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Deputado de MT que antagoniza com LGBTs quer homenagear filha de Silvio Santos
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O deputado estadual Gilberto Cattani (PSL) apresentou, ontem (9), uma proposta de título de cidadã mato-grossense para apresentadora de televisão Patrícia Abravanel, filha do empresário Silvio Santos.
Ele justificou que a apresentadora merece o título por contribuir com o estado ao abordar em rede nacional o tema homofobia.
Patrícia foi acusada por ativistas da causa pelo crime de LGBTfobia, após uma declaração polêmica na TV, recentemente.
“Assim como ‘LGDBTYH’, não sei, querem respeito, eu acredito que eles têm que ser mais compreensivos com aqueles que hoje ainda não entendem direito (sobre a luta) e estão se abrindo pra isso”, disse a apresentadora.
A propositura do bolsonarista ainda deve passar por uma comissão e ir à aprovação no plenário. Recentemente, o economista e advogado Valdemar Nestor, um dos membros do chamado “movimento conservador”, disse que Cattani é o “único capaz de representar as pautas defendidas pela direita em Mato Grosso”.
O parlamentar atraiu críticas de militantes contra homofobia ao declarar em data marcada contra este tipo de crime que “ser homofóbico é uma escolha, mas ser gay também…”, distorcendo um slogan de uma campanha do movimento.
Segundo Nestor, porém, “ninguém pode ser criminalizado, em hipótese alguma, por ser homofóbico”.

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Emanuel cutuca Michelly e marido, por repasse a reality de Jajah
Pinheiro ironizou Michelly e disse acreditar que a vereadora está revoltada com tamanho descaso com recursos públicos

O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), não perdeu a oportunidade e cutucou, em sua live semanal, o secretário de cultura estadual, Jefferson Neves, marido da vereadora, Michelly Alencar (UB), que faz oposição ferrenha ao seu governo no legislativo municipal.
O motivo da alfinetada do gestor são os R$ 450 mil, destinados pela pasta de Jefferson, ao famigerado reality show do ex-deputado estadual, Jajah Neves, com “influencers” mato-grossenses, em Várzea Grande.
Pinheiro ironizou Michelly e disse acreditar que a vereadora está revoltada com tamanho descaso com recursos públicos. “Deve ter se manifestado, acredito eu, indignada com este festival de horror, que até agora está se apresentando a farra com dinheiro público na Secretaria de Cultura do Estado”, comentou o prefeito.
A polêmica emenda de Eduardo Botelho (UB), repassada ao Governo do Estado, que conveniou e custeou a produção de Jajah virou notícia nacional. O UOL publicou que a “Casa Digital” confinaria dez pessoas concorrendo a um prêmio de R$ 25 mil.
De maneira estranha, o próprio Botelho veio a público criticar a si mesmo, dizendo que comprou “gato por lebre”. Segundo o parlamentar, a promessa lhe feito era que os potenciais turísticos e culturais de Mato Grosso seriam divulgados por todo país e até fora dele. Todavia, chama atenção a falta de cuidado do deputado em dar o “ok”, sobretudo pela cifra envolvida.
Em ano eleitoral e pré-candidato à reeleição, Botelho já até acionou o Ministério Público Estadual – MPE e pediu que sua emenda seja investida e, se possível, o valor devolvido aos cofres públicos. Até mesmo a primeira-dama do estado, Virgínia Mendes, mostrou que não engoliu a justificativa do deputado, nas redes sociais.
Em suas redes sociais, Jajah também gravou vídeo e ressaltou que, embora tenha sido um reality, envolvendo premiação para o vencedor, e confinando um grupo de pessoas, não se tratou de um “BBB de Mato Grosso”.
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