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Com R$ 1,3 bilhão de orçamento, Pátio não consegue organizar UPA

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O prefeito de Rondonópolis, Zé Carlos do Pátio (SD), que está tendo à disposição a incrível cifra próxima de R$ 1,3 bilhão para gerir a cidade em 2021, ainda não deu conta de fazer a Unidade de Pronto Atendimento – UPA funcionar.

Apesar das narrativas incansáveis do prefeito em enumerar, repetidamente, a cada nova entrevista, a rede de esgoto, creches, recuperações asfálticas e até novos pavimentos que está instalando em vários bairros, bem como nos distritos industriais, talvez o principal clamor popular, a saúde, segue cambaleando na cidade.

Na última semana, uma enxurrada de queixas e revoltas de pacientes e acompanhantes foram formalizadas em reportagens, como as do PROGRAMA PASSANDO À LIMPO, da 105 FM, apresentado por Agnelo Corbelino e pela jornalista, Izabel Torres, o que criou um canal para que vários outros casos, ou melhor, descasos, viessem à tona como um turbilhão pelas redes sociais.

A principal queixa, embora não seja nenhuma novidade, é o tempo interminável de espera até que o atendimento chegue aos pacientes. A vereadora Kalynka Meirelles (REPUBLICANOS) foi até a unidade e troue graves denúncias em vídeo postado nas redes sociais.

Segundo a parlamentar, ouviu de acompanhantes e dos próprios pacientes internados que chegaram a ficar dois dias aguardando encaminhamento sentados em cadeira de fio. Alguns, segundo narra, tiveram dificuldade até mesmo com sua higiene pessoal, expondo a precariedade dos serviços.

O hospital de retaguarda, que funciona na ala do antigo Pronto Atendimento – P.A. é local de abrigo para acidentados e outros casos que aguardam por vagas no Hospital Regional ou em outras unidades para intervenções urgentes, como cirurgias, que não são feitas pelo Município.

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A reportagem do PASSANDO A LIMPO trouxe, por exemplo, um caso de um jovem, de 29 anos, que há horas aguardava por socorro. Com o pulmão perfurado, o rapaz demonstra dificuldades até mesmo na fala e deixou clara todo sua revolta, acompanhe:

Uma idosa, identificada como Dona Idália, foi outra a não economizar em críticas ao trabalho do Município no setor da saúde. Chorando, ela conta que deixou uma menor em casa e trouxe outra neta para receber socorro, mas que acabou abandonada na unidade. Ouça:

Confirmando a fala da vereadora, sobre a cadeira de fio, uma paciente chamada Tais afirma estar internada, mas foi encontrada sentada pela reportagem. Segundo ela, lhe foi informado que não havia maca e nenhum outro local mais adequado para que ela ficasse:

Já Marco Aurélio, que acompanhava o pai, José Carlos de Oliveira, de mais de 70 anos, afirmou que precisou “brigar” para que o atendimento fosse feito ao familiar. Foi identificada uma hemorragia interna, quadro grave que pode levar até a morte, e após três horas de espera o paciente ainda não havia recebido os devidos cuidados:

Raini, filha de uma paciente esquizofrênica e com mal de alzheimer, conta que a mãe apresentou um quadro de agressividade intensa que a forçou a procurar ajuda médica. Chegando na unidade, mesmo com a idosa cheia de debilitaçõe, também não disponibilizado um leito devido. Sentada, a mulher e a filha, segundo informou a denunciante, teriam que esperar até o dia seguinte para que um médico viesse para encaminhá-la a uma unidade especializada:

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Palavras de Pátio

Em uma das raras vezes que falou sobre o assunto saúde, o prefeito Zé Carlos do Pátio, em entrevista dada no fim do ano passado ao jornal ATribunaMT afirmou que se baseia em números e indicadores sociais para verificar se as críticas que lhe chegam são plausíveis.

Segundo confirmou o prefeito na entrevista, dinheiro não é problema, já que sua gestão tem gasto no setor. Sobre dinheiro aplicado em saúde, inclusive, o gestor acumulou desgastes na pandemia até com secretários afastados, inclusive a chefe da saúde na época, por supostas compras irregulares sem licitação, os famigerados R$ 715 mil contratualizados para gastar só com papel higiênico – compra que o próprio Pátio anulou após polêmica.

Pátio explica que a gestão anterior, a de Percival Muniz, que fechou seu ciclo em 2016, aplicou no último ano de mandato na área da saúde pública em torno de R$ 200 milhões, enquanto que na sua o número já estaria passando de R$ 300 milhões, o que representa um crescimento de 50% no valor aplicado na área.

 

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Janaína não vai falar nada sobre Antero?

Até as 17 horas desta segunda-feira (14), mesmo diante de imensa repercussão nas redes sociais, nenhum pronunciamento da deputada

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De olho em 2026, filha de José Riva pisa em ovos quando as críticas precisam ser endereçadas a "aliados"

A deputada estadual, Janaína Riva (MDB), que não esconde a obsessão em um cargo majoritário nas eleições de 2026, segue patinando naquela que apresenta como uma de suas principais bandeiras: a defesa da mulher.

Até as 17 horas desta segunda-feira (14), mesmo diante de imensa repercussão nas redes sociais, nenhum pronunciamento da deputada em repúdio à fala absurda do ex-senador e hoje marqueteiro, Antero Paes de Barros, sobre Samantha Iris, esposa do deputado federal, Abílio Brunini (PT).

Assim como fez no episódio envolvendo o atual vice-governador, Otaviano Pivetta (REPUBLICANOS), que chegou ir preso acusado de agredir violentamente a ex-mulher, Janaína, aparentemente, relativiza quando o autor da suposta agressão faz parte dos grandes “figurões” da política estadual.

No caso de Pivetta, que posteriormente conseguiria trazer o caso, que iniciou em Santa Catarina, para a Justiça de Mato Grosso, onde conseguiu sucesso de sua defesa nos tribunais, Janaína esperou alguns dias para se manifestar e, diferentemente de outros ocasiões, quando defendia a agressora com unhas e dentes, expôs a “dificuldade de estabelecer julgamentos em virtude de ser amiga da família”.

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Já em relação ao ataque rasteiro sofrido por Samantha, que asquerosamente foi reduzida a unicamente ter como função “dormir com Abílio”, pelo menos até agora, nem um simples texto escorregadio foi lançado no ar pela filha de José Riva.

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