CUIABÁ
Search
Close this search box.
Search
Close this search box.

CENTRO-ESQUERDA

Grupo deve ter Fávaro, Pátio, Jayme, Emanuel e Janaína em 2026

Diante de um cenário de inflação de nomes no grupo político situacionista, os partidos PSD, MDB e PT devem liderar projeto adversário

Publicados

ESPIA AÍ

Forças políticas da chamada centro-esquerda devem se unir em um projeto oposicionista em Mato Grosso.

Diante de um cenário de inflação de nomes no grupo político situacionista em Mato Grosso, onde estão e devem permanecer juntos o União Brasil, PL e Republicanos, muitas lideranças terão que se agrupar em um bloco de oposição e de centro-esquerda para garantir espaços nobres nas eleições 2026, especialmente visando eventuais candidaturas ao Senado Federal, vice e governador do estado.

Dentro desse novo cenário político, o MDB deve ser o destino de nomes consagrados, como é o caso do senador Jayme Campos (UB), que mesmo com todo seu capital político e financeiro não deve encontrar oxigênio na chapa onde deve estar seu atual partido, sobretudo pelas pretensões do atual governador, Mauro Mendes (UB). 

Mauro quer concorrer ao Senado Federal sem risco de surpresa desagradável e não cogita abrir mão de estar ao lado dos bolsonaristas do PL, que no pleito de 2024 demonstraram enorme força ao abocanhar as quatro principais prefeituras do estado: Sinop, Rondonópolis, Várzea Grande e Cuiabá, além de cidades estratégicas como Campo Novo do Parecis e Primavera do Leste.

Neste contexto, segundo o que já foi reiteradamente anunciado pelo presidente do PL em Mato Grosso, Ananias Filho, a sigla bolsonarista também não abre mão do projeto do atual deputado federal, José Medeiros (PL), ao cargo de senador, o que já praticamente sacramenta a pauta de quem disputará as duas vagas ao Alto Parlamento pelo grupo situacionista.

Leia Também:  Concessão sai, mas duplicação de MT a GO segue um sonho

Fora isso, Mendes ainda tem o ‘problema’ Otaviano Pivetta (REPUBLICANOS) para resolver. O seu imediato atendeu a seus clamores e recuou de projetos majoritários nos últimos pleitos com o indicativo que seria ele o candidato ao Governo do Estado em 2026. Acontece que diante dos resultados alcançados pelo PL, uma candidatura própria do partido em busca do comando do Executivo Estadual é quase que inevitável. Aliás, o empresário Odílio Balbinotti e o atual senador, Wellingon Fagundes (PL), já duelam internamente.

Na contramão de todo esse enredo, está o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro (PSD), que rompeu completamente os laços com a direita e aposta tudo em um projeto oposicionista em Mato Grosso, abençoado pelo atual Governo Federal, comandado por Luis Inácio Lula da Silva (PT).

Para isso, terá a força limitada, mas bem colocada, do PT de Mato Grosso, que figura com nomes como Lúdio Cabral, Valdir Barranco e Rosa Neide. Fávaro e o seu PSD ainda devem contar com a inquestionável liderança de José Carlos do Pátio, em Rondonópolis. Tudo isso ainda reforçado do MDB do ex-prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), e também da deputada estadual, Janaína Riva (MDB). Os dois, inclusive, pensam em voar alto na próxima disputa.

Todavia, a filha do ex-presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso – ALMT, José Riva, errou em quase tudo que apostou no pleito municipal de 2024, mas mesmo assim segue insistindo, pelo menos em discurso, numa candidatura ao Governo do Estado ou ao Senado Federal. Em praticamente todo o encontro que tem com a imprensa, Janaína não deixa de reforçar o rótulo de pré-candidata.

Leia Também:  Concessão sai, mas duplicação de MT a GO segue um sonho

A deputada estadual, que no passado já se aproximou das pautas feministas mais ferrenhas e até foi madrinha de grupos LGBT, mudou a rota e fez acenos à direita bolsonarista de Mato Grosso, em 2022, em virtude do seu sonho majoritário futuro. Ela, contudo, não conseguiu criar os laços necessários para cavar o espaço que queria junto desse eleitorado.

Desta maneira, o desafio de Janaína e dos seus prováveis companheiros de 2026 será o de desfocar no estado a pauta nacional Esquerda x Direita, que tem tudo para mais uma vez dominar a disputa pela Presidência da República. Se a tendência da polarização seguir ditando o ritmo e os cliques nas redes sociais, a chance de sucesso contra o PL e seus aliados é pequena, mesmo com o bom trabalho que a parlamentar faz no mundo virtual.

Segundo o apurado pelo MINUTO MT, nem mesmo a possível superfederação com União Brasil, Republicanos e PP, que esfriou em possibilidade, mas ainda é discutida nacionalmente, teria força para mudar as composições anunciadas e as pré-candidaturas anteriormente citadas neste texto.

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

ESPIA AÍ

Concessão sai, mas duplicação de MT a GO segue um sonho

Um leilão foi lançado pela menor tarifa de pedágio para a concessão do trecho pelo prazo de 30 anos, sem exigência direta de duplicação

Publicados

em

Mesmo após inúmeras reuniões políticas e o aumento da expectativa sobre o assunto, o sonho da população dos dois estados foi novamente adiado.

Conselho do Programa de Parcerias e Investimentos (CPPI), agremiação que acompanha o estudo de concessão das rodovias BRs 060/364, no trecho entre Rondonópolis (MT) e Rio Verde (GO), aprovou a passagem da gestão dos quase 490 quilômetros para a iniciativa privada.

O sonho da duplicação total do trajeto, contudo, mais uma vez vai ficar para depois. A demanda por mais infraestrutura logística rodoviária já é antiga tanto por parte dos goianos como dos mato-grossenses, sobretudo porque interligaria com mais segurança regiões altamente produtoras dos dois estados e que geram tráfego pesado de caminhões graneleiros.

Uma resolução, entretanto, sem a garantia da sonhada duplicação plena, pelo menos a curto prazo, já foi publicada no Diário Oficial da União (DOU), prevendo o leilão pela menor tarifa de pedágio e a concessão do trecho pelo prazo de 30 anos, com possibilidade de renovação para mais 30 anos.

Serão construídas unicamente terceiras faixas para melhoria da trafegabilidade, decepcionando usuários da via que criaram boa expectativa com o anúncio diante da intensificação de reuniões políticas e de entidades que cobram a duplicação total da pista.

Leia Também:  Concessão sai, mas duplicação de MT a GO segue um sonho

Atualmente, uma viagem de Cuiabá até a capital federal Brasília só não é duplicada no trecho entre Rondonópolis e Jataí (GO). Desta última até chegar em Rio Verde, em distância de pouco mais de 90 quilômetros, a pista já é duplicada e permanecerá sendo o único espaço concessionado com essa infraestrutura.

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

POLÍCIA

BRASIL E MUNDO

AGRO E ECONOMIA

FAMOSOS

MAIS LIDAS DA SEMANA