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Paraná retoma exportações de carne de frango para a China e reforça liderança no setor

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Paraná lidera produção nacional de frango

O Paraná manteve sua posição de líder na produção de carne de frango no segundo trimestre de 2025, com 558,6 milhões de aves abatidas, representando 34,1% da produção nacional no período. Santa Catarina (13,7%) e Rio Grande do Sul (11,4%) completam o pódio, reforçando a força da região Sul no setor avícola.

A recente reabertura do mercado chinês, anunciada em 7 de novembro, é considerada positiva para o Estado, já que a China é responsável por 10% a 12% das compras de frango paranaense, especialmente de cortes menos consumidos internamente, como pés e cartilagens.

“A China reconhece a sanidade agropecuária do Brasil, em especial do Paraná, que é o maior produtor do País. O impacto é muito positivo, principalmente porque ela compra produtos que não têm grande demanda interna”, destaca Marcio Nunes, secretário estadual da Agricultura e Abastecimento.

Impacto econômico das exportações para a China

Em 2024, o Paraná exportou 280,5 mil toneladas de carne de frango para a China, gerando US$ 695,46 milhões, o que representou 12,9% das exportações estaduais de frango no período, totalizando 2,17 milhões de toneladas e US$ 4,03 bilhões em receita.

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Entre janeiro e outubro de 2025, mesmo com a suspensão temporária das exportações, o Paraná enviou 1,73 milhão de toneladas de carne de frango ao mercado internacional, gerando US$ 3,07 bilhões, sendo a China um dos principais destinos.

“A reabertura do mercado chinês é excelente para o Paraná. Fortalece a confiança internacional na qualidade da avicultura brasileira e gera oportunidades de exportação, renda e desenvolvimento regional”, afirma Alexandre Monteiro, analista da Gerência de Desenvolvimento Técnico da Ocepar.

Linha do tempo: suspensão e retomada das exportações

A China havia suspendido temporariamente as importações brasileiras em maio de 2025, após a confirmação do primeiro caso de influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP) em Montenegro (RS).

Após a conclusão das medidas sanitárias e desinfecção da granja, o Brasil manteve o status de país livre de IAAP a partir de 18 de junho, permitindo a retomada das exportações. Atualmente, apenas o Canadá mantém suspensão total das importações de carne de aves do Brasil.

Controle sanitário e monitoramento no Paraná

O Paraná reforça o controle da doença por meio da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), que realiza:

  • Capacitação de fiscais e assistentes de defesa agropecuária;
  • Vigilância sanitária em mais de 300 propriedades;
  • Atendimento rápido em menos de 12 horas em casos suspeitos;
  • Monitoramento de aves migratórias no litoral;
  • Disseminação de informações sobre cuidados aos proprietários.

“O Estado mantém rigoroso controle sanitário para evitar a entrada do vírus e garantir a sanidade das aves”, afirma Priscila Cavalheiro Marcenovicz, técnica do Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria de Agricultura e Abastecimento.

Fonte: Portal do Agronegócio

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Fonte: Portal do Agronegócio

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Brasil compartilha experiências em economia circular e sistemas integrados de produção durante a COP30

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As soluções que unem produtividade, conservação ambiental e inclusão dos pequenos produtores foram tema do painel internacional “Circularity in Integrated Production Systems: Case Studies from South America and Europe”, realizado nesta quarta-feira (12), na COP30, em Belém (PA). Promovido pelo James Hutton Institute (JHI), o encontro reuniu representantes do Brasil, Uruguai, Argentina, Alemanha, Holanda, Itália e Reino Unido para discutir experiências em economia circular e sistemas integrados de produção.

Representando o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), Clecivaldo de Sousa Ribeiro, diretor do Departamento de Desenvolvimento das Cadeias Produtivas e de Indicações Geográficas, destacou as ações do Brasil voltadas à sustentabilidade e à valorização dos pequenos produtores rurais.

“O Mapa tem um protagonismo muito grande nesse tema, com o Plano ABC+, que orienta a agricultura de baixa emissão de carbono, e com a Plataforma Brasil Mais Sustentável, que fomenta o uso de práticas sustentáveis e a qualificação das propriedades rurais, com foco nas exportações de produtos de origem responsável”, afirmou Clecivaldo Ribeiro.

Durante o painel, foram comparadas as experiências brasileiras e escocesas em sistemas integrados de produção, como a Integração Lavoura-Pecuária (ILP), a Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF) e os Sistemas Agroflorestais (SAFs). Esses modelos, além de promoverem eficiência produtiva, contribuem para a redução das emissões e a diversificação econômica no campo.

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“Enquanto o grande produtor já tem estrutura para adotar a ILP e a ILPF, o pequeno produtor precisa de apoio técnico e financeiro para adaptar esses sistemas à sua realidade. É isso que temos buscado fomentar com políticas públicas e cooperação internacional”, explicou Ribeiro.

Informações à imprensa
[email protected]

Fonte: Ministério da Agricultura e Pecuária

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