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Workshop apoiado pelo Ministério da Pesca e Aquicultura e CNPq fortalece o trabalho da mulher na mariscagem do Nordeste

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Entre os dias 19 e 21 deste mês, aconteceu o 1º Workshop da RedeMaris, uma rede de pesquisa colaborativa sobre mariscagem sustentável no Nordeste do Brasil, evento que reuniu marisqueiras, pescadoras artesanais, pesquisadores e gestores públicos na Universidade Federal Rural do Semi-Árido (Ufersa), a fim de discutir os desafios da mariscagem e sugerir soluções sustentáveis para o setor. O encontro, que surge de um projeto de pesquisa aprovado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e pelo Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA), abrange 67 pesquisadores e representantes de nove estados do Nordeste.

Segundo a coordenadora-geral de Assistência Técnica e Extensão Pesqueira do MPA, Martilene Rodrigues de Lima, o evento revela a potencialidade do trabalho das mulheres marisqueiras. “É importante dizer que as marisqueiras, há muito tempo, almejam ser reconhecidas e visibilizadas, tanto nas suas atividades, quanto no que elas produzem. Essa ação será um pontapé inicial para esse reconhecimento, pois será feito o diagnóstico da atividade delas e da importância das mulheres nessa atividade, tendo como resultado a construção de políticas públicas para a mariscagem”, aborda.

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Martilene também contou que novos encontros e projetos virão pela frente. “Haverá conversas com as comunidades que irão realizar as próximas capacitações, e junto com as marisqueiras, começaremos a produzir as pesquisas. A partir desse projeto elas vão sair da invisibilidade e, com certeza, a produção será reconhecida e valorizada”, completa.

O projeto RedeMaris – Conectando Saberes para o Desenvolvimento Sustentável da Mariscagem no Nordeste do Brasil – foi contemplado pela chamada CNPq/MPA Nº 14/2024Diagnóstico da Atividade de Mariscagem nas Regiões Norte e Nordeste do Brasil, realizado pelo MPA e o CNPq, com a finalidade de incentivar projetos de pesquisa que contribuem para a elaboração de diagnóstico da atividade de mariscagem, nas Regiões Norte e Nordeste, destacando os aspectos ecológicos e socioeconômicos, a agregação de valor ao produto final e a importância da participação da mulher nessa atividade.

Fonte: Ministério da Pesca e Aquicultura

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Cooperativa Vinícola Garibaldi Conclui Safra 2025 com Mais de 28 Milhões de Quilos de Uva

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A Cooperativa Vinícola Garibaldi concluiu o recebimento da safra de uvas de 2025, totalizando 28,2 milhões de quilos entregues por seus 470 cooperados. Este resultado marca a normalização da produção, especialmente após a quebra de 35% observada na safra de 2024. Além do volume expressivo, a qualidade das uvas também se destacou, consolidando ainda mais a posição da cooperativa como uma das principais no setor vitivinícola nacional.

A safra deste ano foi beneficiada por condições climáticas favoráveis, o que resultou em uvas com um excelente padrão de maturidade e sanidade. O enólogo Ricardo Morari afirma: “Foi uma safra de excelente qualidade, desde as variedades precoces até as últimas”. As condições climáticas, caracterizadas por pouca chuva e noites de temperatura baixa, proporcionaram uma boa amplitude térmica, o que favoreceu a maturação lenta das uvas, especialmente das variedades brancas, utilizadas na produção de espumantes. Este processo preservou a acidez e o frescor da fruta. Já as variedades tintas se beneficiaram do tempo seco e das temperaturas mais altas, que promoveram a maturação tanto dos açúcares quanto a maturação fenólica, fundamentais para a elaboração de vinhos e espumantes de alta qualidade.

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Outro ponto relevante da safra de 2025 foi a antecipação da colheita, que ocorreu cerca de 10 a 15 dias antes do período habitual. As condições climáticas favoreceram a concentração da maturação das uvas em um intervalo mais curto, o que exigiu uma colheita acelerada. “Foi uma vindima bastante desafiadora, exigindo que se colhessem grandes volumes de uva em pouco tempo”, comenta Morari.

Safra em Números

Na safra de 2025, 38% das uvas entregues pelos cooperados foram destinadas à produção de espumantes, 5% para vinhos e 57% para sucos e vinhos de mesa. Do total recebido, 48% foram uvas brancas e 52% tintas. Nos 1,2 mil hectares cultivados pelos cooperados da cooperativa, predominam as variedades Isabel, Moscato e Prosecco, que, somadas, representaram 46% do total de uvas recebidas. Outras variedades, como Trebbiano e Chardonnay, também tiveram uma presença significativa. Ao todo, a cooperativa recebeu uvas de 64 castas diferentes.

Além das variedades tradicionais, a Cooperativa Vinícola Garibaldi vem se destacando por seu pioneirismo no trabalho com uvas menos convencionais e até exóticas, com foco em microvinificações. Na safra de 2025, as variedades Irsai Oliver e Ribuele, que foram testadas nos vinhedos experimentais da cooperativa, estrearam em escala industrial, ampliando ainda mais o portfólio da cooperativa.

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Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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