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PM reforça patrulhamento rural com o fim do vazio sanitário da soja em Mato Grosso

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Com o término do período de vazio sanitário da soja em Mato Grosso, a Polícia Militar, por meio do patrulhamento rural intensifica, a partir desta semana, o policiamento ostensivo e a fiscalização para prevenir crimes de roubos e furtos de defensivos, insumos e maquinários nas propriedades rurais.

Em Rondonópolis, o programa Patrulha Rural da PM reforça as ações com visitação em fazendas e áreas de plantio para garantir a segurança de 328 áreas cadastradas junto à polícia na região.

Para este período, a PM vem mobilizando mais de 350 policiais militares que passam a reforçar ainda mais as ações de policiamento ostensivo em mais de 15 mil propriedades rurais de Mato Grosso.

Desde quinta-feira (17), produtores rurais estão autorizados a plantar soja no Estado; já que encerrou os três meses do período de vazio sanitário, iniciado em junho deste ano.
O comandante da 14º Companhia Independente de Força Tática, tenente-coronel Gleber Candido explica que as ações de segurança pública no campo visam inibir os roubos de defensivos agrícolas, tendo em vista o aumento da circulação e armazenamento de tais produtos nas propriedades.

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“O desenvolvimento dos meios de comunicação entre a comunidade rural e a polícia, possibilita a diminuição do tempo de resposta e o auxílio das ferramentas de inteligência para tomada de decisão nas ações de segurança, bem como o desenvolvimento de estratégias regionais de cerco e contenção para repressão de ilícitos. Em 2020 foi possível alcançar importantes resultados, tal qual a redução de mais de 20% de furtos em propriedades rurais”, conta o tenente-coronel.

De março a 4 de abril, a PM prendeu 14 pessoas envolvidas em quadrilhas especializadas em roubos e furtos de defensivos agrícolas em Mato Grosso. As ações de repressão à prática criminosa ocorrem nas cidades de Rondonópolis, Primavera do Leste e Vera. Mais de 150 galões e centenas de fardos de produtos líquido, granulado e em pó foram recuperados pelos policiais militares. Treze armas de fogo foram apreendidas nestas diligências com os suspeitos.

“O policiamento rural nunca parou, mas neste período reforçamos com medidas simples e eficazes como o contato direto com a PM por meio de aplicativos, grupos de mensagens que recebem solicitações, respondem dúvidas e denúncias relativas à segurança”, destaca o comandante da Força Tática de Rondonópolis, Gleber Candido.

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O uso de tecnologias como GPS e aplicativos de celular são grandes aliados que auxiliam os policiais militares a agirem rápido; detendo as quadrilhas em flagrante e recuperando os defensivos agrícolas e os maquinários dos produtores rurais.

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Redução de custos impulsiona expectativas para a safra 24/25 em Mato Grosso

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Em meio a um cenário desafiador marcado por preços baixos, custos elevados e margens apertadas, os produtores agrícolas de Mato Grosso encontram motivos para uma cautelosa otimismo com a divulgação dos dados recentes sobre os custos de produção para a próxima safra.

De acordo com o Instituto Matogrossense de Economia Agropecuária (IMEA), os gastos estimados para a produção da safra 2024/2025 registraram uma diminuição significativa durante o mês de março de 2024. O custo estimado para a temporada alcançou R$ 4.098,87 por hectare, apresentando uma queda de 1,25% em relação ao mês anterior. Essa redução foi impulsionada principalmente pela desvalorização de 2,54% nos preços dos fertilizantes e corretivos, aliviando um pouco a pressão financeira sobre os agricultores.

No detalhamento dos custos, o Custo Operacional Efetivo (COE) foi calculado em R$ 5.627,92 por hectare, representando uma redução mensal de 1,11%. Já o Custo Operacional Total (COT) também apresentou um recuo de 1,00% em comparação com a estimativa de fevereiro de 2024, projetado em R$ 6.233,75 por hectare.

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Entretanto, apesar da queda nos custos, a análise do Ponto de Equilíbrio (PE) revela que os desafios persistem para os agricultores. Para cobrir o COE, os produtores do estado precisarão produzir, no mínimo, 57,09 sacas por hectare, enquanto para o COT, a necessidade é de pelo menos 63,24 sacas por hectare na próxima temporada. Esses números destacam a importância de uma gestão eficiente e de estratégias de produção mais assertivas para garantir a rentabilidade das operações agrícolas.

Uma consequência visível desse cenário é a redução na área ocupada com determinadas culturas. Um exemplo disso pode ser observado em Água Boa, onde houve uma queda impressionante de mais de 50% nas lavouras de milho. Na safra passada, foram plantados 58 mil hectares, enquanto para a temporada atual, a área diminuiu para 26 mil hectares. Essa redução pode refletir as decisões dos agricultores em ajustar suas estratégias de plantio frente às condições econômicas desafiadoras.

Diante desse contexto, as atenções permanecem voltadas para os investimentos dos produtores na próxima safra. As incertezas em torno dos preços, custos e condições climáticas exigem uma abordagem cuidadosa e estratégica por parte dos agricultores, que buscam equilibrar a produtividade com a sustentabilidade financeira de suas operações. A busca por eficiência e inovação se torna ainda mais crucial para enfrentar os desafios e aproveitar as oportunidades que se apresentam no setor agrícola de Mato Grosso.

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Fonte: Pensar Agro

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