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Estiagem reduz oferta de mandioca e eleva preços de fécula e farinha

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A continuidade da estiagem nas principais regiões produtoras de mandioca afetou significativamente os trabalhos no campo na última semana, segundo o Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada). Em várias localidades, a colheita das raízes precisou ser interrompida devido à baixa umidade do solo.

Além disso, a expectativa de novas altas nos preços e a busca por maior rentabilidade levaram muitos produtores a reduzir as entregas ao mercado.

Demanda crescente impulsiona preços da matéria-prima

Apesar da oferta limitada, a procura por mandioca apresentou sinais de melhora, contribuindo para um novo impulso nos preços da raiz. A valorização reflete o equilíbrio entre a menor disponibilidade e o aumento do interesse por parte dos compradores.

Fécula de mandioca registra maior movimentação

No mercado de fécula, o volume de negócios aumentou ao longo da semana passada, com valorizações mais expressivas. Compradores demonstraram interesse em garantir estoques para os próximos meses, em meio à expectativa de preços mais altos.

Farinha de mandioca: procura supera oferta

O mercado de farinha também registrou forte aumento na demanda, com compradores buscando adquirir lotes maiores. Entretanto, devido à baixa oferta de matéria-prima e à incerteza sobre a evolução dos preços, algumas empresas optaram por limitar suas vendas, mantendo estoques controlados.

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Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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Dia de Campo da Embrapa destaca protagonismo da piscicultura de espécies nativas no Tocantins

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O Tocantins se consolida como polo estratégico da aquicultura nacional, com destaque para a produção e exportação de alevinos de espécies nativas, principalmente o Tambaqui. Um Dia de Campo promovido pela Embrapa, em parceria com a ADM, reforçou o potencial econômico e ambiental do setor e os avanços da pesquisa científica voltada à sustentabilidade da piscicultura.

Tocantins lidera produção e exportação de peixes nativos

Segundo a Associação Brasileira de Piscicultura (PeixeBR), o Tocantins produziu 18.100 toneladas de pescados em 2024, sendo 17.400 toneladas de espécies nativas, um aumento de 1,54% em relação ao ano anterior. O Tambaqui representa 48,5% da produção aquícola estadual, de acordo com o Ruraltins (Instituto de Desenvolvimento Rural do Tocantins), consolidando o estado como líder nacional na exportação de alevinos nativos para as regiões Centro-Oeste e Norte.

Pesquisa foca em eficiência produtiva e sustentabilidade

O Dia de Campo, realizado em 20 de agosto, apresentou resultados de pesquisas iniciadas em março de 2024, que analisaram o desempenho de Tambaqui e Tambatinga (híbrido entre Tambaqui e Pirapitinga) em diferentes fases de cultivo. O estudo avaliou:

  • Crescimento e rendimento zootécnico;
  • Qualidade da carne, incluindo coloração e textura;
  • Aptidão reprodutiva e resistência sanitária;
  • Planos alimentares elaborados com soluções do portfólio completo da ADM para aquicultura.
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Ricardo Garcia, gerente de aquacultura da ADM, destacou:

“A nutrição é um dos pilares fundamentais para a melhor expressão da genética, da saúde e dos índices zootécnicos. Estamos satisfeitos em apoiar este projeto da Embrapa.”

Resultados mostram vantagens e estratégias para produtores

Os pesquisadores observaram que o Tambaqui alcança até 1,5 kg mais rapidamente, reduzindo o tempo para engorda e permitindo maior retorno financeiro por ciclo, mesmo com consumo de ração superior ao híbrido. Por outro lado, o Tambatinga se mostrou eficiente para otimizar custos, consumindo menos ração para o mesmo ganho de peso.

Luciana Shiotsuki, da Embrapa Pesca e Aquicultura, ressaltou:

“A escolha entre as espécies deve considerar a demanda do mercado regional. Ciência, inovação e conservação ambiental podem caminhar juntas para gerar renda, competitividade e oportunidades para toda a cadeia aquícola brasileira.”

Tocantins reforça liderança e inovação no setor aquícola

O Dia de Campo reforçou o protagonismo do Tocantins na aquicultura nacional e evidenciou o potencial da piscicultura de espécies nativas para aliar preservação ambiental, inovação científica e geração de renda na região. Ricardo Garcia complementou:

“Os resultados demonstram o grande potencial econômico e ambiental da piscicultura de espécies nativas para o Brasil.”

Fonte: Portal do Agronegócio

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Fonte: Portal do Agronegócio

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