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Polícia Federal pede a prisão de filho de Mauro, mas juíza segura

Luis Mendes e mais 15 seriam os financiadores de um esquema de comércio de mercúrio ilegal, mas magistrada não viu provas reais dos delitos

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Filho do governador é um fenômeno do mundo dos negócios e tem seu nome vinculado a patrimônio bilionário.

O jovem Luis Antônio Taveira, de apenas 25 anos, que em cinco anos de atividade empresarial já acumula participação em 35 CNPJ’s, que juntos somam um capital social superior a R$ 2,7 bilhões (segundo sites oficiais que recolhem dados da Receita Federal) por muito pouco não foi alvo de um mandado de prisão temporária junto a outros 15 alvos da Operação Hermes, nesta quarta-feira (8).

A Polícia Federal requisitou autorização legal para efetuar a detenção de Luis e dos demais integrantes do grupo mato-grossense, que seria o financiador de um esquema que extrapola as fronteiras do estado com o comércio ilegal de mercúrio utilizado no garimpo para a extração de ouro. Outro nome no alvo da PF é o de Valdinei Mauro de Souza, o “Nei Garimpeiro”, magnata do setor e ex-sócio do governador.

Todavia, a juiza Raquel Coelho Dal Rio Silveira, da 1ª Vara Federal de Campinas, acolheu parecer do Ministério Público Federal – MPF, que não materializou vínculo direto entre os 16 investigados e o Grupo Veggi, responsável pela comercialização do mercúrio ilegal.

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A magistrada não identificou provas suficientes que justificassem a prisão temporária, todavia, foi deliberado o bloqueio de quase R$ 3 milhões dos envolvidos e 34 mandados de busca e apreensão que servirão para que as investigações aprofundem ainda mais. Entre estes alvos estariam duas empresas em que Luis é sócio, segundo a Revista Veja. 

Apesar de ainda considerar frágil apontar que Luis, Nei e os outros nomes investigados, de fato, financiam o esquema criminoso, a juiza apontou que eles eram sim destinatários e compradores do mercúrio.

Contexto

Uma das empresas do setor em que o filho do governador é sócio extrai minérios em área ao lado do Parque Nacional da Chapada dos Guimarães, onde segundo outra reportagem da Revista Veja, teriam sido encontrados indícios de expansão irregular.

O Parque de Chapada tem sido alvo de intensa luta política de Mauro Mendes, que quer trazer o espaço para gerência e controle total do Governo do Estado por meio da empresa MT Par.

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Desembargador de MT recebe R$ 1 milhão só de ‘extras’ em 2024

O desembargador Luiz Ferreira da Silva, ainda de acordo com a publicação, foi o mais agraciado com os chamados ‘extras’

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Os chamados penduricalhos, na prática, entram como dispositivos indenizatórios e driblam o teto constitucional de R$ 44 mil.

Os chamados ‘extras’ ou ‘penduricalhos’, recursos públicos pagos além dos salários, como indenização, aos 39 desembargadores do Tribunal de Justiça de Mato Grosso – TJMT, rendeu a um deles, segundo publicação do site J1 Agora, mais de R$ 1 milhão durante o exercício de 2024.

Os relatórios financeiros apontam um total de R$ 32,9 milhões que caíram nas contas doa 39 magistrados com a função de encorpar o salário e que na prática dribla o atual teto constitucional de R$ 44 mil. Os meses com o maior recebimento foram maio e junho, com R$ 140 mil em cada.

O desembargador Luiz Ferreira da Silva, ainda de acordo com a publicação, foi o mais agraciado com os chamados ‘extras’, vendo cair na conta mais de R$ 1 milhão durante todo o 2024, ou seja, média de mais de R$ 83 mil ao mês.

Fazem parte dos “penduricalhos” recebidos pelos magistrados o adicional por tempo de serviço, auxílios alimentação, natalidade, saúde, moradia, ajudas de custo, além de abono permanência, abono de férias, entre outros.

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O valor é tão alto que chega perto dos R$ 33,3 milhões que o Governo do Estado gastou na reforma do Centro Estadual de Referência de Média e Alta Complexidade (Cermac) e o MT Hemocentro, ambos em Cuiabá.

Apesar de todo esse volume, em dezembro de 2024 o TJMT virou notícia nacional após ser pago um bônus natalino de R$ 10 mil em forma de vale alimentação para servidores e magistrados, em um total de R$ 50 milhões que ficou conhecido como ‘vale-peru’.

O extra já havia sido pago em outros anos, mas acabou virando polêmica desta vez. O caso foi parar no Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que determinou a devolução dos valores. Recentemente, a Folha de SP apontou o Judiciário de Mato Grosso como o que mais cresce em custo dentre todos os tribunais estaduais. 
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