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Demanda Fraca Pressiona Preços da Carne Suína no Brasil

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Os preços do suíno vivo e dos cortes no atacado apresentaram queda no Brasil ao longo da última semana, refletindo o enfraquecimento da demanda. Segundo Allan Maia, analista da Safras & Mercado, a oferta de suínos vivos tem sido suficiente para atender a demanda dos frigoríficos, mas a indústria permanece cautelosa com relação aos preços do produto. “A carne no atacado continua sem perspectivas de melhora, e a demanda no varejo pode ser prejudicada pelo processo de descapitalização das famílias, o que também pode impactar a reposição dos estoques”, explica Maia.

Os suinocultores estão cada vez mais preocupados com a pressão sobre suas margens, causada tanto pela queda do preço do quilo vivo quanto pelo aumento nos custos de produção. Por outro lado, o elevado fluxo de exportação tem sido um fator positivo, ajudando a reduzir a disponibilidade do produto no mercado interno.

Preços e Variações Regionais

De acordo com levantamento realizado pela Safras & Mercado, o preço médio do quilo do suíno vivo no Brasil caiu 2,78% nesta semana, terminando em R$ 7,86. Nos cortes de pernil no atacado, o preço médio passou de R$ 14,69 para R$ 14,05, enquanto a carcaça sofreu redução de R$ 13,46 para R$ 12,78.

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A arroba suína em São Paulo teve queda de R$ 171,00 para R$ 165,00, enquanto no Rio Grande do Sul o preço do quilo vivo permaneceu em R$ 6,60 na integração e caiu de R$ 8,60 para R$ 8,35 no interior. Em Santa Catarina, os preços na integração mantiveram-se em R$ 6,60, mas no interior catarinense houve desvalorização de R$ 8,50 para R$ 8,25. No Paraná, o preço no mercado livre caiu de R$ 8,70 para R$ 8,30, enquanto na integração os preços seguiram em R$ 6,65.

Em outros estados, as cotações também sofreram quedas. Em Mato Grosso do Sul, o preço em Campo Grande caiu de R$ 8,30 para R$ 8,00, mantendo-se em R$ 6,60 na integração. Em Goiânia, os preços recuaram de R$ 8,60 para R$ 8,20. No interior de Minas Gerais, o preço do quilo caiu de R$ 8,90 para R$ 8,60, enquanto no mercado independente a cotação passou de R$ 9,10 para R$ 8,80. Em Mato Grosso, a cotação em Rondonópolis desvalorizou de R$ 8,35 para R$ 8,10, e na integração os preços seguiram em R$ 7,05.

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Exportações em Alta

Apesar da desaceleração no mercado interno, as exportações de carne suína “in natura” do Brasil continuam a apresentar números expressivos. Em março, o país exportou 27,944 mil toneladas, gerando uma receita de US$ 70,894 milhões (média diária de US$ 23,631 milhões). O preço médio da carne suína exportada foi de US$ 2.537,00.

Em comparação com março de 2024, houve um impressionante aumento de 164% no valor médio diário das exportações, além de um avanço de 136,5% na quantidade média diária e uma alta de 11,6% no preço médio, conforme dados divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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Mercado do trigo no Sul registra oscilações nos preços e baixa movimentação

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Panorama geral do mercado de trigo no Sul

O mercado de trigo no Sul do Brasil segue apresentando instabilidade, com flutuações nos preços e ritmo lento nas negociações. De acordo com análise da consultoria TF Agroeconômica, a movimentação nos principais estados produtores da região permanece limitada, apesar da existência de ofertas.

Rio Grande do Sul: preços futuros em queda e baixa demanda

No Rio Grande do Sul, os preços futuros do trigo voltaram a cair, com valores situados em torno de R$ 1.500 por tonelada na modalidade FOB, refletindo a baixa movimentação. O trigo branquear, por sua vez, é ofertado a R$ 1.600 FOB, mas também enfrenta ausência de demanda expressiva.

Em relação ao trigo importado, os preços variam entre US$ 285 e US$ 290 FOB no porto do Rio Grande, com o produto argentino, anteriormente ofertado a US$ 259, sendo atualmente negociado a US$ 285. Estima-se que cerca de 60 mil toneladas já tenham sido comercializadas no mercado futuro, tanto para exportação quanto para abastecimento de moinhos.

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Santa Catarina: incerteza sobre a nova safra e preços regionalizados

Em Santa Catarina, o trigo proveniente do Rio Grande do Sul atingiu cotações de até R$ 1.560 por tonelada na região leste do estado. No entanto, a indefinição quanto à nova safra tem reduzido a atividade entre compradores e vendedores.

Lotes da safra atual vêm sendo negociados pontualmente por valores entre R$ 1.400 e R$ 1.450 FOB, embora a pedida geral esteja em R$ 1.500 por tonelada. O preço das pedras apresentou elevação, alcançando R$ 78,00 por saca em Canoinhas, enquanto permaneceu estável em municípios como Chapecó e Joaçaba.

Paraná: mercado estável, mas com margens em retração

No Paraná, o cenário também é de pouca movimentação, mesmo diante de ofertas disponíveis. Compradores já abastecidos estão indicando preços de R$ 1.600 por tonelada CIF para entregas imediatas. Já os que não têm espaço para estocagem oferecem R$ 1.650 CIF para recebimentos programados entre maio e junho.

Algumas operações no mercado FOB foram registradas a R$ 1.600, com pagamento previsto para junho. O trigo importado tem sido negociado a US$ 295 CIF no porto de Paranaguá.

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Os preços da pedra no estado subiram 0,45% nesta semana, atingindo R$ 80,04 por saca, conforme dados do Departamento de Economia Rural (Deral). Apesar do aumento, o lucro médio do triticultor paranaense sofreu retração, passando de 13,39% para 8,85%, pressionado pelos custos crescentes de produção — embora o índice ainda seja considerado positivo.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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