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Mercado fecha a semana com estabilidade e baixa liquidez

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Ao longo do mês de janeiro, o mercado do boi gordo apresentou firmeza nos preços, impulsionado pelo bom ritmo de escoamento da carne bovina na primeira quinzena. Esse fator favoreceu reajustes moderados na arroba e sustentou uma tendência de alta gradual ao longo do período.

No entanto, na segunda metade do mês, a demanda enfraquecida e a postura mais cautelosa das indústrias frigoríficas limitaram novos avanços nos preços. Esse comportamento reflete um padrão sazonal comum ao período, em que o mercado tende a perder força após as compras mais aquecidas do início do mês.

Na semana que passou o mercado físico do boi gordo fechou com poucos negócios, refletindo uma oferta reduzida de animais para abate e uma demanda que segue em ritmo mais lento na segunda quinzena do mês. Apesar da menor disponibilidade de gado terminado, o consumo contido tem impedido altas expressivas nos preços da arroba.

Segundo dados do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), o Indicador do boi gordo em São Paulo fechou a R$ 326,00/@ no dia 30 de janeiro, registrando leve alta de 0,2% na comparação semanal. No acumulado do mês, a valorização foi de 2,7%. Já no mercado atacadista, a carcaça casada bovina teve recuo de 2,9% na semana, sendo cotada a R$ 22,70/kg no atacado paulista.

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A expectativa para o curto prazo é de estabilidade nos preços da arroba, mas a chegada do início de mês pode trazer maior movimentação no consumo e sustentar reajustes positivos.

Na B3, o mercado futuro do boi gordo segue como uma ferramenta essencial para mitigação de riscos e garantia de margens atrativas. A diferença de preços entre os contratos de maio e outubro chama atenção, considerando o histórico dos últimos anos.

Nos últimos 10 anos, a média dessa diferença foi de R$ 6,96/@. Nos últimos 5 anos, o valor subiu para R$ 8,93/@ e, nos últimos 3 anos, para R$ 7,29/@. Já no cenário atual, os contratos de maio estão precificados a R$ 313,95/@, enquanto outubro apresenta R$ 335,00/@, uma diferença de R$ 21,05/@, bem acima da média histórica.

Esse comportamento pode indicar que maio está subprecificado ou que outubro está superprecificado. De qualquer forma, a venda de outubro a R$ 335/@ representa uma alternativa interessante para quem busca maior previsibilidade e segurança nas operações.

Cotações regionais da arroba do boi gordo

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Os preços médios da arroba do boi gordo a prazo, segundo o Cepea, foram:

  • São Paulo: R$ 329,10
  • Goiás: R$ 306,25
  • Minas Gerais: R$ 314,71
  • Mato Grosso do Sul: R$ 312,95
  • Mato Grosso: R$ 322,42

No atacado, os preços da carne bovina seguem firmes, com expectativa de alta no curto prazo devido à recomposição dos estoques entre atacado e varejo, favorecida pela entrada dos salários na economia.

Entre os cortes, os dianteiros e a ponta de agulha apresentam maior potencial de valorização, acompanhando a demanda da população que ainda enfrenta restrições financeiras.

As cotações atuais são:

  • Quarto traseiro: R$ 25,00/kg
  • Quarto dianteiro: R$ 18,50/kg
  • Ponta de agulha: R$ 17,80/kg

A tendência para fevereiro, segundo o Cepea,  é de maior firmeza nos preços da arroba e da carne bovina, à medida que a reposição entre elos da cadeia avança e a demanda se fortalece com o passar das semanas.

Fonte: Pensar Agro

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Cooperativa Vinícola Garibaldi Conclui Safra 2025 com Mais de 28 Milhões de Quilos de Uva

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A Cooperativa Vinícola Garibaldi concluiu o recebimento da safra de uvas de 2025, totalizando 28,2 milhões de quilos entregues por seus 470 cooperados. Este resultado marca a normalização da produção, especialmente após a quebra de 35% observada na safra de 2024. Além do volume expressivo, a qualidade das uvas também se destacou, consolidando ainda mais a posição da cooperativa como uma das principais no setor vitivinícola nacional.

A safra deste ano foi beneficiada por condições climáticas favoráveis, o que resultou em uvas com um excelente padrão de maturidade e sanidade. O enólogo Ricardo Morari afirma: “Foi uma safra de excelente qualidade, desde as variedades precoces até as últimas”. As condições climáticas, caracterizadas por pouca chuva e noites de temperatura baixa, proporcionaram uma boa amplitude térmica, o que favoreceu a maturação lenta das uvas, especialmente das variedades brancas, utilizadas na produção de espumantes. Este processo preservou a acidez e o frescor da fruta. Já as variedades tintas se beneficiaram do tempo seco e das temperaturas mais altas, que promoveram a maturação tanto dos açúcares quanto a maturação fenólica, fundamentais para a elaboração de vinhos e espumantes de alta qualidade.

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Outro ponto relevante da safra de 2025 foi a antecipação da colheita, que ocorreu cerca de 10 a 15 dias antes do período habitual. As condições climáticas favoreceram a concentração da maturação das uvas em um intervalo mais curto, o que exigiu uma colheita acelerada. “Foi uma vindima bastante desafiadora, exigindo que se colhessem grandes volumes de uva em pouco tempo”, comenta Morari.

Safra em Números

Na safra de 2025, 38% das uvas entregues pelos cooperados foram destinadas à produção de espumantes, 5% para vinhos e 57% para sucos e vinhos de mesa. Do total recebido, 48% foram uvas brancas e 52% tintas. Nos 1,2 mil hectares cultivados pelos cooperados da cooperativa, predominam as variedades Isabel, Moscato e Prosecco, que, somadas, representaram 46% do total de uvas recebidas. Outras variedades, como Trebbiano e Chardonnay, também tiveram uma presença significativa. Ao todo, a cooperativa recebeu uvas de 64 castas diferentes.

Além das variedades tradicionais, a Cooperativa Vinícola Garibaldi vem se destacando por seu pioneirismo no trabalho com uvas menos convencionais e até exóticas, com foco em microvinificações. Na safra de 2025, as variedades Irsai Oliver e Ribuele, que foram testadas nos vinhedos experimentais da cooperativa, estrearam em escala industrial, ampliando ainda mais o portfólio da cooperativa.

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Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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