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JBS Transforma 36 Milhões de Litros de Óleo Usado em Biodiesel com o Programa Óleo Amigo

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O programa Óleo Amigo, idealizado pela JBS, atingiu em 2024 a marca de 11 milhões de litros de óleo de cozinha usado coletados, representando um crescimento de 154% em comparação ao ano anterior. A expansão da iniciativa para Curitiba foi um dos principais fatores que impulsionaram esse aumento. A Biopower, subsidiária da JBS responsável pela produção de biodiesel, utiliza o óleo coletado como insumo, consolidando o programa como uma importante estratégia de economia circular. Desde sua criação, em 2016, o programa já recolheu 36 milhões de litros de óleo, contribuindo para a correta destinação desse resíduo.

Ao longo de sua trajetória, o Óleo Amigo resultou na preservação de impressionantes 900 bilhões de litros de água, volume equivalente ao abastecimento de 36 milhões de caminhões-pipa com capacidade de 25 mil litros. Este montante seria suficiente para abastecer a cidade de São Paulo por cerca de um ano e oito meses. Em 2024, o projeto preservou sozinho 278 bilhões de litros de água, reforçando o impacto ambiental positivo gerado pela ação.

“Promover a educação ambiental e a economia circular é uma forma de cuidar do ecossistema de maneira integrada. Estamos combatendo a poluição e conscientizando sobre o descarte responsável do óleo, o que reflete diretamente nos números alcançados. Estamos semeando mudanças que beneficiarão a sociedade como um todo”, comenta Alexandre Pereira, diretor comercial da Biopower.

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Atualmente, o Óleo Amigo está presente nas cidades de Lins (SP), Curitiba (PR) e Campo Verde (MT), e impacta mais de 90 municípios nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Mato Grosso e Santa Catarina, com um alcance de mais de 10 milhões de pessoas. Além dos benefícios ambientais, o programa gera fontes de renda para os parceiros locais, como escolas e estabelecimentos comerciais, e auxilia na redução das despesas municipais com saneamento básico, diminuindo a necessidade de limpeza nas redes de esgoto.

A iniciativa também se destaca pela sua atuação educativa, promovendo atividades que envolvem crianças e incentivam a destinação correta do óleo. Aquários são usados para demonstrar o impacto do óleo na água, bloqueando a passagem do oxigênio e prejudicando o ecossistema aquático. Desde 2016, mais de 45 mil estudantes, de mais de 600 escolas e instituições, foram diretamente impactados pelo programa.

“Investimos em palestras e workshops porque acreditamos que a educação é fundamental para a transformação. Nosso objetivo é criar multiplicadores da mensagem ambiental e levar o conhecimento a toda a sociedade”, afirma Pereira.

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A coleta de óleo é prática e acessível: interessados podem agendar a retirada por meio de contato via WhatsApp ou e-mail. O serviço atende a bares, restaurantes, escolas e outros estabelecimentos geradores de óleo, sendo realizado por caminhões e carros da empresa.

“O Óleo Amigo demonstra como ações simples podem gerar um grande impacto ambiental, educando a sociedade e contribuindo para o reaproveitamento de recursos essenciais para o nosso planeta”, conclui o diretor comercial.

Dentro do conceito de economia circular, a JBS também utiliza 99% de cada bovino processado, aproveitando os resíduos para a fabricação de produtos como couro, colágeno, gelatinas, sabonetes, entre outros. No caso das aves e suínos, esse percentual chega a 94%, mostrando o compromisso da empresa com a sustentabilidade em toda a sua cadeia produtiva.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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Preços do trigo no Brasil sobem, mas cotações externas recuam, aponta relatório do Itaú BBA

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Aumento dos preços no mercado doméstico

O relatório Agro Mensal, divulgado pela Consultoria Agro do Itaú BBA, revela que, no Brasil, os preços do trigo apresentaram alta devido ao volume limitado de cereal disponível na entressafra. No Rio Grande do Sul, a saca de 60 kg foi negociada, em média, a R$ 72,56 em março, o que representa um aumento de 6,0% em relação a fevereiro. No Paraná, onde a escassez de grãos foi ainda maior devido à quebra de safra, o preço subiu 5,3%, fechando a R$ 77,21 por saca.

Impacto das importações e escassez interna

Com o estoque interno escasso, as importações de trigo aumentaram para garantir o abastecimento do mercado nacional, especialmente a partir da Argentina. O Brasil registrou, no fechamento do trimestre, o maior volume de importação desde 2008, somando 1,9 milhão de toneladas. Apesar da escassez, as negociações foram pontuais, com produtores preferindo manter seus estoques, enquanto os moinhos adotaram uma postura cautelosa, adquirindo apenas o necessário. Além disso, o custo do frete também aumentou devido à demanda gerada pela colheita da soja.

Oscilações nos preços externos

No mercado internacional, as cotações do trigo oscilaram, mas registraram queda média entre março e o início de abril. O contrato de maio de 2025 para o trigo soft na bolsa de Chicago caiu 5,9% em março e 0,4% até o dia 15 de abril, fechando a USD 545. Os fatores que contribuíram para essa desvalorização incluem a guerra comercial, períodos de alta do dólar e negociações sobre o fim do conflito entre Rússia e Ucrânia.

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Fatores que sustentaram altas momentâneas

Embora, na média, os preços tenham registrado queda, alguns momentos de alta ocorreram devido à redução nas exportações da Rússia, preocupações climáticas no Hemisfério Norte e enfraquecimento do dólar. Além disso, a projeção do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) sobre a redução da área plantada em 2025 também contribuiu para a elevação dos preços.

Perspectivas para as importações

Com a oferta interna de trigo de qualidade restrita, as importações do cereal devem continuar fortes nos próximos meses. As incertezas em torno dos impactos da guerra comercial ainda persistem, mas a manutenção das tarifas para a China pode tornar o trigo dos EUA mais competitivo.

Considerando o baixo volume interno de trigo até o início da próxima safra (setembro/outubro), os preços no Brasil tendem a se alinhar à paridade de importação. A produção argentina, mais robusta nesta safra, deve continuar abastecendo o mercado brasileiro, com uma demanda firme, especialmente devido à redução da oferta russa.

Perspectivas para a safra brasileira e o clima nos EUA

O plantio de trigo no Brasil se inicia na segunda quinzena de abril, com maior intensidade entre maio e junho. As estimativas preliminares da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) indicam uma redução na área plantada para a safra 2025/26, devido à concorrência com o milho e às perdas causadas por condições climáticas desfavoráveis nas safras anteriores.

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Nos Estados Unidos, o clima seco tem dificultado o desenvolvimento da safra de inverno. O percentual de lavouras classificadas como boas ou excelentes caiu de 48% para 47%, conforme relatório do USDA divulgado em 14 de abril, contra 55% no mesmo período de 2024. O comportamento do mercado continuará a depender das condições climáticas e do desenvolvimento da safra até a colheita, prevista para junho.

Implicações da guerra comercial para os preços futuros

Os efeitos da guerra comercial no mercado de trigo ainda são incertos. Caso os Estados Unidos deixem de vender para a China, seus estoques podem aumentar, o que forçaria os EUA a buscar novos mercados para escoar sua produção. No entanto, as mudanças nesse cenário podem ocorrer rapidamente, dependendo dos avanços nas negociações.

Expectativa para o mercado doméstico

Em vista da escassez interna e do fortalecimento das importações, as cotações do trigo devem seguir firmes no mercado doméstico. No entanto, as margens da indústria de moagem podem continuar pressionadas devido à dificuldade de repassar os custos do grão para os preços da farinha.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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