PASSANDO A LIMPO
Abílio quer auditoria no Rotativo e fala em escândalo no Aquário
Ao abordar os assuntos recentemente, Brunini deixou claro indícios de graves irregularidades feitas pela gestão Emanuel.
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O prefeito de Cuiabá, Abílio Brunini (PL), que tomou posse e conhecimento real da situação administrativa da capital há menos de 15 dias, revelou um ‘escândalo’ no Aquário Municipal, reinaugurado pelo antecessor, Emanuel Pinheiro (MDB), no apagar das luzes, e também colocou em dúvida repasses financeiro à empresa responsável pelo estacionamento rotativo do centro da cidade.
Ao abordar os assuntos recentemente, Brunini deixou claro indícios de graves irregularidades feitas pela gestão Emanuel. “A maior parte dessas obras foram feitas sem empenho, sem contrato devido e a gente está auditando. Vocês vão ver que vai vir uma bomba por aí. Esse Aquário tem um grande escândalo”, adiantou o prefeito, que visitou o espaço recentemente e já denunciou inconformidades na execução do projeto estrutural.
Já sobre o rotativo, Abílio revelou que a Prefeitura paga mensalmente R$ 650 mil à empresa responsável pelo serviço, responsável por explorar valores dos motoristas estacionados. “É um absurdo. Se todas as vagas estiverem estacionadas, até dá o valor do contrato, aí está tudo certo. Agora, senão, a gente que tem que pagar para eles”, citou, reiterando que quer uma auditoria.
O sistema de estacionamento rotativo, denominado “Cuiabá Rotativo”, foi implementado em novembro de 2023, com a proposta de aumentar a rotatividade e consecutivamente a oferta de vagas em quem visita a região central. A cobrança é de R$ 3,40 por hora para carros e R$ 2,00 por hora para motos, de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h, e aos sábados, das 7h às 13h. Nos domingos e feriados é gratuito.
O contrato com a empresa responsável, CS Mobi, tem duração de 30 anos e está estimado em R$ 654 milhões.

ESPIA AÍ
Concessão sai, mas duplicação de MT a GO segue um sonho
Um leilão foi lançado pela menor tarifa de pedágio para a concessão do trecho pelo prazo de 30 anos, sem exigência direta de duplicação

O Conselho do Programa de Parcerias e Investimentos (CPPI), agremiação que acompanha o estudo de concessão das rodovias BRs 060/364, no trecho entre Rondonópolis (MT) e Rio Verde (GO), aprovou a passagem da gestão dos quase 490 quilômetros para a iniciativa privada.
O sonho da duplicação total do trajeto, contudo, mais uma vez vai ficar para depois. A demanda por mais infraestrutura logística rodoviária já é antiga tanto por parte dos goianos como dos mato-grossenses, sobretudo porque interligaria com mais segurança regiões altamente produtoras dos dois estados e que geram tráfego pesado de caminhões graneleiros.
Uma resolução, entretanto, sem a garantia da sonhada duplicação plena, pelo menos a curto prazo, já foi publicada no Diário Oficial da União (DOU), prevendo o leilão pela menor tarifa de pedágio e a concessão do trecho pelo prazo de 30 anos, com possibilidade de renovação para mais 30 anos.
Serão construídas unicamente terceiras faixas para melhoria da trafegabilidade, decepcionando usuários da via que criaram boa expectativa com o anúncio diante da intensificação de reuniões políticas e de entidades que cobram a duplicação total da pista.
Atualmente, uma viagem de Cuiabá até a capital federal Brasília só não é duplicada no trecho entre Rondonópolis e Jataí (GO). Desta última até chegar em Rio Verde, em distância de pouco mais de 90 quilômetros, a pista já é duplicada e permanecerá sendo o único espaço concessionado com essa infraestrutura.
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