desenvolvimento tecnológico”, afirmou.

Presidente do Crea-RS, eng. amb. Nanci Walter

 

A anfitriã e presidente do Crea-RS, eng. ambiental  Nanci Walter, saudou os participantes da 78ª Soea e comentou a expectativa em realizar o evento após dez anos da última edição no estado do Rio Grande do Sul. “Estamos novamente recebendo o maior evento das nossas atividades, agora sob o olhar do empreendedorismo, onde a tradição e a inovação entram em campo e se materializam. Então, mostremos valor e constância para colocar no centro das atenções nesta Soea legislação, atribuições, inovação, soluções técnicas, qualidade de vida e segurança para a sociedade”, disse.

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Nanci complementou ainda que “o momento é de despertar profissionais, mercado de trabalho e sociedade para o grau de emergência das ações de estratégia ambiental, social e de governança dentro dos projetos do ESG e dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU), que devem ser adotadas não mais como tendências, mas como prioridades.”

O presidente da Federação Mundial de Organizações de Engenharia (Fmoi), eng. José Vieira, incentivou a comunidade científica e técnica a reforçar a atuação para melhorar a vida das pessoas no mundo, a partir de soluções para urbanização, desenvolvimento sustentável e disseminação de tecnologia de informação e comunicação acessível. “Devemos reconhecer a forte relação entre infraestrutura, crescimento econômico e qualidade de vida das populações para que se encontre o papel crucial que a inovação pode desempenhar para melhorá-las.”

Presidente do Confea, eng. civ. Joel Krüger

 

Texto: Cristina Cavaleiro

Fonte: CREA-MT

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CNM diz que agronegócio já perdeu mais de R$ 2 bi com as cheias do RS

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As fortes chuvas e inundações que atingiram o Rio Grande do Sul nas últimas semanas causaram um impacto devastador na economia do estado. Segundo a Confederação Nacional dos Municípios (CNM), os prejuízos no agronegócio gaúcho já ultrapassam R$ 2 bilhões, sendo R$ 1,8 bilhão na agricultura e R$ 207,8 milhões na pecuária.

Ao considerar todos os segmentos da economia, a CNM estima que as perdas financeiras no Rio Grande do Sul somam R$ 9,5 bilhões, um aumento de R$ 500 milhões em relação à estimativa divulgada ontem. A entidade ressalta que os números são parciais e consideram apenas os prejuízos reportados por 92 municípios dos 497 afetados pelas inundações.

O setor agrícola foi um dos mais afetados pelas chuvas. As inundações causaram danos diretos às plantações, com perdas significativas na safra de grãos, soja, arroz e outros produtos. Além disso, a infraestrutura rural foi severamente impactada, com estradas danificadas, pontes destruídas e armazéns inundados.

A Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz) estima que as perdas na safra de arroz do estado podem chegar a 230 mil toneladas, o que representa cerca de 10% da produção total. Já a Federação das Cooperativas Agrícolas do Estado do Rio Grande do Sul (Fecoagro) estima que o prejuízo total na agricultura gaúcha pode chegar a R$ 5 bilhões.

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As inundações também causaram a morte de animais e a interrupção da produção de leite e carne em diversas regiões do estado. A Associação Brasileira da Indústria de Carne (ABIC) estima que as perdas na pecuária gaúcha podem chegar a R$ 500 milhões.

Além da agricultura e pecuária, outros setores da economia gaúcha também foram afetados pelas inundações. O comércio local registrou queda nas vendas, a indústria teve que interromper suas atividades em algumas regiões e o turismo sofreu um impacto negativo com o cancelamento de reservas e eventos.

As perdas na produção agropecuária e os danos à infraestrutura devem levar a um aumento dos preços dos alimentos no Rio Grande do Sul nos próximos meses. A situação também gera preocupação com o impacto social, pois milhares de pessoas perderam suas casas e seus meios de subsistência.

Entre outras medidas, o governo federal anunciou a liberação de R$ 2 bilhões em recursos para auxiliar as vítimas das inundações no Rio Grande do Sul. Os recursos serão utilizados para a compra de alimentos, a reconstrução de casas e a recuperação da infraestrutura.

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Fonte: Pensar Agro

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