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Embrapa explica quando aplicar dessecante na lavoura de soja para evitar prejuízos
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A colheita da safra 2023/24 de soja já atingiu aproximadamente 18% da área, segundo dados recentes da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Em regiões como Pará e Maranhão, alguns produtores ainda estão semeando. Nesse contexto, a dúvida dos produtores é se pode usar dessecante de grãos ou não.
Segundo Fernando Adegas, pesquisador da Embrapa Soja, há quatro aspectos importantes a serem considerados:
Primeiro, a presença de plantas daninhas. Se presentes, a dessecação é recomendada para evitar interferências na colheita e resíduos que possam comprometer a qualidade dos grãos, além de controlar pragas.
Segundo, a situação de haste verde, quando parte dos grãos está madura para colheita e outra parte permanece verde. A dessecagem nesse caso visa uniformizar as plantas, facilitando o processo de colheita.
Terceiro, a interferência climática. Se houver previsão de chuvas que possam atrapalhar a colheita, a dessecação pode antecipar a maturidade da cultura, embora não influencie diretamente na qualidade dos grãos.
Por fim, muitos produtores optam por dessecar os grãos para antecipar a colheita da soja e preparar o terreno para o plantio de outras culturas, como milho ou algodão.
Adegas ressalta a importância de realizar a dessecagem no momento adequado da soja, entre os estágios de maturação chamados técnicamente de R7.2 e R7.3. Nesses estágios, as vagens estão maduras e prontas para a colheita, garantindo a máxima produtividade e evitando perdas de rendimento.
Fonte: Pensar Agro
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Reforma Agrária: ato realizado em Tremembé reforça luta por direitos no campo
O ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), Paulo Teixeira, segue acompanhando os desdobramentos do atentado contra o Assentamento Olga Benário, ocorrido na última sexta-feira (10), em Tremembé no interior de São Paulo.
Teixeira participou, na manhã deste sábado (18), em Tremembé, do ato Por Reforma Agrária, Vida e Justiça, organizado pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), reivindicando celeridade na investigação do crime que resultou nos óbitos de Valdir do Nascimento de Jesus, de 52 anos, e Gleison Barbosa de Carvalho, de 28 anos, e deixando outros seis assentados feridos, um deles gravemente.
O ministro cobrou novamente o esclarecimento do crime pelas autoridades e reforçou o compromisso do Governo Federal em seguir trabalhando para combater a impunidade garantindo a responsabilização dos envolvidos. “Nós esperamos esclarecimentos da polícia. A sociedade brasileira não aceitará nada que não esclareça 25 pessoas cometerem um crime dessa natureza, e sabemos que muitas entidades também irão acompanhar para saber a autoria desse crime”, destacou. “A prisão desses autores vai servir para dizer ao Brasil que a reforma agraria está sendo feita e não aceitaremos qualquer resistência a ela”, completou.
Na ocasião, Teixeira também deu detalhes sobre o encontro que teve esta semana com o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, para discutir a adoção de medidas protetivas aos assentados. Ele adiantou que Lewandowski irá acionar a Polícia Federal para que acompanhe um grupo específico de combate à violência no campo. “Nós queremos aperfeiçoar os mecanismos de defesa dos assentados enquanto estiverem sendo ameaçados, além de ter maior capacidade preventiva e uma reação do Estado brasileiro para impedir ações como essa”, disse.
Após o ato, o ministro, o presidente do Incra, César Aldrighi, e a superintendente do Incra em São Paulo, Sabrina Diniz, se reuniram com os delegados da Polícia Civil, Marcos Ricardo Parra, Vinícius Garcia Vieira e Múcio Mattos Monteiro de Alvarenga, para verificar o andamento das investigações.
Assentamento Olga Benário
Criado há 19 anos, o assentamento Olga Benário tem cerca de 50 famílias que trabalham com agricultura familiar diversificada, produzindo mandioca, cana de açúcar, hortaliças, pecuária e alimentos para o mercado local e para subsistência. A produção agroecológica é destaque, com Sistemas Agroflorestais que integram hortaliças, árvores frutíferas e práticas como coleta de sementes florestais e adubação verde.
Sobre o crime
O ataque aconteceu por volta das 21h de sexta-feira passada (10), quando um grupo de homens armados invadiu o assentamento e atirou contra os moradores. O suspeito de chefiar o ataque, Antônio Martins, conhecido como “Nero do piseiro”, foi detido no sábado (11) após ser reconhecido por testemunhas. Ele passou por audiência de custódia e a Justiça decidiu mantê-lo preso por 30 dias. A polícia está à procura de outros envolvidos e já pediu a prisão de um segundo suspeito, Ítalo Rodrigues da Silva. A Justiça de São Paulo autorizou sua prisão temporária, mas o homem segue foragido.
Foto: Lucas Martins
Fonte: Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar
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