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FEBRE AFTOSA I Vacinação segue até quarta-feira (10) em Mato Grosso
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Os pecuaristas mato-grossenses têm até a próxima quarta-feira (10.06) para vacinar o rebanho estadual de quase 30 milhões de cabeças de gado contra a febre aftosa. De acordo com o Instituto de Defesa Agropecuária do Estado (Indea-MT), até o momento foi comunicada a imunização de 67,21% do gado em 66,93% das propriedades rurais com bovinos. Os pecuaristas devem comunicar a vacinação até 20 de junho, por e-mail ou presencialmente.
Devido à pandemia do novo coronavírus, houve adequação dos procedimentos previamente à realização desta etapa de vacinação, por meio de videoconferência entre serviço público e iniciativa privada. Também houve a descentralização dos atendimentos de forma itinerante nos assentamentos rurais e barreiras sanitárias da fronteira com a Bolívia sem prejuízo ao atendimento aos produtores rurais na unidades locais do Instituto nos municípios.
“Os dados de venda de vacinas e comunicação ao Indea-MT são avaliados diariamente e comparados ao mesmo período dos anos anteriores para entendermos o panorama e direcionar o planejamento das ações. Por exemplo, se em determinado local verificamos que produtores ainda não adquiriram vacina eles são contactados e alertados pelos servidores do Instituto”, explica Renan Tomazele, diretor técnico do Indea-MT.
Apesar de quase 90% das doses de vacina já estarem vendidas, o número ainda é baixo se comparado às comunicações feitas ao órgão estadual. Por isso, Tomazele reforça a necessidade de o pecuarista vacinar e comunicar imediatamente à unidade local. Para fazer isto, pode se dirigir pessoalmente, com todas as medidas de segurança, ou enviar um e-mail para a unidade local (clique aqui), anexando a nota fiscal de compra da vacina.
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Redução de custos impulsiona expectativas para a safra 24/25 em Mato Grosso
Em meio a um cenário desafiador marcado por preços baixos, custos elevados e margens apertadas, os produtores agrícolas de Mato Grosso encontram motivos para uma cautelosa otimismo com a divulgação dos dados recentes sobre os custos de produção para a próxima safra.
De acordo com o Instituto Matogrossense de Economia Agropecuária (IMEA), os gastos estimados para a produção da safra 2024/2025 registraram uma diminuição significativa durante o mês de março de 2024. O custo estimado para a temporada alcançou R$ 4.098,87 por hectare, apresentando uma queda de 1,25% em relação ao mês anterior. Essa redução foi impulsionada principalmente pela desvalorização de 2,54% nos preços dos fertilizantes e corretivos, aliviando um pouco a pressão financeira sobre os agricultores.
No detalhamento dos custos, o Custo Operacional Efetivo (COE) foi calculado em R$ 5.627,92 por hectare, representando uma redução mensal de 1,11%. Já o Custo Operacional Total (COT) também apresentou um recuo de 1,00% em comparação com a estimativa de fevereiro de 2024, projetado em R$ 6.233,75 por hectare.
Entretanto, apesar da queda nos custos, a análise do Ponto de Equilíbrio (PE) revela que os desafios persistem para os agricultores. Para cobrir o COE, os produtores do estado precisarão produzir, no mínimo, 57,09 sacas por hectare, enquanto para o COT, a necessidade é de pelo menos 63,24 sacas por hectare na próxima temporada. Esses números destacam a importância de uma gestão eficiente e de estratégias de produção mais assertivas para garantir a rentabilidade das operações agrícolas.
Uma consequência visível desse cenário é a redução na área ocupada com determinadas culturas. Um exemplo disso pode ser observado em Água Boa, onde houve uma queda impressionante de mais de 50% nas lavouras de milho. Na safra passada, foram plantados 58 mil hectares, enquanto para a temporada atual, a área diminuiu para 26 mil hectares. Essa redução pode refletir as decisões dos agricultores em ajustar suas estratégias de plantio frente às condições econômicas desafiadoras.
Diante desse contexto, as atenções permanecem voltadas para os investimentos dos produtores na próxima safra. As incertezas em torno dos preços, custos e condições climáticas exigem uma abordagem cuidadosa e estratégica por parte dos agricultores, que buscam equilibrar a produtividade com a sustentabilidade financeira de suas operações. A busca por eficiência e inovação se torna ainda mais crucial para enfrentar os desafios e aproveitar as oportunidades que se apresentam no setor agrícola de Mato Grosso.
Fonte: Pensar Agro
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