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Ministério fixa padrões visuais de qualidade para frutas, legumes e verduras

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O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) fixou os padrões visuais de qualidade para 17 produtos hortícolas. Os padrões estabelecem os requisitos para que uma fruta, legume ou verdura seja considerada própria para o consumo. O objetivo é auxiliar o consumidor a identificar esses produtos, assim como os fiscais.

Os padrões foram criados em conjunto com a Ceagesp de São Paulo e a Embrapa Hortaliças.

Os padrões cumprem a Instrução Normativa MAPA nº 69/2018 e estabelecem que os produtos devem estar: inteiros, limpos, firmes, sem pragas visíveis a olho nu, fisiologicamente desenvolvidos ou com maturidade comercial. Não podem: ter odores estranhos, estar excessivamente maduros ou passados, apresentar danos profundos, ter podridões, estar desidratados, murchos ou congelados.

Os primeiros hortícolas com padrão visual definido são: abacate, alface, banana, batata, caqui, laranja, mamão, manga, melão, melancia, maçã, uva, morango, nectarina, pêssego, tangerina e tomate.

Frutas natalinas

Os padrões já valem para as frutas natalinas importadas para as festas de final de ano, ou seja, não podem estar amassadas, podres, não desenvolvidos ou apresentar outros problemas. Os produtos que não obedeceram aos requisitos poderão ser rechaçados nos pontos de entrada do país. Os auditores fiscais federais agropecuários estão autorizados a abrir caixas, por amostragem, para verificar a qualidade.

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Os fiscais agropecuários passam por capacitação para identificar os produtos que estiverem fora dos padrões de qualidade estabelecidos pela IN 69.

Referência para mercado internacional

Nesta semana, uma equipe do Ministério e da Ceagesp está no Espírito Santo obtendo as imagens que serão referência para o padrão de qualidade do mamão. Posteriormente, este referencial da fruta será disponibilizado para a Organização de Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), que usará as imagens para o padrão visual de comercialização da fruta no mercado internacional.

Frutas para exportação

As frutas de exportação devem atender os padrões exigidos pela OCDE, dentro do chamado Programa de Frutas e Hortaliças.

As normas facilitam o comércio internacional de frutas e hortaliças por meio da harmonização das normas internacionais de comercialização. Adicionalmente, o programa visa facilitar o reconhecimento mútuo das inspeções pelos países participantes, com aceitação internacional dos certificados de qualidade emitidos.

No caso do Brasil, o padrão visual para a certificação de frutas destinadas à exportação se dará de forma voluntária, conforme interesse do exportador ou exigência do país importador.

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Segundo o Coordenador-Geral de Qualidade Vegetal do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal (Dipov), Hugo Caruso, os países importadores são bastante exigentes. “Eles têm pessoal treinado para não deixar ingressar produtos que não atendam aos requisitos mínimos de qualidade estabelecidos pelos padrões visuais”.

O coordenador explica que o processo de importação de países-membros do programa da OCDE é mais ágil e envolve custos mais baixos de inspeção. O Brasil foi aceito no final de 2017 como país integrante do Programa de Frutas e Hortaliças da OCDE. Para isso, é necessário adotar padrões internacionais de classificação em um sistema desenvolvido de forma conjunta pelos países-membros para o controle da qualidade e certificação.

Por Redação MinutoMT (com assessoria)

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ABPA fortalece parceria com a China durante a CIIE 2025 em Xangai

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A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) participa, entre os dias 5 e 10 de novembro, da China International Import Expo (CIIE) 2025, realizada em Xangai. A ação conta com o apoio da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) e tem como foco o fortalecimento das relações institucionais e comerciais entre Brasil e China — um dos mercados mais estratégicos para o setor de proteína animal brasileiro.

Reconhecida como a maior feira voltada à promoção de produtos estrangeiros no país asiático, a CIIE reúne autoridades, grandes compradores e representantes de mais de 100 países, consolidando-se como uma vitrine global para negócios e investimentos.

ABPA e ApexBrasil intensificam agenda institucional

Durante o evento, a ABPA participa das ações promovidas no pavilhão brasileiro, organizado pela ApexBrasil, com foco na promoção das exportações brasileiras e no fortalecimento dos vínculos institucionais com autoridades e stakeholders chineses.

A associação é representada pelo gerente-executivo de mercados, Estevão Carvalho, e pela representante da ABPA na China, Linda Chen, que atuarão em reuniões estratégicas para ampliar o diálogo com autoridades locais e reforçar a imagem do Brasil como parceiro confiável no fornecimento de alimentos de qualidade.

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China: principal destino das proteínas brasileiras

O Brasil é hoje um dos principais fornecedores internacionais de carne de frango e carne suína para a China, consolidando sua posição como parceiro essencial na segurança alimentar do país asiático.

Segundo o presidente da ABPA, Ricardo Santin, a presença na CIIE 2025 faz parte de um conjunto de ações voltadas a fortalecer a confiança entre os dois mercados e expandir oportunidades para os produtos brasileiros no maior mercado consumidor do mundo.

Setor reafirma compromisso com sustentabilidade e qualidade

Santin ressalta que a participação do Brasil na feira demonstra o compromisso contínuo da ABPA com a sustentabilidade, a segurança alimentar e os mais altos padrões internacionais de produção.

“A China é um parceiro estratégico para a proteína animal do Brasil. Nossa participação na CIIE 2025 reforça nossos objetivos com um dos mercados mais relevantes para as exportações brasileiras e reafirma o compromisso do setor com o fornecimento de alimentos seguros, sustentáveis e em linha com os mais altos padrões internacionais. Estar presente neste ambiente é uma demonstração clara da solidez das nossas relações e da confiança construída ao longo dos anos”, destacou o presidente da ABPA.

Fonte: Portal do Agronegócio

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Fonte: Portal do Agronegócio

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