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Governo fortalece apicultura de MT com entrega de 6 mil caixas de mel a produtores

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O Governo de Mato Grosso, por meio da Secretaria de Estado de Agricultura Familiar (Seaf), iniciou projeto para incentivar a ampliação da atividade apícola no Estado. O Programa MT Produtivo-Apicultura prevê disponibilizar 6 mil caixas de mel a agricultores familiares e indígenas de todas as regiões do Estado em 2021.

Produção de mel pode chegar a 651 toneladas de mel/ano

A expectativa é de que Mato Grosso salte das atuais 471 toneladas de mel/ano para 651 t/a. O que representaria um aumento de quase 40% na produção melífera, uma vez que cada caixa deverá produzir anualmente uma média de 30 quilos de mel. O Estado ocupa atualmente o 14º lugar na produção nacional de mel.

Em uma primeira etapa, 1,5 mil caixas serão entregues aos apicultores. Neste mês de janeiro, 100 caixas de mel já foram distribuídas para produtores dos municípios de Santo Antônio do Leverger, Poconé, Barão de Melgaço e Confresa. As caixas foram montadas com madeira apreendida em fiscalizações realizadas pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) e construídas pelos reeducandos da Fundação Nova Chance.

“Nesse último município inclusive haverá a participação da comunidade indígena no nosso trabalho de fortalecimento da apicultura, e também iremos agregar nossa ação com indígenas da região do Xingu e comunidades quilombolas”, explica o secretário de Estado de Agricultura Familiar, Silvano Amaral.

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Essas caixas me ajudarão a recuperar os enxames perdidos

Ele acrescenta ainda que os beneficiados com as caixas de mel já atuam na atividade apícola, porém com baixa produção ou para consumo próprio.

O apicultor Adauto Guimarães Pimenta, que possui caixas de colmeia na região pantaneira, foi um dos que receberam caixas de colmeia e avalia a ação como um apoio necessário pelo momento difícil que ele e outros da região estão enfrentando.

“Essas caixas me ajudarão a recuperar os enxames perdidos. Estou ansioso para a chegada da próxima florada e torcendo para que a vegetação pantaneira se recupere o quanto antes”, diz o apicultor, que viu reduzir 70% da sua produção no ano passado.

R$ 265 milhões em agricultura familiar

Os investimentos na apicultura fazem parte do programa Mais MT, que nos próximos anos destina R$ 185 milhões somente para as ações do programa MT Produtivo, para aquisição de equipamentos e maquinários, implantação da assistência técnica on-line, apoio às cadeias produtivas e ampliação dos canais comerciais. No total, o Mais MT investirá R$ 265 milhões em agricultura familiar e regularização fundiária em 4 anos.

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Segundo o superintendente de Agricultura Familiar da Seaf, George Lima, todas as regiões do Estado serão contempladas e o critério de escolha para o repasse das caixas priorizará povos indígenas, comunidades tradicionais, assentados, com aptidão, capacidade de investimento para a atividade melífera, ligados a entidades ligados a agricultura familiar e que estejam em áreas propícias para a atividade.

“A nossa exigência é de que eles se comprometam em aceitar as orientações técnicas que serão repassadas para melhor resultado da coleta do mel”, comenta George Lima.

Ele explica ainda que esses investimentos irão não somente aumentar a renda dos produtores familiares, mas também ajudar no equilíbrio e sustentabilidade do meio ambiente.

“A produção de mel exige a manutenção das florestas em pé e a conservação dos recursos hídricos, pois as abelhas necessitam das floradas e de água, o que no final essa atividade promove uma inclusão econômica sustentável”, acrescenta George Lima.

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Abril deve ter queda no trigo e na soja, mas aumento no farelo, prevê Anec

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As exportações brasileiras de grãos em abril devem apresentar um cenário misto, com queda no trigo e na soja em grão, enquanto o farelo de soja registra um aumento expressivo. Segundo projeções da Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (ANEC), o volume de trigo embarcado no mês deve totalizar 110.592 mil toneladas, significativamente inferior às 176.556 toneladas exportadas em abril de 2023. Já para a soja em grão, a estimativa é de 13.744 milhões de toneladas, representando uma ligeira queda em relação às 14.046 milhões de toneladas exportadas no mesmo período do ano passado.

A queda nas exportações de trigo é atribuída principalmente à menor disponibilidade do cereal no mercado interno, em decorrência da safra colhida no final do ano passado ter sido menor que a do ano anterior. Além disso, a forte demanda internacional por trigo, impulsionada pela guerra na Ucrânia, direcionou parte da produção brasileira para o mercado interno, a fim de atender à demanda doméstica e garantir a segurança alimentar do país.

A ligeira queda nas exportações de soja em grão em abril também se deve à menor disponibilidade do produto no mercado interno, em consequência da safra colhida no início do ano ter apresentado um volume inferior ao do ano passado. Apesar disso, o setor ainda se encontra em um momento favorável, com preços no mercado internacional em alta e demanda aquecida, principalmente da China, principal destino das exportações brasileiras de soja.

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Em contraste com o trigo e a soja em grão, o farelo de soja deve registrar um aumento expressivo nas exportações em abril. A ANEC estima que o volume embarcado no mês alcance 2.581 milhões de toneladas, um aumento significativo em relação às 1.742 mil toneladas exportadas em abril de 2023. Esse crescimento é impulsionado pela forte demanda internacional por farelo de soja, utilizado na alimentação animal, em um momento em que a produção de carne no mundo está em expansão.

Na semana encerrada em 13 de abril, o Brasil exportou 2.951 milhões de toneladas de soja em grão. No entanto, para o período entre 14 e 20 de abril, a ANEC não prevê embarques desse produto. Já para o farelo de soja, as exportações na última semana atingiram 371.202 mil toneladas, e a previsão para esta semana é de cerca de 683.710 mil toneladas.

As perspectivas para as exportações brasileiras de grãos nos próximos meses são positivas. A demanda internacional por alimentos deve se manter aquecida, impulsionada pelo crescimento da população mundial e pela elevação da renda em países em desenvolvimento. Além disso, a guerra na Ucrânia pode abrir novas oportunidades para o Brasil, que se consolida como um dos principais fornecedores de grãos para o mercado global.

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O mercado brasileiro de grãos apresenta um cenário dinâmico, com diferentes produtos com performances distintas. Apesar da queda nas exportações de trigo e soja em grão em abril, o setor ainda se encontra em um momento favorável, com o farelo de soja registrando um aumento expressivo nas exportações. As perspectivas para os próximos meses são positivas, com a expectativa de que a demanda internacional por alimentos continue aquecida, beneficiando o agronegócio brasileiro.

Fonte: Pensar Agro

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