Com equilíbrio e sensatez, o governador, Mauro Mendes (DEM), fez um desabafo nesta segunda-feira (22), quanto a proposta do presidente Jair Bolsonaro de zerar os impostos que incidem sobre os combustíveis, o que fatalmente abalaria as finanças públicas dos estados, e por gravidade, a dos municípios também. “Eu não quero entrar aqui em uma polêmica com o nosso presidente Jair Bolsonaro. Mas veja bem: no ano passado o Governo Federal fechou o ano com o maior rombo da história do Brasil, com mais de R$ 700 bilhões de déficit, ficou devendo porque teve que ir a banco pegar dinheiro emprestado. O problema é que o Governo Federal pode fazer isso, governos dos estados e municipais não podem. Então ele gasta, faz o que acha que deve e o que o Congresso autoriza fazer, e se falta dinheiro ele faz algumas assinaturas lá, emite título e emite dívida para outros pagarem”, asseverou Mendes. Em tempo: o chefe do Executivo assumiu o Governo em janeiro de 2019 em uma situação financeira caótica. Devia mais de R$ 4 bilhões na praça, salários atrasados e o estado não tinha a menor condição de realizar investimentos. Com coragem e gestão, Mauro inverteu o jogo e hoje, reequilibrado, o Tesouro fará o maior investimento da história, aplicando mais de R$ 9 bilhões em obras públicas.