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Soja inicia pregão em Chicago com leves baixas; mercado monitora clima na América do Sul
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Os contratos futuros da soja abriram o pregão desta terça-feira (18) na Bolsa de Chicago registrando leves quedas, após a pausa para o feriado do Dia do Presidente nos Estados Unidos. Por volta das 8h20 (horário de Brasília), as cotações recuavam entre 3 e 3,50 pontos nos principais vencimentos, com o contrato para maio sendo negociado a US$ 10,49 por bushel, enquanto o de julho era cotado a US$ 10,64 por bushel.
O mercado retorna suas operações com foco nas condições climáticas da América do Sul, fator determinante para a conclusão da safra 2024/25. No Brasil, além das questões climáticas, os agentes de mercado também observam com atenção a logística e o escoamento da nova produção, que enfrenta atrasos na colheita, mas apresenta sinais de recuperação gradual.
“A colheita da soja avança bem em todos os estados brasileiros, mas os embarques seguem abaixo do esperado”, afirma Eduardo Vanin, analista de mercado da Agrinvest Commodities.
Na Argentina, o último final de semana trouxe alívio para os produtores com a ocorrência de chuvas significativas nas principais regiões agrícolas do país. No entanto, as previsões climáticas indicam uma nova onda de calor e escassez de precipitações nos próximos dias, o que pode comprometer parte do potencial produtivo das lavouras.
O Crop Tour Argentina 2025, realizado pelo portal Notícias Agrícolas em parceria com o Grupo Labhoro, já registra perdas nas lavouras das províncias de Buenos Aires e Santa Fé, evidenciando os impactos das condições climáticas adversas.
Paralelamente, os investidores acompanham atentamente os desdobramentos das políticas tarifárias do ex-presidente Donald Trump, bem como os reflexos das relações comerciais entre China e Estados Unidos no mercado da soja e seus derivados. A demanda chinesa pela oleaginosa segue em pauta, uma vez que o país ainda enfrenta limitações na oferta interna, além do monitoramento do comportamento do dólar, fator essencial para a competitividade do grão no mercado global.
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio

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Cooperativa Vinícola Garibaldi Conclui Safra 2025 com Mais de 28 Milhões de Quilos de Uva

A Cooperativa Vinícola Garibaldi concluiu o recebimento da safra de uvas de 2025, totalizando 28,2 milhões de quilos entregues por seus 470 cooperados. Este resultado marca a normalização da produção, especialmente após a quebra de 35% observada na safra de 2024. Além do volume expressivo, a qualidade das uvas também se destacou, consolidando ainda mais a posição da cooperativa como uma das principais no setor vitivinícola nacional.
A safra deste ano foi beneficiada por condições climáticas favoráveis, o que resultou em uvas com um excelente padrão de maturidade e sanidade. O enólogo Ricardo Morari afirma: “Foi uma safra de excelente qualidade, desde as variedades precoces até as últimas”. As condições climáticas, caracterizadas por pouca chuva e noites de temperatura baixa, proporcionaram uma boa amplitude térmica, o que favoreceu a maturação lenta das uvas, especialmente das variedades brancas, utilizadas na produção de espumantes. Este processo preservou a acidez e o frescor da fruta. Já as variedades tintas se beneficiaram do tempo seco e das temperaturas mais altas, que promoveram a maturação tanto dos açúcares quanto a maturação fenólica, fundamentais para a elaboração de vinhos e espumantes de alta qualidade.
Outro ponto relevante da safra de 2025 foi a antecipação da colheita, que ocorreu cerca de 10 a 15 dias antes do período habitual. As condições climáticas favoreceram a concentração da maturação das uvas em um intervalo mais curto, o que exigiu uma colheita acelerada. “Foi uma vindima bastante desafiadora, exigindo que se colhessem grandes volumes de uva em pouco tempo”, comenta Morari.
Safra em Números
Na safra de 2025, 38% das uvas entregues pelos cooperados foram destinadas à produção de espumantes, 5% para vinhos e 57% para sucos e vinhos de mesa. Do total recebido, 48% foram uvas brancas e 52% tintas. Nos 1,2 mil hectares cultivados pelos cooperados da cooperativa, predominam as variedades Isabel, Moscato e Prosecco, que, somadas, representaram 46% do total de uvas recebidas. Outras variedades, como Trebbiano e Chardonnay, também tiveram uma presença significativa. Ao todo, a cooperativa recebeu uvas de 64 castas diferentes.
Além das variedades tradicionais, a Cooperativa Vinícola Garibaldi vem se destacando por seu pioneirismo no trabalho com uvas menos convencionais e até exóticas, com foco em microvinificações. Na safra de 2025, as variedades Irsai Oliver e Ribuele, que foram testadas nos vinhedos experimentais da cooperativa, estrearam em escala industrial, ampliando ainda mais o portfólio da cooperativa.
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio
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