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Stara fecha parceria com Starlink e leva internet de alta velocidade ao campo brasileiro
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A Stara, referência em tecnologia agrícola, anunciou uma parceria inédita com a Starlink para ampliar o acesso à internet de alta velocidade nas lavouras brasileiras. A iniciativa marca a empresa como a primeira fabricante de máquinas agrícolas da América do Sul a oferecer conectividade via satélite diretamente em seus equipamentos.
Inovação em Agricultura de Precisão
Pioneira na Agricultura de Precisão no Brasil, a Stara tem sua trajetória ligada à inovação. A integração da internet da Starlink às máquinas agrícolas representa mais um passo no fortalecimento do setor, permitindo o uso pleno das tecnologias embarcadas, como monitoramento em tempo real, telemetria e sistemas de sincronização.
Segundo a empresa, a novidade foi anunciada durante as comemorações de seus 65 anos de história, consolidando seu posicionamento visionário no mercado.
Benefícios da conectividade no campo
Com a internet de baixa latência e alta velocidade da Starlink, produtores terão acesso a dados de forma mais rápida e confiável, mesmo em áreas rurais remotas. Essa conectividade promete:
- Melhorar o desempenho das máquinas em tempo real;
- Potencializar serviços já disponíveis, como Conecta, Telemetria, Syncro e Monitoramento de Máquinas;
- Otimizar a gestão agrícola e a tomada de decisão;
- Aumentar a produtividade e eficiência no campo.
Para o diretor-presidente da Stara, Átila Stapelbroek Trennepohl, a iniciativa representa um marco comparável ao impacto da chegada da internet urbana há 25 anos.
Lançamento previsto para 2026
A partir do primeiro semestre de 2026, os autopropelidos da Stara poderão sair de fábrica equipados com kits Starlink, levando a conectividade via satélite diretamente para as lavouras.
Com a novidade, a Stara reforça seu compromisso em oferecer soluções personalizadas, seguras e eficientes, alinhadas às necessidades do agronegócio brasileiro.
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio

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Greening atinge quase metade das laranjeiras no cinturão citrícola, mas avanço da doença perde força

O mais recente levantamento do Fundecitrus aponta que 47,6% das laranjeiras do cinturão citrícola de São Paulo e Triângulo/Sudoeste Mineiro estão contaminadas pelo greening em 2025. Apesar da alta, a progressão da doença apresentou desaceleração pelo segundo ano seguido, sinalizando avanços no manejo e maior conscientização dos citricultores.
Crescimento da doença desacelera pelo segundo ano
Em comparação a 2024, quando a incidência era de 44,3%, houve avanço de 7,4%. O índice, porém, mostra ritmo bem menor do que em anos anteriores: 16,5% entre 2023 e 2024 e 55,9% entre 2022 e 2023.
De acordo com o pesquisador do Fundecitrus, Renato Bassanezi, o resultado está relacionado a medidas de prevenção, como escolha de áreas de menor risco para novos plantios, retomada da eliminação de árvores jovens doentes seguida de replantio e o controle mais eficiente do psilídeo, inseto transmissor da bactéria.
Incidência por idade dos pomares
Os dados revelam que a doença afeta principalmente árvores mais velhas:
- Acima de 10 anos: 58,43% contaminadas;
- Entre 6 e 10 anos: 57,79%;
- Entre 3 e 5 anos: 39,18%;
- De 0 a 2 anos: 2,72%.
Nos pomares mais jovens, houve queda expressiva da incidência: redução de 54,1% no grupo de 0 a 2 anos e de 17,1% no grupo de 3 a 5 anos. Para o diretor-executivo do Fundecitrus, Juliano Ayres, os produtores estão mais conscientes da importância de proteger as plantas novas.
Quase 100 milhões de árvores estão contaminadas
O estudo estima que cerca de 100 milhões de árvores, de um total de 209 milhões, estejam infectadas. A progressão da doença é favorecida por fatores como altas populações de psilídeo, permanência de plantas doentes nos pomares e clima ameno em 2024, que estimulou a multiplicação da bactéria.
Mesmo com redução de 41% na população do psilídeo em 2024, resultado do uso de rotação de inseticidas, aplicação de caulim e pulverizações mais eficazes, os níveis do inseto ainda permanecem de quatro a nove vezes superiores ao período anterior a 2020.
Severidade e queda de frutos preocupam produtores
A severidade média da doença — medida pela porcentagem da copa das árvores com sintomas — subiu de 18,7% em 2024 para 22,7% em 2025, quarto aumento consecutivo.
Essa piora já impacta a produção. A queda de frutos provocada pelo greening saltou de 3,1% na safra 2021/22 para 9,1% na safra 2024/25, representando mais da metade de todas as laranjas que caíram antes da colheita.
Regiões mais afetadas pela doença
Entre as 12 regiões do cinturão citrícola, seis apresentam incidência acima de 60%. Os maiores índices estão em:
- Limeira (79,9%);
- Porto Ferreira (70,6%);
- Avaré (69,2%);
- Duartina (62,7%);
- Brotas (60,8%).
Já Votuporanga (3,1%) e o Triângulo Mineiro (0,3%) continuam sendo as regiões com menor incidência, praticamente estáveis em relação ao ano anterior.
Estratégias regionais de manejo
O Fundecitrus reforça que o manejo deve ser adaptado ao cenário de cada região. Nas áreas de alta incidência, a recomendação é manter o controle rigoroso do psilídeo, caso as árvores doentes não sejam erradicadas. Já em áreas com baixa incidência, a eliminação imediata das plantas infectadas é considerada fundamental para conter a expansão da doença.
“Os dados mostram que o pacote de controle funciona quando aplicado de forma completa e rigorosa. Não existe meio termo com o greening”, afirma Juliano Ayres, diretor-executivo do Fundecitrus.
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio
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