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MAIOR DO MUNICÍPIO

Pátio é acusado de rombo de R$ 200 milhões em empresa pública

A empresa tornou-se 100% municipal em 2023, sob os direcionamentos do atual prefeito, Zé do Pátio, que deve entregá-la em crise

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Coder é a maior empresa da prefeitura e responsável pela maior parte das intervenções em infraestrutura da cidade, mas deve ser entregue em frangalhos por Pátio. FOTO - TV CIDADE RECORD

O vereador por Rondonópolis, Batista da Coder (PSB), que é da base de sustentação e filiado ao mesmo partido do atual prefeito, Zé Carlos do Pátio (PSB), em fim de mandato, defendeu uma auditoria para investigar a situação financeira da Companhia de Desenvolvimento de Rondonópolis (Coder), maior empresa pública municipal.

Na sessão da Câmara Municipal desta semana, o parlamentar denunciou a crise financeira da Coder e o endividamento de aproximadamente R$ 200 milhões. Em 2023, com ampla propagação, Pátio anunciou que a empresa deixava de ser de economia mista para ser “100% estatal”, em operação feita por sua gestão.

Para Batista, é preciso saber o que causou e o exato tamanho do rombo.“Acho que deve ser feita uma auditoria para ver quem errou e onde errou. A dívida hoje da Coder é muito grande. É preciso investigar o que está acontecendo, pois a empresa se que se encontra sucateada, com muitas máquinas no toco e sem pneus”, declarou o vereador.

Além do rombo milionário, Batista disse que a falta de gestão na empresa penaliza também os funcionários que estão recebendo os salários com atrasos. “Quem está sendo penalizado é o trabalhador. Não é justo o trabalhador pagar a conta de quem administra mal a companhia. Tem que ser penalizado quem cometeu o erro que hoje está refletindo em cada um dos trabalhadores que têm dedicado a sua vida à Companhia de Desenvolvimento de Rondonópolis… então deixo o meu pedido para que se faça uma auditoria lá [Coder]”, disse o vereador em entrevista ao Jornal A Tribuna.

Possível rombo de R$ 1 bilhão no geral

Ainda enquanto pré-candidato, o prefeito eleito, Cláudio Ferreira (PL), aportado em dados que o próprio Município disponibiliza junto à Secretaria do Tesouro Nacional, previu um rombo de R$ 1 bilhão a serem pagos dentre todas as obrigações da Prefeitura de Rondonópolis, a partir de janeiro de 2025.

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O montante somaria dívidas acumuladas, dentre outras obrigações pendentes, que evoluíram consideravelmente nas mãos de Pátio. O atual prefeito chegou entrar na Justiça para impedir que Cláudio tocasse mais no assunto e conseguiu isso temporariamente, mas o Judiciário refez a decisão e reabriu o debate.

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Desembargador de MT recebe R$ 1 milhão só de ‘extras’ em 2024

O desembargador Luiz Ferreira da Silva, ainda de acordo com a publicação, foi o mais agraciado com os chamados ‘extras’

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Os chamados penduricalhos, na prática, entram como dispositivos indenizatórios e driblam o teto constitucional de R$ 44 mil.

Os chamados ‘extras’ ou ‘penduricalhos’, recursos públicos pagos além dos salários, como indenização, aos 39 desembargadores do Tribunal de Justiça de Mato Grosso – TJMT, rendeu a um deles, segundo publicação do site J1 Agora, mais de R$ 1 milhão durante o exercício de 2024.

Os relatórios financeiros apontam um total de R$ 32,9 milhões que caíram nas contas doa 39 magistrados com a função de encorpar o salário e que na prática dribla o atual teto constitucional de R$ 44 mil. Os meses com o maior recebimento foram maio e junho, com R$ 140 mil em cada.

O desembargador Luiz Ferreira da Silva, ainda de acordo com a publicação, foi o mais agraciado com os chamados ‘extras’, vendo cair na conta mais de R$ 1 milhão durante todo o 2024, ou seja, média de mais de R$ 83 mil ao mês.

Fazem parte dos “penduricalhos” recebidos pelos magistrados o adicional por tempo de serviço, auxílios alimentação, natalidade, saúde, moradia, ajudas de custo, além de abono permanência, abono de férias, entre outros.

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O valor é tão alto que chega perto dos R$ 33,3 milhões que o Governo do Estado gastou na reforma do Centro Estadual de Referência de Média e Alta Complexidade (Cermac) e o MT Hemocentro, ambos em Cuiabá.

Apesar de todo esse volume, em dezembro de 2024 o TJMT virou notícia nacional após ser pago um bônus natalino de R$ 10 mil em forma de vale alimentação para servidores e magistrados, em um total de R$ 50 milhões que ficou conhecido como ‘vale-peru’.

O extra já havia sido pago em outros anos, mas acabou virando polêmica desta vez. O caso foi parar no Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que determinou a devolução dos valores. Recentemente, a Folha de SP apontou o Judiciário de Mato Grosso como o que mais cresce em custo dentre todos os tribunais estaduais. 
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