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INSALUBRE

Cuiabá pode chegar a 45°C na semana, aponta previsão

O motivo para essas condições de tempo extremas é uma massa de ar seca e quente que está cobrindo quase todo o território brasileiro

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Alerta na capital e em mais 79 cidades do estado por causa da umidade relativa do ar abaixo de 12%. FOTO - Tomaz Silva AGÊNCIA BRASIL

Calor extremo, seca e fumaça dos incêndios. A semana não será fácil para os moradores de boa parte de Mato Grosso, mas os de Cuiabá talvez sofram ainda mais com o clima. Segundo o site MetSul, a partir de quarta-feira (11) os termômetros subirão ainda mais na capital e podem marcar uma máxima de até 45ºC.

O motivo para essas condições de tempo extremas é uma massa de ar seca e quente que está cobrindo quase todo o território brasileiro e trazendo temperaturas muito altas com umidade relativa do ar baixíssima. Essa onda de calor vai ganhar força essa semana e atingir seu máximo de intensidade. A sensação térmica pode ser ainda pior em virtude da fumaça oriunda das queimadas que tem invadido a cidade.

No último sábado (7), Cuiabá registrou a temperatura mais alta do Brasil, com 42,6ºC, ultrapassando o recorde anterior registrado em agosto de 41,8ºC. Nos próximos dias, um total 80 municípios mato-grossenses entrou em alerta por causa da umidade relativa do ar abaixo dos 12%, de acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

A recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) é de que o ideal para a saúde humana é que a umidade do ar fique acima de 60%.

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Eletrobrás ignora compensações financeiras e ambientais em MT

Além da Usina de Manso, a Eletrobras também opera as usinas de Colíder e Sinop, em concessôes que também serão investigadas

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O deputado estadual, Beto Dois a Um (UB), conseguiu as assinaturas necessárias para a abertura da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que vai apurar o cumprimento dos requisitos contidos nas licenças ambientais de usinas da Eletrobrás em Mato Grosso.

De acordo com o parlamentar, há informações de que a empresa não estaria cumprindo as condicionantes previstas no processo de licenciamento ambiental, especialmente da Usina Hidrelétrica de Manso, como a compensação ambiental e o pagamento da compensação financeira pelo uso dos recursos hídricos.

Somente para o município de Chapada dos Guimarães, a dívida estaria em torno de R$ 145 milhões. “Recebi essas informações de que os repasses para os municípios estão em atraso e que a Eletrobras está em processo de renovação das licenças ambientais. Por isso, é importante a instalação dessa CPI a tempo de averiguarmos essa situação antes das licenças serem renovadas”, afirmou.

Beto quer um atualização sobre os termos a serem cumpridos pela empresa. “É uma situação preocupante principalmente por conta das compensações financeiras, mas principalmente da ambiental. É importante que se cumpra tudo o que foi combinado no processo de licenciamento das usinas”, completou.

Além das compensações, o deputado questiona a regularização do Plano Ambiental de Conservação e Uso do Entorno do Reservatório Artificial. A ferramenta visa garantir a preservação da vegetação do entorno do reservatório e a proteção dos ecossistemas locais.

“Fizemos um requerimento e a Sema prestou as informações, nos entregou um relatório sucinto. A partir disso, vamos nos debruçar para que a gente consiga estabelecer uma melhor solução sobre o caso. Qualquer órgão que tenha feito um compromisso e não esteja cumprindo está passível de sanções previstas em lei”, ressaltou.

Além da Usina de Manso, a Eletrobras também opera as usinas de Colíder e Sinop, em concessôes que também serão investigadas para assegurar que o impacto ambiental dos empreendimentos sejam minimizados.

De acordo com o parlamentar, o pedido de abertura da CPI teve adesão de cerca de 20 deputados. A proposta deve ser lida ainda na primeira sessão legislativa de 2025, com a instauração da CPI em até 48 horas.

“Tivemos uma adesão em massa dos colegas deputados que se preocupam com a questão ambiental. A partir da instalação da CPI no próximo ano, vamos, em 180 dias, fazer as análises, ouvir todos os lados, conversar com a população e, assim, entender o que é melhor para a população de Mato Grosso”.

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