CUIABÁ
Search
Close this search box.
Search
Close this search box.

BASTIDORES DO PODER

Cláudio dá invertida em petista e deve fazer presidente da Câmara

O novo gestor bolsonarista conseguiu agregar até mesmo gente do MDB, de Thiago Silva, e do PSB, de Zé do Pátio, em apoio a Paulo Schuh (PL)

Publicados

ESPIA AÍ

Atual presidente da Câmara aprovou voto secreto na definição da nova mesa, mas prefeito eleito agiu rápido e juntou 17 parlamentares no entorno do seu candidato.

O atual presidente da Câmara de Rondonópolis, Júnior Mendonça (PT), conseguiu usar seu prestígio com os atuais parlamentares – muitos que não estarão na próxima legislatura – e aprovou um texto que torna o voto de cada vereador secreto na escolha da próxima Mesa Diretora, na última semana. Em tese, a manobra legislativa lhe abriria portas para uma recondução, mas a entrada em cena do prefeito eleito, Cláudio Ferreira (PL), esfriou a empolgação petista.

Cláudio usou seu prestígio com os novos eleitos, que efetivamente votarão para escolher o próximo presidente, unindo o grupo com os que já estão no mandato e que conseguiram se reeleger em sua base, e deu enorme demonstração de força, no fim de semana, ao se reunir com 17 deles na casa de Paulo Schuh (PL), aliado que tem tudo para se tornar o próximo presidente da Câmara de Rondonópolis a partir de janeiro.

Uma foto posada foi divulgada demonstrando a coesão do grupo situacionista e compromisso com o projeto de Cláudio, que tem em Paulo Schuh um nome de sua estreita confiança. A votação sobre o assunto no terceiro maior município mato-grossense ocorrerá logo em 1º de janeiro, no mesmo dia da posse dos 21 parlamentares que comporão a nova legislatura.

Leia Também:  Abílio quer auditoria no Rotativo e fala em escândalo no Aquário

O novo gestor bolsonarista conseguiu agregar até mesmo gente do MDB, de Thiago Silva, que disputou consigo a Prefeitura em data recente, bem como do PSB, partido do atual prefeito Zé do Pátio. Com isso, o PL conta na empresitada com o apoio de lideranças do PSB, Republicanos, União, Podemos, Rede, PRD, Novo e MDB. Já estão fechados em apoio à chapa encabeçada por Paulo os seguintes vereadores:

José Felipe Horta (PL), Luciana Horta (PL), kaza Grande (PSB), Beto do Amendoim (PSB), Wellington Pereira (Rede), Ibrahim Zaher (MDB), Adilson do Naboreiro (MDB), Renan Dourado (Republicanos), Doutor Manoel (União), Vinicius Amoroso (PSB), Alikson Reis (Podemos), Wesley Cláudio (Novo), Gelsão da Saúde (Podemos), Kalinka Meirelles (PL), Anderson Bananeiro (PRD) e Marisvaldo Gonçalves (Republicanos), além do próprio Paulo Schuh.

O blocão articulado pelo prefeito simplesmente desmontou as articulações de Júnior Mendonça, que agora só tem apoio de mais três: Ari Campos (PT) e os emedebistas Investigador Gerson e Mariúva Valentim. Já é especulado, inclusive, a desistência do petista da disputa.

Leia Também:  PL de MT vive 'inflação' de pré-candidatos a federal para 2026

Veja foto da reunião do fim de semana:

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

ESPIA AÍ

Desembargador de MT recebe R$ 1 milhão só de ‘extras’ em 2024

O desembargador Luiz Ferreira da Silva, ainda de acordo com a publicação, foi o mais agraciado com os chamados ‘extras’

Publicados

em

Os chamados penduricalhos, na prática, entram como dispositivos indenizatórios e driblam o teto constitucional de R$ 44 mil.

Os chamados ‘extras’ ou ‘penduricalhos’, recursos públicos pagos além dos salários, como indenização, aos 39 desembargadores do Tribunal de Justiça de Mato Grosso – TJMT, rendeu a um deles, segundo publicação do site J1 Agora, mais de R$ 1 milhão durante o exercício de 2024.

Os relatórios financeiros apontam um total de R$ 32,9 milhões que caíram nas contas doa 39 magistrados com a função de encorpar o salário e que na prática dribla o atual teto constitucional de R$ 44 mil. Os meses com o maior recebimento foram maio e junho, com R$ 140 mil em cada.

O desembargador Luiz Ferreira da Silva, ainda de acordo com a publicação, foi o mais agraciado com os chamados ‘extras’, vendo cair na conta mais de R$ 1 milhão durante todo o 2024, ou seja, média de mais de R$ 83 mil ao mês.

Fazem parte dos “penduricalhos” recebidos pelos magistrados o adicional por tempo de serviço, auxílios alimentação, natalidade, saúde, moradia, ajudas de custo, além de abono permanência, abono de férias, entre outros.

Leia Também:  Consórcio cita BRT atrasado por alterações, erros e briga política

O valor é tão alto que chega perto dos R$ 33,3 milhões que o Governo do Estado gastou na reforma do Centro Estadual de Referência de Média e Alta Complexidade (Cermac) e o MT Hemocentro, ambos em Cuiabá.

Apesar de todo esse volume, em dezembro de 2024 o TJMT virou notícia nacional após ser pago um bônus natalino de R$ 10 mil em forma de vale alimentação para servidores e magistrados, em um total de R$ 50 milhões que ficou conhecido como ‘vale-peru’.

O extra já havia sido pago em outros anos, mas acabou virando polêmica desta vez. O caso foi parar no Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que determinou a devolução dos valores. Recentemente, a Folha de SP apontou o Judiciário de Mato Grosso como o que mais cresce em custo dentre todos os tribunais estaduais. 
COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

POLÍCIA

BRASIL E MUNDO

AGRO E ECONOMIA

FAMOSOS

MAIS LIDAS DA SEMANA