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Mapa integra debate sobre segurança alimentar e comércio justo na AgriZone

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A relação entre segurança alimentar e comércio internacional esteve no centro do painel “Segurança Alimentar e Comércio Justo: um novo pacto global pela sustentabilidade”, realizado nesta sexta-feira (14), na AgriZone, durante a COP 30. Promovido pela Women Inside Trade (WIT), o debate reuniu especialistas para analisar como regras comerciais equilibradas, baseadas em ciência e previsíveis , podem ampliar o acesso aos alimentos e fortalecer sistemas produtivos sustentáveis. O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) foi representado por Andrea Moura, coordenadora-geral de Sustentabilidade e Regulação da Secretaria de Comércio e Relações Internacionais.

Andrea destacou que a segurança alimentar depende diretamente do fluxo eficiente e justo do comércio internacional. Segundo ela, países com excedente de produção, como o Brasil, desempenham papel decisivo no abastecimento global, especialmente em cenários de crise climática e volatilidade econômica. “O comércio é o caminho que permite que nossa oferta chegue a regiões que precisam dos nossos produtos. Para isso, precisamos de relações previsíveis, pautadas em ciência e amparadas nas regras multilaterais e acordos das quais somos signatários”, afirmou.

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O painel trouxe diferentes visões sobre os desafios para construir esse novo pacto global, abordando questões como transparência, harmonização regulatória, confiança entre países e apoio ao desenvolvimento sustentável. A discussão ressaltou que um comércio mais justo depende tanto da redução de barreiras indevidas quanto da valorização das práticas produtivas que conciliam eficiência e responsabilidade ambiental.

Andrea reforçou que o Brasil tem se destacado pelo compromisso com a sustentabilidade, elemento central para ampliar parcerias comerciais e fortalecer a credibilidade internacional do país. “Nossa sustentabilidade é o alicerce para alcançar o comércio justo que buscamos. Isso nos permite contribuir com soluções concretas para a segurança alimentar global”, disse.

A coordenadora-geral da SCRI avalia que o diálogo é indispensável. “Foi uma discussão rica, com diferentes perspectivas e experiências. Mostrar o que cada país faz e construir pontes é fundamental para avançarmos nesse pacto global pela agricultura sustentável”, finalizou.

Informações à imprensa
[email protected]

Fonte: Ministério da Agricultura e Pecuária

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Brasil lança a maior trilha sinalizada da América Latina na COP30

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Em um momento simbólico para o turismo de base comunitária amazônico, o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) e o Ministério do Turismo (Mtur) oficializaram, nesta sexta-feira (14/11), no estande “Conheça o Brasil”, na Zona Verde da COP30, em Belém (PA), a Trilha Amazônia Atlântica. A rota, com 468 quilômetros, consolida-se como um instrumento estratégico para aproximar conservação ambiental, turismo sustentável e valorização cultural no Pará.

O percurso pode ser realizado a pé, de bicicleta ou a cavalo, ligando florestas, estradas de terra, os Campos Naturais Bragantinos e o litoral amazônico — região que abriga a maior área contínua de manguezais do planeta. Ao conectar áreas protegidas, patrimônios históricos e comunidades tradicionais, a trilha se torna um modelo de integração entre natureza, cultura e desenvolvimento territorial.

Durante o lançamento, a secretária nacional de Biodiversidade, Florestas e Direitos dos Animais do MMA, Rita Mesquita, também ressaltou o papel das trilhas de longo curso na valorização dos modos de vida locais. “Cada trecho dessa rota expressa a relação das comunidades com o território e evidencia como iniciativas de base comunitária podem conservar paisagens e promover identidade cultural”. Rita destacou ainda que as trilhas são democráticas e acessíveis, permitindo que cada pessoa contribua para fortalecer a relação entre sociedade e natureza, um princípio fundamental para o MMA.

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Já a ministra do Turismo em exercício, Ana Carla Lopes, enfatizou que a rota é resultado direto da mobilização das comunidades locais. “A trilha nasceu da força do território e da dedicação das pessoas que nele vivem, consolidando um sonho construído ao longo de cinco anos e guiado por uma visão: trilhas conservam, não desmatam”.

Um dos fundadores da iniciativa, o presidente da Rede Brasileira de Trilhas de Longo Curso e Conectividade, Júlio Meyer, lembrou que o projeto começou como uma proposta voluntária e hoje se transforma em quase 500 quilômetros de trajeto sinalizado, sustentado por uma ampla rede de empreendedores e parceiros.

O presidente do Ideflor-Bio, Nilson Pinto, ressaltou o caráter cultural da rota ao lembrar que ela já vem sendo utilizada por romeiros do Círio de Nazaré que partem de municípios como Viseu, Bragança e Capanema. “A trilha, que também serve aos festejos de São Benedito, transforma caminhos religiosos em experiências mais seguras e próximas da natureza”.

A diretora substituta de Criação e Manejo de Unidades de Conservação do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Carla Guaitanele, reforçou que a iniciativa materializa uma política pública essencial: integrar pessoas, territórios e unidades de conservação. “A Rede Nacional de Trilhas se fortalece justamente quando nasce das comunidades e dos territórios onde se desenvolve”.

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A cerimônia contou ainda com a participação do presidente da Trilha Amazônia Atlântica, Bruno Borges, além de lideranças comunitárias envolvidas na construção e no manejo da rota.

A trilha é composta por sete segmentos distribuídos entre 17 municípios e atravessa 13 áreas protegidas, entre elas sete unidades de conservação e seis territórios quilombolas históricos. O trajeto parte do centro histórico de Belém, passa por parques urbanos, trechos de mata e comunidades rurais, segue pela centenária Estrada Belém–Bragança e avança pelos Campos Naturais Bragantinos até chegar a Viseu, na divisa com o Maranhão. O percurso se encerra no mirante da Serra do Piriá, com vista para a imensidão da Floresta Amazônica.

Assessoria Especial de Comunicação Social do MMA
[email protected]
(61) 2028-1227/1051
Acesse o Flickr do MMA

Fonte: Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima

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