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Governo avalia manter percentual de biodiesel no diesel por mais tempo
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O Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) deve analisar, nesta terça-feira (18/2), uma proposta para manter temporariamente a mistura do biodiesel ao diesel em 14%. De acordo com o cronograma atual, esse percentual está previsto para subir para 15% a partir de 1º de março.
O reajuste da mistura entrou em discussão devido à alta nos preços do biocombustível e do óleo de soja em 2024. Diante desse cenário, parte do governo passou a defender um adiamento da elevação do percentual por um ou dois meses. A inclusão desse tema na pauta da reunião do conselho foi confirmada por fontes da Esplanada dos Ministérios e do setor produtivo.
O setor de biodiesel, por sua vez, se opõe à manutenção do percentual atual, argumentando que um eventual adiamento compromete a previsibilidade do mercado. Entidades que representam as usinas do biocombustível intensificaram as articulações com os ministros que votarão no CNPE, temendo um possível revés. O tema da inflação continua sendo uma preocupação do governo, impactando diretamente a popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
A expectativa entre representantes do setor é de que os Ministérios da Agricultura e de Minas e Energia votem contra qualquer alteração no cronograma, mantendo o aumento para 15% em março. No entanto, a equipe econômica e a Casa Civil devem divergir dessa posição, sendo favoráveis ao adiamento.
O CNPE, órgão que assessora a Presidência da República, conta com a participação de 17 ministros e do presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE). Para que a medida seja aprovada, é necessária a maioria simples dos votos.
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio

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Cooperativa Vinícola Garibaldi Conclui Safra 2025 com Mais de 28 Milhões de Quilos de Uva

A Cooperativa Vinícola Garibaldi concluiu o recebimento da safra de uvas de 2025, totalizando 28,2 milhões de quilos entregues por seus 470 cooperados. Este resultado marca a normalização da produção, especialmente após a quebra de 35% observada na safra de 2024. Além do volume expressivo, a qualidade das uvas também se destacou, consolidando ainda mais a posição da cooperativa como uma das principais no setor vitivinícola nacional.
A safra deste ano foi beneficiada por condições climáticas favoráveis, o que resultou em uvas com um excelente padrão de maturidade e sanidade. O enólogo Ricardo Morari afirma: “Foi uma safra de excelente qualidade, desde as variedades precoces até as últimas”. As condições climáticas, caracterizadas por pouca chuva e noites de temperatura baixa, proporcionaram uma boa amplitude térmica, o que favoreceu a maturação lenta das uvas, especialmente das variedades brancas, utilizadas na produção de espumantes. Este processo preservou a acidez e o frescor da fruta. Já as variedades tintas se beneficiaram do tempo seco e das temperaturas mais altas, que promoveram a maturação tanto dos açúcares quanto a maturação fenólica, fundamentais para a elaboração de vinhos e espumantes de alta qualidade.
Outro ponto relevante da safra de 2025 foi a antecipação da colheita, que ocorreu cerca de 10 a 15 dias antes do período habitual. As condições climáticas favoreceram a concentração da maturação das uvas em um intervalo mais curto, o que exigiu uma colheita acelerada. “Foi uma vindima bastante desafiadora, exigindo que se colhessem grandes volumes de uva em pouco tempo”, comenta Morari.
Safra em Números
Na safra de 2025, 38% das uvas entregues pelos cooperados foram destinadas à produção de espumantes, 5% para vinhos e 57% para sucos e vinhos de mesa. Do total recebido, 48% foram uvas brancas e 52% tintas. Nos 1,2 mil hectares cultivados pelos cooperados da cooperativa, predominam as variedades Isabel, Moscato e Prosecco, que, somadas, representaram 46% do total de uvas recebidas. Outras variedades, como Trebbiano e Chardonnay, também tiveram uma presença significativa. Ao todo, a cooperativa recebeu uvas de 64 castas diferentes.
Além das variedades tradicionais, a Cooperativa Vinícola Garibaldi vem se destacando por seu pioneirismo no trabalho com uvas menos convencionais e até exóticas, com foco em microvinificações. Na safra de 2025, as variedades Irsai Oliver e Ribuele, que foram testadas nos vinhedos experimentais da cooperativa, estrearam em escala industrial, ampliando ainda mais o portfólio da cooperativa.
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio
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