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Preço do enxofre dispara mais de 130% em 2025 e pressiona custos de fertilizantes
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Escalada histórica dos preços internacionais
Segundo análise de Jeferson Souza, analista de inteligência de mercado, o enxofre iniciou 2025 cotado a US$ 180 por tonelada no mercado CFR Brasil, comparado a cerca de US$ 100/tonelada em janeiro de 2024. Na última semana, algumas ofertas chegaram a US$ 440/tonelada, um aumento superior a 130% no acumulado do ano.
Oferta reduzida impulsiona disparada
O aumento dos preços é explicado, em parte, pelo desequilíbrio entre oferta e demanda. A Rússia, tradicional exportadora, reduziu significativamente a produção após paradas em unidades da Gazprom, transformando-se de exportadora a importadora. Essa mudança gerou escassez no Mar Báltico e no Mar Negro, desestabilizando o mercado global.
Impacto direto na indústria de fertilizantes
O enxofre é fundamental para a produção de ácido sulfúrico, utilizado na conversão da rocha fosfática em fósforo assimilável pelas plantas. Com o encarecimento do insumo, fertilizantes como SSP, TSP, MAP e DAP têm seus custos de produção elevados, pressionando as margens da indústria e podendo refletir nos preços para os agricultores.
Perspectivas para a próxima safra
Segundo Souza, o acompanhamento do mercado é estratégico: “Nosso objetivo é entender os reais impactos disso para a cadeia. Em Mato Grosso, por exemplo, o estado já adquiriu cerca de 20% das necessidades de fertilizantes para 2026/27”.
O cenário reforça a necessidade de planejamento antecipado e estratégias de compra para minimizar os efeitos da volatilidade do mercado internacional do enxofre.
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio
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Brasil compartilha experiências em economia circular e sistemas integrados de produção durante a COP30
As soluções que unem produtividade, conservação ambiental e inclusão dos pequenos produtores foram tema do painel internacional “Circularity in Integrated Production Systems: Case Studies from South America and Europe”, realizado nesta quarta-feira (12), na COP30, em Belém (PA). Promovido pelo James Hutton Institute (JHI), o encontro reuniu representantes do Brasil, Uruguai, Argentina, Alemanha, Holanda, Itália e Reino Unido para discutir experiências em economia circular e sistemas integrados de produção.
Representando o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), Clecivaldo de Sousa Ribeiro, diretor do Departamento de Desenvolvimento das Cadeias Produtivas e de Indicações Geográficas, destacou as ações do Brasil voltadas à sustentabilidade e à valorização dos pequenos produtores rurais.
“O Mapa tem um protagonismo muito grande nesse tema, com o Plano ABC+, que orienta a agricultura de baixa emissão de carbono, e com a Plataforma Brasil Mais Sustentável, que fomenta o uso de práticas sustentáveis e a qualificação das propriedades rurais, com foco nas exportações de produtos de origem responsável”, afirmou Clecivaldo Ribeiro.
Durante o painel, foram comparadas as experiências brasileiras e escocesas em sistemas integrados de produção, como a Integração Lavoura-Pecuária (ILP), a Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF) e os Sistemas Agroflorestais (SAFs). Esses modelos, além de promoverem eficiência produtiva, contribuem para a redução das emissões e a diversificação econômica no campo.
“Enquanto o grande produtor já tem estrutura para adotar a ILP e a ILPF, o pequeno produtor precisa de apoio técnico e financeiro para adaptar esses sistemas à sua realidade. É isso que temos buscado fomentar com políticas públicas e cooperação internacional”, explicou Ribeiro.
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