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CGU e AGU assinam acordo de leniência com empresa de processamento de alimentos

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A Controladoria-Geral da União (CGU) e a Advocacia-Geral da União (AGU) assinaram um acordo de leniência com a empresa Minerva S.A., especializada na produção de proteína animal. Pelo acordo, a empresa se compromete a pagar R$ 22.040.373,16 à União, com base na Lei nº 12.846/2013.

A Minerva S.A. é uma empresa especializada na produção de proteína animal, com atuação nacional e internacional. A empresa cooperou entregando informações e documentos que auxiliaram as investigações promovidas pelas autoridades públicas e permitiu o adequado processamento dos agentes públicos envolvidos nos ilícitos.

Os benefícios legais aplicados à empresa no acordo refletem sua colaboração com as autoridades.

Os fatos objeto do acordo são anteriores a 2018 e envolveram o pagamento de vantagens indevidas a fiscais agropecuários vinculados ao Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) em Araguaína, no Estado de Tocantins. A questão foi investigada no contexto das Operações Lucas e Vegas, que apuraram o envolvimento de mais de uma dezena de empresas de processamento de alimentos.

Durante as negociações do acordo, a CGU avaliou e reconheceu os aperfeiçoamentos do programa de integridade adotado pela empresa. Como resultado, além do pagamento de multa à União, a empresa se comprometeu a continuar a aprimorar suas políticas de governança e de compliance, incluindo os mecanismos de controle e fiscalização.

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Balanço

Com a assinatura deste acordo, a CGU e AGU já assinaram, desde 2017, 33 acordos com empresas investigadas por prática de atos lesivos previstos na Lei Anticorrupção (nº 12.846/2013), na Lei de Improbidade Administrativa (nº 8.429/1992) e na Lei de Licitações (nº 8.666/1993). O retorno aos cofres públicos é de mais de R$ 19,3 bilhões, sendo que, dos acordos já celebrados, foram pagos, até o momento, R$ 10 bilhões.

A celebração deste acordo demonstra o sucesso da parceria firmada entre CGU e AGU em consolidar a utilização dos acordos de leniência como uma política pública, eficaz e célere, de reabilitação corporativa e recuperação de ativos.

Ademais, reflete-se o importante papel desempenhado pela CGU como agência anticorrupção brasileira com atuação em diversos mercados regulados de grande relevância econômica para o país, e da AGU como instituição pública premente na proteção, defesa e recuperação do patrimônio público federal.

Fonte: Controladoria-Geral da União

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Descarbonização da matriz de transporte é destaque de seminário que antecede a COP30

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Durante a 5ª edição do ciclo de debates Brasil Rumo à COP 30, realizado na sede da Confederação Nacional dos Transportes (CNT), em Brasília, a ministra substituta de Portos e Aeroportos, Mariana Pescatori destacou o compromisso adotado pelo Governo Federal na adoção de políticas sustentáveis nos modais logísticos do país. Durante sua apresentação, Pescatori ressaltou que a pasta tem atuado com foco na transição energética e na redução de emissões de gases de efeito estufa.

“É essencial destacar o nosso compromisso com a sustentabilidade. Diversas empresas presentes aqui fazem parte de uma coalizão que já firmou um pacto conosco — são 19 companhias comprometidas com práticas sustentáveis. No início deste ano, conduzimos uma pesquisa com 110 empresas dos setores de aviação, portos e navegação”, afirmou.

A ministra também detalhou os investimentos significativos feitos pelo MPor, com destaque para os projetos realizados. “Somente no ano passado, investimos R$ 200 milhões em iniciativas ambientais e sociais, além de R$ 50 milhões em ações voltadas à governança. As empresas participantes já aplicaram mais de R$ 500 milhões em projetos sustentáveis”, acrescentou.

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Pescatori ressaltou também a relevância da iniciativa privada na gestão dos ativos estratégicos de infraestrutura de transporte do Brasil e a necessidade de uma política de descarbonização colaborativa com o setor privado. “Se não tivermos demandas claras e estruturadas, não conseguiremos promover a migração efetiva da nossa matriz de transportes. Por isso, é importante destacar a relevância desta coalizão, explicou.

Política de Sustentabilidade

Em janeiro deste ano, o Ministério de Portos e Aeroportos lançou a Política de Sustentabilidade com o objetivo de garantir que as infraestruturas logísticas cumpram suas funções respeitando o meio ambiente, a dignidade humana e o interesse público, além de promover transparência e inclusão social.

Pescatori enfatizou o compromisso do Ministério em envolver o setor privado na transição energética e na descarbonização. “Foi com esse espírito de colaboração que, no início do ano, lançamos nossa Política de Sustentabilidade, desenvolvida em parceria com o setor. A política se baseia em dois pilares: um plano de ação do Ministério, com medidas de incentivo, regulação e promoção de políticas públicas, e o compromisso de engajar o setor privado na transição energética e na descarbonização”, afirmou.

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Além disso, o Ministério está trabalhando para incluir cláusulas de adaptação e mitigação climática nos contratos portuários, incentivando o investimento em infraestrutura resiliente, com benefícios como redução de tarifas e autorizações regulatórias.

Coalizão dos Transportes

Durante o evento, representantes das organizações públicas, privadas, acadêmicas e da sociedade civil entregaram ao Governo Federal um plano com 90 propostas para reduzir em até 70% as emissões setoriais de gases de efeito estufa até 2050 em diversas áreas. A estimativa é de que as medidas possam atrair R$ 600 bilhões em investimentos para o Brasil.

A Coalizão de Transportes é uma iniciativa multissetorial criada para acelerar a descarbonização do setor de transportes no Brasil e apoiar o cumprimento das metas climáticas nacionais, como a Nova Contribuição Nacionalmente Determinada (NDC) e o Plano Clima. A coalizão assume um caráter estratégico, já que o Brasil sediará a COP30 em 2025, o que reforça a urgência de ações climáticas.

Saiba mais sobre o relatório (clique no link para acessar)

Assessoria Especial de Comunicação Social
Ministério de Portos e Aeroportos

Fonte: Portos e Aeroportos

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