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Gastos com inseticidas para algodão devem subir aproximadamente 19% na safra 18/19

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O gasto com inseticidas no algodão, item mais oneroso do custo de produção, vem crescendo nas últimas safras e deve ter avanço de aproximadamente 19% na safra 2018/19, segundo o acompanhamento do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (CEPEA) para o algodão WS e GL em Mato Grosso e na Bahia.

De acordo com o levantamento de custos do Cepea, os custos com inseticidas estão com tendência de alta desde a temporada2013/14, em termos reais (deflação dos custos com IGP-DI base safra 2017/18).

Vale ressaltar que, na temporada 2014/15, o surto de Helicoverpa armigera na Bahia gerou custos exorbitantes para controle dessa praga; porém, os gastos tiveram redução significativa (voltando aos padrões normais) nas safras seguintes.

Na temporada 2016/17, especificamente, o gasto com inseticida aumentou expressivamente em MT, mesmo com a média dos preços dos insumos mais barata que na safra anterior.

Em geral, as infestações de pragas aumentaram, sendo necessárias mais aplicações de produtos específicos para o controle, especialmente de pulgões e ácaros. Naquela safra (16/17) o gasto com inseticidas se reduziu apenas no oeste baiano, devido à menor necessidade do controle de lagartas.

Quanto à temporada 2017/18, os preços dos inseticidas ao longo do ano estiveram mais baixos que nas duas últimas safras anteriores em Mato Grosso, o que levou à redução de 15% nos gastos com controle de insetos frente à temporada anterior.

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No entanto, para o controle de lagartas, houve apenas 6% de redução do gasto, devido a problemas com Spodoptera  frugiperda.

De acordo com o levantamento de campo, em safras anteriores, apenas uma aplicação específica para a lagarta era preciso em MT, enquanto na temporada 17/18 foram necessárias até seis.

No oeste baiano, o custo com o controle de lagartas teve aumento expressivo de 31% no mesmo período, enquanto os gastos com inseticidas registraram avanço de 23%.

Outro ponto de atenção está no gasto com o controle do bicudo, que desde a safra 2015/16 tem aumentado, embora os preços dos produtos tenham, em geral, caído no período seguinte. Em relação à safra 2017/18, esses custos já acumularam alta de 25% para Bahia e de 17,5% em Mato Grosso.

SAFRA 2018/19

Para a safra 2018/19 estima-se um incremento no custo com inseticidas de 19,6% na Bahia e 18,3% em Mato Grosso frente à temporada 2017/18, considerando-se apenas a variação dos preços dos inseticidas de janeiro a março de 2019 em relação ao mesmo período do ano passado, mantendo os coeficientes técnicos da lavoura em 2017/18.

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Contudo, os valores podem se modificar até o final da safra, principalmente os coeficientes técnicos da produção, visto que colaboradores apontam que as preocupações com a Spodoptera frugiperda continuam.

Além disso, o expressivo aumento da área de algodão pode dificultar ainda mais o monitoramento e o controle do bicudo. Outro ponto de preocupação está no encarecimento dos inseticidas.

De modo geral, em Mato Grosso, os preços estão em alta desde novembro/17, e o aumento acumulado até março/19 é de 26%. Na Bahia, os preços começaram a reagir em janeiro/18,  com aumento de 20% até março deste ano.

O cenário mundial de defensivos ainda aponta sustentação de alta nos preços de inseticidas em 2019, devido à menor produção da China, à matéria-prima importada mais cara e aos estoques nacionais mais enxutos.

O dólar também pode ser desfavorável nesta safra, pelo menos até o momento, em que a possível reforma da previdência mantém a previsão do Banco Central do Brasil em R$ 3,85/US$ para junho.

 

Fonte: MinutoMT com CEPEA

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Minas Gerais e Mato Grosso unem forças para impulsionar o agronegócio brasileiro

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Minas Gerais e Mato Grosso, dois estados-chave no cenário agrícola do Brasil, uniram forças para fortalecer o agronegócio. A Federação dos Engenheiros Agrônomos do Estado de Mato Grosso (Feagro-MT) e a Associação Mineira dos Engenheiros Agrônomos (SMEA) formalizaram um Acordo de Cooperação Técnica e Científica, marcando um passo significativo na promoção do desenvolvimento sustentável e na troca de conhecimentos dentro do setor.

Isan Rezende e Marcos Gervásio assinam o acordo, sob o testemunho de Lúcio Borges e Emílio Mouchrek

Este acordo não apenas visa fortalecer os debates sobre questões de interesse nacional relacionadas à engenharia agronômica, mas também incentiva a colaboração e a partilha de experiências profissionais. A ênfase recai na produção responsável de alimentos, fibras, grãos, energia e processamento agroindustrial, com um olhar atento para a sustentabilidade e a segurança alimentar.

A participação do presidente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Minas Gerais (CREA-MG), o Engenheiro Civil Marcos Gervásio, e do ex-presidente do CREA-MG, o Engenheiro Civil Lúcio Borges, destaca a importância institucional deste acordo. Ao unirem esforços, as duas entidades comprometem-se a impulsionar o avanço da profissão e do setor agropecuário em conjunto.

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O presidente da Feagro-MT, engenheiro Isan Rezende, expressa a importância estratégica desse acordo para a engenharia agronômica e para o agronegócio brasileiro. Ele enfatiza que, por meio da colaboração e da troca de conhecimentos, é possível impulsionar a produção agroindustrial de maneira sustentável, responsável e segura para a sociedade.

“Este acordo representa um marco significativo não apenas para nossos Estados, mas também para toda a comunidade agronômica e para o futuro do agronegócio brasileiro. Estamos comprometidos em fortalecer nossa profissão e impulsionar o desenvolvimento sustentável do setor, através da colaboração e troca de conhecimentos entre Minas Gerais e Mato Grosso. Acreditamos que, juntos, podemos enfrentar os desafios atuais e futuros da agricultura, promovendo práticas responsáveis que beneficiem toda a sociedade. Estou entusiasmado com as possibilidades que este acordo nos oferece e ansioso para ver os frutos dessa parceria florescerem”, comentou Rezende

“A Associação Mineira dos Engenheiros Agrônomos, sob a presidência do Mestre, Emílio Mouchrek, que celebra 90 anos de existência neste ano, desempenha um papel destacado na defesa e promoção dos interesses dos Engenheiros Agrônomos de Minas Gerais. A assinatura deste acordo promete uma sinergia ainda mais forte entre as duas associações, permitindo a realização de iniciativas conjuntas que beneficiem não apenas os profissionais da área, mas toda a sociedade, por meio de práticas sustentáveis e inovações na agronomia”, frisou Isan Rezende.

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Fonte: Pensar Agro

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