BALCÃO DE NEGÓCIOS
Ex-ministro da educação é preso pela PF por ações ilegais no MEC
A Operação investiga o balcão de negócios montado por pastores, também preso, dentro da pasta comandada pelo ex-ministro.
BRASIL & MUNDO

A Polícia Federal prendeu nesta quarta o ex-ministro da Educação Milton Ribeiro, alvo de investigações por corrupção na liberação de verbas do ministério a partir de um esquema de tráfico de influência envolvendo pastores evangélicos.
As ordens judiciais foram emitidas pela 15ª Vara Federal Criminal da Seção Judiciária do Distrito Federal, após declínio de competência à primeira instância. A investigação corre sob sigilo. O mandado contra Ribeiro é de prisão preventiva.
Agentes cumprem mandados de busca e apreensão em endereços de Ribeiro e dos pastores Arilton Moura e Gilmar Santos, apontados como lobistas que atuavam no MEC. Santos e Moura também foi preso.
São cumpridos 13 mandados de busca e apreensão e cinco mandados de prisão nos estados de Goiás, São Paulo, Pará e Distrito Federal, além de medidas cautelares diversas como proibição de contatos entre os investigados e envolvidos.
Batizada de “Acesso Pago”, a ação investiga a prática de tráfico de influência e corrupção para a liberação de recursos públicos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação, vinculado ao Ministério da Educação.
“A investigação iniciou-se com a autorização do STF em razão do foro privilegiado de um dos investigados. Com base em documentos, depoimentos e Relatório Final da Investigação Preliminar Sumária da Controladoria-Geral da União reunidos no inquérito policial, foram identificados possíveis indícios de prática criminosa para a liberação das verbas públicas”, diz a PF.
O crime de tráfico de influência está previsto no artigo 332 do Código Penal, com pena prevista de 2 a 5 anos de reclusão. São investigados também fatos tipificados como crime de corrupção passiva (2 a 12 anos de reclusão), prevaricação (3 meses a 1 ano de detenção) e advocacia administrativa (1 a 3 meses), todos previstos no Código Penal.

BRASIL & MUNDO
Terremoto mata mais de mil pessoas no Afeganistão
A magnitude do tremor não foi muito alta, mas a região onde ocorreu é uma área extremamente montanhosa e com aldeias em condições precárias.

Um terremoto de magnitude 5,9 matou mais de 1.000 pessoas no leste do Afeganistão nesta quarta-feira (22), segundo autoridades locais. Ao menos outras 1.500 pessoas ficaram feridas.
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Localização do tremor, que foi sentido na capital Cabul, no vizinho Paquistão e até na Índia.
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Vilarejo parcialmente em ruínas por conta do terremoto que atingiu o leste do Afeganistão, em 22 de junho de 2022. — Foto: Bakhtar via AFP
O USGS, que monitora tremores em todo o mundo em tempo real, registrou magnitude 5,9. Já o Departamento Meteorológico do vizinho Paquistão afirmou que o tremor atingiu magnitude 6,1.
Em ambos os casos, a magnitude não é considerada muito alta, e o que explica o grande número de mortos é a região onde o tremor ocorreu, uma área extremamente montanhosa e com muitas aldeias em condições precárias.
Também por isso, houve um salto no número de mortos entre o primeiro balanço, quando se falava de 280 mortos, e no segundo, quando as autoridades já registravam 920 vítimas fatais.
No terceiro, a contagem já passava de mil, e as autoridades dizem que ainda há muitos vilarejos onde as forças de resgate ainda não conseguiram chegar.
“O número de mortos provavelmente aumentará, pois algumas das aldeias estão em áreas remotas nas montanhas e levará algum tempo para coletar detalhes”, disse um porta-voz do Ministério do Interior.
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Casa destruída em área montanhosa atingida por terremoto no leste do Afeganistão, em 22 de junho de 2022. — Foto: Bakhtar via AFP
O governo do Afeganistão já fala em risco de desastre humanitário. O desastre ocorre em um momento em que o Afeganistão enfrenta uma grave crise econômica, desde que o Talibã assumiu o poder em agosto do ano passado quando as forças internacionais lideradas pelos EUA estavam se retirando após duas décadas de guerra.
“Pedimos às agências de ajuda que proporcionem assistência imediata às vítimas do terremoto para evitar um desastre humanitário”, afirmou o vice-porta-voz do governo, Bilal Karimi. Ele indicou que várias casas foram destruídas e muitas pessoas estão presas nos destroços.
A maioria das mortes confirmadas ocorreu na província afegã oriental de Paktika, onde 255 pessoas foram mortas e mais de 200 ficaram feridas, disse Salahuddin Ayubi, funcionário do Ministério do Interior.
Na província de Khost, 25 pessoas morreram e 90 foram levadas ao hospital. As autoridades lançaram uma operação de resgate e helicópteros estão sendo usados para alcançar os feridos e levar suprimentos médicos e alimentos.
Papa lamenta mortes

Em audiência semanal do Vaticano, o Papa Francisco se manifestou sobre o terremoto.
“Nas últimas horas, um terremoto causou danos extensivos no Afeganistão. Eu expresso minha simpatia com os feridos e os afetados pelo tremor, e rezo em particular para aqueles que perderam suas vidas e suas famílias. Espero que, com a ajuda de todos, o sofrimento do povo afegão seja aliviado”, declarou o pontífice.
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