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Reajuste nas tarifas de energia pode pressionar preços dos alimentos

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Além dos desafios já enfrentados pelo setor agropecuário, como o alto custo dos insumos e a desvalorização de alguns produtos, os produtores rurais podem ter que lidar com um novo fator de pressão: o reajuste nas contas de energia elétrica. A decisão da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), anunciada em 25 de fevereiro, determina que os novos contratos de 19 concessionárias, a serem renovados entre 2025 e 2031, incluam melhorias na infraestrutura da rede elétrica para aumentar a segurança diante de eventos climáticos extremos. No entanto, os custos dessas obras serão repassados à população.

Para o coordenador da Comissão Técnica de Política Agrícola da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (Faesp), Cássio Leme, a medida é inaceitável. Segundo ele, o ônus dessas melhorias deveria ser das concessionárias e não dos consumidores, especialmente dos pequenos produtores rurais, que já trabalham com margens reduzidas. “Esse custo adicional inevitavelmente será repassado ao preço final dos alimentos. A Aneel deveria ter exigido essas mudanças ao longo dos anos, em vez de agora transferir a conta para o consumidor. O fornecimento de energia em São Paulo, por exemplo, já é precário, com oscilações constantes que prejudicam os equipamentos no campo”, afirmou.

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Como alternativa, muitos produtores têm investido em energia solar fotovoltaica para reduzir custos e garantir um fornecimento mais estável. Ainda assim, mesmo gerando sua própria energia, precisam arcar com a tarifa mínima cobrada pelas distribuidoras. “Hoje, toda a estrutura do agronegócio depende de energia confiável, e essa oscilação coloca em risco a produção”, destacou Leme.

O presidente da Faesp, Tirso Meirelles, também criticou a decisão da Aneel, argumentando que a falta de fiscalização nos contratos anteriores resultou no repasse de um custo que deveria ter sido assumido pelas próprias concessionárias. “Os contratos de concessão têm validade de 30 anos, e não é aceitável que os consumidores arquem com investimentos que já deveriam ter sido realizados. No campo, a energia é essencial para a produção, especialmente na irrigação, que tem garantido safras recordes nos últimos anos”, explicou.

Meirelles ressaltou ainda que a decisão pode ir contra os esforços do governo para reduzir o custo dos alimentos. “Imputar essa despesa ao produtor rural é um contrassenso. Se queremos alimentos mais baratos, não podemos sobrecarregar quem os produz. As concessionárias assumiram um compromisso ao firmar seus contratos e devem cumprir com essas melhorias sem transferir a conta para a população”, concluiu.

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Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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Rotas cervejeiras impulsionam o turismo gastronômico em Curitiba e região metropolitana

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Destaque para Curitiba e sua Rota Cervejeira

A capital paranaense é um dos principais centros do turismo cervejeiro do país, com a Rota Cervejeira de Curitiba oferecendo um itinerário que atravessa 17 bairros e reúne mais de 20 pubs, bares e microcervejarias. O projeto conecta turistas, entusiastas e profissionais ao universo das cervejas artesanais produzidas localmente. Criado em 2024 pela Associação das Microcervejarias do Paraná (Procerva), o roteiro conta com o apoio do Governo do Estado, por meio da Secretaria do Turismo (Setu-PR) e do programa Viaje Paraná.

Pinhais fortalece o setor com a Rota da Cerveja Artesanal

Na Região Metropolitana, o município de Pinhais também se destaca com a Rota da Cerveja Artesanal. O percurso integra sete empreendimentos e representa uma alternativa atrativa a apenas 10 quilômetros do Centro de Curitiba e 18 quilômetros do Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais.

Segundo Irapuan Cortes, diretor-presidente do Viaje Paraná, a valorização dos atrativos locais contribui para a regionalização do turismo. “Municípios que não têm grande apelo turístico podem transformar sua cultura em novos produtos, como as rotas cervejeiras. O visitante que conhece Curitiba pode facilmente estender o passeio a Pinhais e ainda explorar outros pontos como o Caminho do Vinho, em São José dos Pinhais”, destacou.

Segunda edição do tour cervejeiro de Pinhais

Como parte da iniciativa, a cidade realiza no próximo sábado (26) a segunda edição do Tour da Rota da Cerveja Artesanal, com inscrições abertas a partir do meio-dia desta quinta-feira (24). Organizado pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Inovação (Semde) e pelo Departamento de Turismo, o passeio é gratuito e tem duração aproximada de quatro horas.

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O tour é realizado por meio da Linha Turismo de Pinhais e inclui visitas às cervejarias Yellow Bird, Way Beer e Rubira. Além disso, haverá paradas no Parque das Águas – onde está localizada a escultura do Caneco, símbolo da rota – e no Bosque Municipal. A primeira edição do passeio ocorreu em abril, levando 25 pessoas às cervejarias Coice da Mula, Lobos e Ovelha. A expectativa é que o evento passe a integrar mensalmente o calendário turístico da cidade.

Pinhais: pequeno em território, grande em cerveja

Apesar de ser o menor município do Paraná em extensão territorial, com cerca de 60 km², Pinhais tem se destacado como polo cervejeiro desde a promulgação da Lei Municipal nº 1834, em 2017, que instituiu a Rota da Cerveja Artesanal. A iniciativa atraiu novos investimentos e fortaleceu a economia local.

“Além de atrair visitantes, as cervejarias geram emprego e renda. A rota tornou-se um produto turístico relevante, somando cultura, história, gastronomia e qualidade”, explica Fabiana Moraes, diretora do Departamento de Turismo do município.

Heineken e Foz do Iguaçu também entram na rota do turismo cervejeiro

Em 2024, a gigante Heineken também investiu no turismo cervejeiro com a criação da experiência Inside the Star, oferecida em sua unidade em Ponta Grossa, nos Campos Gerais. A planta paranaense é a maior produtora de Heineken e Heineken 0.0 da marca no Brasil e, junto com a fábrica de Jacareí (SP), é uma das únicas do país a oferecer esse tipo de visita guiada.

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Outro exemplo vem do Oeste paranaense, em Foz do Iguaçu. A cervejaria 277 Craft Beer recebeu destaque nacional ao conquistar a medalha de prata na 4ª Copa Cerveja Brasil, promovida pela Associação Brasileira de Cerveja Artesanal (Abracerva), realizada em São Paulo. O rótulo premiado, Canoa Quebrada, representou uma entre as mais de mil amostras inscritas por 135 cervejarias do país.

Desde 2019, as cervejarias paranaenses já conquistaram mais de 240 medalhas em premiações nacionais, como o Festival Brasileiro da Cerveja – o maior do segmento no Brasil – segundo dados da Procerva.

Setor em expansão: Paraná entre os líderes nacionais

De acordo com a Associação Brasileira de Bebidas (Abrabe), o Paraná se destaca como um dos estados com maior número de cervejarias registradas no país. Em 2024, são mais de 170 estabelecimentos no setor, com uma produção anual estimada em 7,8 milhões de litros.

Esse crescimento reforça a importância das rotas cervejeiras como estratégia para fortalecer o turismo, gerar emprego e valorizar os produtos locais, consolidando o Paraná como uma referência nacional no setor.

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Fonte: Portal do Agronegócio

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