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Dólar apresenta variações moderadas, enquanto investidores monitoram questões geopolíticas e expectativas econômicas

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Nesta terça-feira (18), o dólar segue em leve oscilação, alternando entre altas e baixas, em um dia com pouca movimentação de dados econômicos, mas com os olhos dos investidores voltados para o cenário geopolítico global. Após uma recente conversa entre os presidentes dos Estados Unidos, Donald Trump, e da Rússia, Vladimir Putin, durante a qual ambos concordaram em iniciar negociações para encerrar a guerra na Ucrânia, cresce a expectativa de um possível acordo de paz entre os países envolvidos no conflito.

No mercado doméstico, o foco permanece nos últimos indicadores econômicos do Brasil, enquanto, no exterior, os investidores aguardam a publicação, nesta quarta-feira (19), da ata da última reunião do Federal Reserve (Fed), que manteve os juros entre 4,25% e 4,50% ao ano.

Dólar e Ibovespa

Às 09h10, a moeda norte-americana apresentava uma leve alta de 0,12%, sendo negociada a R$ 5,7188. Na véspera, o dólar avançou 0,29%, fechando a R$ 5,7119, acumulando um crescimento de 0,29% na semana, mas um recuo de 2,15% no mês e uma perda de 7,57% no ano.

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O Ibovespa, por sua vez, iniciou o pregão às 10h, com uma alta de 0,26% no dia anterior, encerrando aos 128.552 pontos. O índice acumula um crescimento de 0,26% na semana, 1,91% no mês e 6,87% no ano.

Cenário econômico brasileiro

Em termos internos, o mercado segue atento ao desempenho da economia brasileira. O Índice de Atividade Econômica (IBC-BR) do Banco Central, considerado a “prévia” do Produto Interno Bruto (PIB), registrou uma expansão de 3,8% em 2024 na comparação com o ano anterior, apesar da retração de 0,70% observada em dezembro.

Para este ano, contudo, especialistas indicam uma desaceleração econômica, reflexo dos recentes aumentos da taxa Selic, que atualmente se encontra em 13,25% e pode continuar a subir nos próximos meses. Juros mais elevados tornam o crédito mais caro, o que tende a reduzir o consumo das famílias, fator crucial para o crescimento econômico.

De acordo com o Boletim Focus, relatório semanal do BC que reúne projeções do mercado financeiro, as expectativas para o PIB de 2024 foram revisadas para uma alta de 2,01%, ligeiramente abaixo da previsão anterior de 2,03%. As estimativas para a taxa Selic também indicam que os juros podem atingir 15% ao ano até o final de 2025.

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Expectativas para a inflação e metas do BC

Apesar da expectativa de juros elevados, as projeções para a inflação também foram ajustadas para cima, passando de 5,58% para 5,60% na última semana. Esse índice está acima da meta estipulada pelo Banco Central, que prevê uma inflação de 3% a partir de 2025, com uma margem de tolerância entre 1,5% e 4,5%.

O BC, dentro do regime de metas, ajusta a Selic visando manter a inflação dentro desse intervalo, considerando que o impacto total das alterações na taxa de juros leva entre seis e 18 meses para se refletir na economia. As expectativas para a inflação em 2026, por sua vez, subiram de 4,30% para 4,35%, marcando o oitavo aumento consecutivo nesse indicador.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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Cooperativa Vinícola Garibaldi Conclui Safra 2025 com Mais de 28 Milhões de Quilos de Uva

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A Cooperativa Vinícola Garibaldi concluiu o recebimento da safra de uvas de 2025, totalizando 28,2 milhões de quilos entregues por seus 470 cooperados. Este resultado marca a normalização da produção, especialmente após a quebra de 35% observada na safra de 2024. Além do volume expressivo, a qualidade das uvas também se destacou, consolidando ainda mais a posição da cooperativa como uma das principais no setor vitivinícola nacional.

A safra deste ano foi beneficiada por condições climáticas favoráveis, o que resultou em uvas com um excelente padrão de maturidade e sanidade. O enólogo Ricardo Morari afirma: “Foi uma safra de excelente qualidade, desde as variedades precoces até as últimas”. As condições climáticas, caracterizadas por pouca chuva e noites de temperatura baixa, proporcionaram uma boa amplitude térmica, o que favoreceu a maturação lenta das uvas, especialmente das variedades brancas, utilizadas na produção de espumantes. Este processo preservou a acidez e o frescor da fruta. Já as variedades tintas se beneficiaram do tempo seco e das temperaturas mais altas, que promoveram a maturação tanto dos açúcares quanto a maturação fenólica, fundamentais para a elaboração de vinhos e espumantes de alta qualidade.

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Outro ponto relevante da safra de 2025 foi a antecipação da colheita, que ocorreu cerca de 10 a 15 dias antes do período habitual. As condições climáticas favoreceram a concentração da maturação das uvas em um intervalo mais curto, o que exigiu uma colheita acelerada. “Foi uma vindima bastante desafiadora, exigindo que se colhessem grandes volumes de uva em pouco tempo”, comenta Morari.

Safra em Números

Na safra de 2025, 38% das uvas entregues pelos cooperados foram destinadas à produção de espumantes, 5% para vinhos e 57% para sucos e vinhos de mesa. Do total recebido, 48% foram uvas brancas e 52% tintas. Nos 1,2 mil hectares cultivados pelos cooperados da cooperativa, predominam as variedades Isabel, Moscato e Prosecco, que, somadas, representaram 46% do total de uvas recebidas. Outras variedades, como Trebbiano e Chardonnay, também tiveram uma presença significativa. Ao todo, a cooperativa recebeu uvas de 64 castas diferentes.

Além das variedades tradicionais, a Cooperativa Vinícola Garibaldi vem se destacando por seu pioneirismo no trabalho com uvas menos convencionais e até exóticas, com foco em microvinificações. Na safra de 2025, as variedades Irsai Oliver e Ribuele, que foram testadas nos vinhedos experimentais da cooperativa, estrearam em escala industrial, ampliando ainda mais o portfólio da cooperativa.

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Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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