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Seaf e UFMT se unem para potencializar ações de apoio à Agricultura Familiar

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O secretário de Estado de Agricultura Familiar (Seaf), Silvano Amaral e o reitor em exercício da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Evandro Aparecido Soares da Silva assinaram nesta quarta-feira (11.09), na reitoria da UFMT em Cuiabá, o protocolo de intenções para atuar de forma conjunta na potencialização de ações de fomento à Agricultura Familiar.

O protocolo terá duração de cinco anos, e prevê a execução de projetos especialmente ligados às áreas de cooperativismo, irrigação, economia solidária, inovação e extensão tecnológica, incubação, capacitação dos produtores, palestras técnicas, e orientações capazes de agregar valor à produção do campo.

A proposta envolve a oferta de orientações técnicas in loco, que poderão ser desenvolvidas com o apoio de professores e alunos dos campus no interior. A participação orientada dos acadêmicos terá peso de estágio curricular, e poderá ser tema para trabalhos de conclusão de curso.

A Seaf também intermediará o acesso da universidade à compra institucional de gêneros alimentícios da agricultura familiar, a fim de atender ao consumo interno da instituição.

A importância da UFMT

“A chegada da UFMT traz consigo um know how extraordinário à Seaf, e amplia as possibilidades de atuação de ambas instituições. A secretaria passa a contar com o auxilio especializado e a expertise empreendedora da universidade, que é uma fábrica constante de conhecimento e inovação; e o Estado por sua vez, consegue garantir as condições para que a universidade tenha acesso aos agricultores e possa colocar em prática as ações elaboradas por seus professores e alunos. Vamos somar forças, e otimizar os resultados”, comemorou Silvano Amaral.

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Objetivos bastante específicos também envolvem a utilização da Fazenda Experimental da UFMT, localizada em Santo Antônio do Leverger, e considerada referência no desenvolvimento de pesquisas ligadas a melhoria genética do gado leiteiro, piscicultura, fruticultura e hortaliças.

Iniciativas de apoio à revitalização da fazenda também serão articuladas entre os parceiros.

Cooperativismo

O fomento ao cooperativismo e a administração financeira também serão prioridades do protocolo de intenções. A falta de gestão em propriedades e cooperativas tem sido um dos principais obstáculos ao crescimento da produção e acesso ao mercado consumidor.

A proposta envolve a oferta de orientações técnicas in loco, ligadas à administração, gerenciamento, compra e venda, e outros. A universidade tem expertise em matéria de gestão e reúne um corpo técnico especializado, com amplo material produzido por doutores em áreas específicas relacionadas à gestão.

 

FONTE: Redação MinutoMT (com Assessoria)

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Redução de custos impulsiona expectativas para a safra 24/25 em Mato Grosso

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Em meio a um cenário desafiador marcado por preços baixos, custos elevados e margens apertadas, os produtores agrícolas de Mato Grosso encontram motivos para uma cautelosa otimismo com a divulgação dos dados recentes sobre os custos de produção para a próxima safra.

De acordo com o Instituto Matogrossense de Economia Agropecuária (IMEA), os gastos estimados para a produção da safra 2024/2025 registraram uma diminuição significativa durante o mês de março de 2024. O custo estimado para a temporada alcançou R$ 4.098,87 por hectare, apresentando uma queda de 1,25% em relação ao mês anterior. Essa redução foi impulsionada principalmente pela desvalorização de 2,54% nos preços dos fertilizantes e corretivos, aliviando um pouco a pressão financeira sobre os agricultores.

No detalhamento dos custos, o Custo Operacional Efetivo (COE) foi calculado em R$ 5.627,92 por hectare, representando uma redução mensal de 1,11%. Já o Custo Operacional Total (COT) também apresentou um recuo de 1,00% em comparação com a estimativa de fevereiro de 2024, projetado em R$ 6.233,75 por hectare.

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Entretanto, apesar da queda nos custos, a análise do Ponto de Equilíbrio (PE) revela que os desafios persistem para os agricultores. Para cobrir o COE, os produtores do estado precisarão produzir, no mínimo, 57,09 sacas por hectare, enquanto para o COT, a necessidade é de pelo menos 63,24 sacas por hectare na próxima temporada. Esses números destacam a importância de uma gestão eficiente e de estratégias de produção mais assertivas para garantir a rentabilidade das operações agrícolas.

Uma consequência visível desse cenário é a redução na área ocupada com determinadas culturas. Um exemplo disso pode ser observado em Água Boa, onde houve uma queda impressionante de mais de 50% nas lavouras de milho. Na safra passada, foram plantados 58 mil hectares, enquanto para a temporada atual, a área diminuiu para 26 mil hectares. Essa redução pode refletir as decisões dos agricultores em ajustar suas estratégias de plantio frente às condições econômicas desafiadoras.

Diante desse contexto, as atenções permanecem voltadas para os investimentos dos produtores na próxima safra. As incertezas em torno dos preços, custos e condições climáticas exigem uma abordagem cuidadosa e estratégica por parte dos agricultores, que buscam equilibrar a produtividade com a sustentabilidade financeira de suas operações. A busca por eficiência e inovação se torna ainda mais crucial para enfrentar os desafios e aproveitar as oportunidades que se apresentam no setor agrícola de Mato Grosso.

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Fonte: Pensar Agro

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