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Da Terra à Mesa apresenta resultados da primeira edição e reforça transição agroecológica no país
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											“Da Terra à Mesa”, iniciativa coordenada pela Secretaria de Agricultura Familiar e Agroecologia do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (SAF/MDA), vem consolidando avanços concretos na transição agroecológica e no fortalecimento da agricultura familiar. O programa, que completa um ano de execução, já beneficia milhares de famílias agricultoras e amplia o alcance de políticas públicas voltadas à produção sustentável de alimentos saudáveis.
Durante o 1º Seminário de Monitoramento do “Da Terra à Mesa”, que ocorreu durante o 13º Congresso Brasileiro de Agroecologia (CBA), em Juazeiro (BA), representantes do Governo do Brasil e de organizações da sociedade civil apresentaram os primeiros resultados do edital lançado em 2024, que apoia dez organizações parceiras em projetos de assessoria técnica, formação e estruturação produtiva em diferentes biomas.
Para o secretário de Agricultura Familiar e Agroecologia do MDA, Vanderley Ziger, a iniciativa destaca o compromisso do governo com um novo modelo de parceria. “O Da Terra à Mesa” é simbólico para a construção da nossa agenda, porque o recurso vai direto à ponta, na veia da organização. É uma política do Governo do Brasil que combina formação, fomento e estruturação produtiva, com resultados concretos para as famílias agricultoras. Em cada entrega, sentimos a satisfação e o espírito cooperativo das entidades que transformam o recurso em oportunidades reais nos territórios. Cada entrega representa um sonho que começa a se realizar e reforça o compromisso do governo com quem produz comida de verdade e cuida do território.”
Fomento ampliado
O “Da Terra à Mesa” destina recursos para ações que combinam mobilização, articulação, assistência técnica, capacitação e estruturação produtiva, com foco na transição agroecológica e na valorização da agricultura familiar. Atualmente, dez organizações da sociedade civil (OSCs) executam projetos do primeiro edital em diferentes biomas, abrangendo mais de 15 estados e milhares de famílias agricultoras em processo de transição produtiva.
As ações em curso já envolvem mais de 8 mil famílias, em mais de 100 municípios, com forte participação de mulheres (60%) e jovens (30%). Foram formados 1.600 técnicos e agentes de transição agroecológica e entregues milhares de equipamentos agrícolas, entre motocultivadores, ensiladeiras e sistemas de irrigação, fortalecendo a autonomia e a sustentabilidade das comunidades rurais.
Experiências que conectam territórios
As apresentações das oito organizações presentes, dentre as dez contempladas na primeira edição, mostraram resultados concretos no fortalecimento das redes locais de produção sustentável. “O que esse trabalho tem feito na ponta nós só conseguimos por causa do “Da Terra à Mesa” e também das novas organizações. Com isso, conseguimos aumentar a produção de alimentos e garantir sua procedência”, destacou Alexsandra Maria da Silva, presidenta do SERTA, uma das entidades contempladas.
A OSC Chapada ressaltou o alcance de mil famílias agricultoras, sendo 58% mulheres, beneficiadas por tecnologias sociais como quintais produtivos, biodigestores e sistemas solares de irrigação. “Estamos acompanhando mil famílias. Dessas, 300 são unidades de referência que vão receber insumos produtivos para potencializar e desenvolver suas atividades voltadas para a agricultura de base agroecológica. O projeto tem impactado de forma positiva as comunidades rurais, pois as famílias estavam necessitadas de um fomento para de fato fortalecer as atividades que elas estão desenvolvendo”, afirmou Luana Batista, representante da Chapada.
O andamento das ações apoiadas pelo edital demonstra como o programa tem fortalecido a base produtiva e a organização social da agricultura familiar, unindo inovação tecnológica e saberes tradicionais em processos de desenvolvimento territorial sustentável. Confira mais detalhes dos avanços das entidades selecionadas na primeira edição:
Rede Arca de Agroecologia e Segurança Alimentar do Cerrado (ARCA/GO): estruturou unidades familiares em processo de transição agroecológica em 14 territórios agroecológicos, impactando 1.566 unidades familiares de produção. O projeto também entrega 102 motocultivadores, 470 kits de bioinsumos e 200 bombas solares, além de formar 42 agentes de transição agroecológica.
Serviço de Tecnologia Alternativa (SERTA/PE): formou 87 agentes de transição agroecológica, entregou mais de 700 equipamentos para 1.843 agricultores e agricultoras, com foco na juventude e na mecanização agrícola.
Centro de Habilitação e Apoio ao Pequeno Agricultor do Araripe (ONG Chapada/BA): acompanha mil famílias agricultoras, das quais 300 constituíram unidades de referência, com quintais produtivos e adoção de práticas de inovação tecnológica, como biodigestores.
Centro de Estudos e Assessoria ao Desenvolvimento Rural Sustentável e Solidário (CEASOL/PR): ampliaram as iniciativas de diversificação produtiva, com ênfase na transição agroecológica e no cooperativismo, contemplando mais de 600 agricultores e agricultoras em 50 municípios nos estados de Santa Catarina e Paraná, entregando ainda equipamentos e milhares de kg de sementes.
Associação Nacional de Fortalecimento da Agrobiodiversidade (Agrobio): atua com o projeto em oito estados, com ações que apoiam o fortalecimento da Rede Sementes da Vida, que adota práticas agroecológicas como o uso de bioinsumos, sementes crioulas, pesquisa, ensino, extensão e promoção da conservação da agrobiodiversidade.
União Nacional das Cooperativas de Agricultura Familiar e Economia Solidária (Unicafes Nacional): integra em seu projeto planos de conversão agroecológica para 50 cooperativas, fortalecimento de 1.600 famílias por meio do acompanhamento contínuo e capacitação de 50 agentes agroecológicos. Também implantou 23 unidades de produção de bioinsumos, 20 empórios e entregou 22 motocultivadores para manejo agroecológico do solo.
União Nacional das Cooperativas de Agricultura Familiar e Economia Solidária (Unicafes/RS) envolveu 37 cooperativas no projeto, proporcionando formação de 1.600 pessoas, com entrega de 240 motocultivadores, três veículos de carga para entrega de alimentos e sistematização de 16 experiências de sucesso.
Centro Vianei de Educação Popular (SC) já realizou 156 cadastros de unidades familiares de produção, entregando equipamentos, máquinas e insumos agrícolas e 4 mil mudas de árvores nativas, além de realizar formação e capacitação de 436 pessoas.
Instituto Acariquara (Amazonas e Roraima): beneficiará em seu projeto 40 organizações no Amazonas e Roraima e 40 Associações e Unidades Familiares de Referência, impactando 1.600 produtores com capacitações, além da entrega de 40 kits com ferramentas, equipamentos, maquinários e insumos.
Associação Mineira das Escolas Famílias Agrícolas (AMEFA): envolve 14 organizações de agricultores familiares em seu projeto, com previsão de atendimento de 1.083 pessoas por meio da distribuição de 80 mil mudas frutíferas, 325 kits de irrigação, além de formar 325 pessoas em agroecologia e políticas públicas, ampliando a produção e a segurança alimentar das famílias atendidas.
Continuidade e novas etapas
Com base nos avanços da primeira edição, o MDA lançou em 2025 uma nova etapa do “Da Terra à Mesa”, que ampliou de 10 para 45 o número de entidades contempladas e elevou o investimento total para R$ 160 milhões — um crescimento de mais de 300% em relação à seleção anterior.
As novas organizações selecionadas encontram-se atualmente em etapa de celebração da parceria e planejamento das ações que serão implementadas com foco em ampliar o alcance territorial, fortalecer as redes locais de agroecologia e integrar as políticas de produção, abastecimento, segurança e soberania alimentar nos territórios rurais.
Fonte: Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar
 
																	
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Comitê do Navegue Simples apresenta cronograma de reuniões para 2026
 
														Durante a 7ª Reunião Ordinária do Comitê Técnico Interinstitucional do Programa Navegue Simples, realizada nesta sexta-feira (31) no Ministério de Portos e Aeroportos (MPor), foi aprovado o calendário do colegiado ao longo de 2026. Serão cinco encontros, nos meses de fevereiro, abril, junho e agosto, que antecederão o balanço da 2ª jornada do programa marcada para setembro.
Na oportunidade, foi apresentada a proposta de criação de um grupo de trabalho (GT) voltado à prospecção e desenvolvimento de novas oportunidades de negócios no ambiente portuário. A constituição do GT será submetida à análise da Secretaria Nacional de Portos. O objetivo do grupo é estudar a criação de políticas públicas e de marcos legais que tenham potencial impacto na economia portuária.
Para o diretor de Políticas Setoriais, Planejamento e Inovação do MPor, Tetsu Koike, o novo grupo de trabalho que, se aprovado, poderá a vir se somar aos outros cinco existentes, pode estimular novos negócios e contribuir com a melhoria da gestão portuária. “Vamos estudar tendências tecnológicas, marcos legais e políticas públicas em modelos não convencionais de exploração de ativos portuários públicos visando, por exemplo, novos usos de áreas operacionais e não operacionais, áreas de expansão portuária, vias de circulação interna e externa, canal de navegação, patrimônio histórico-cultural, mobilidade urbana, saneamento, inclusão digital, mercado de crédito de carbono, entre outros”, afirma.
Além do Mpor, o comitê é formado por representantes dos ministérios de Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) e Casa Civil. Também fazem parte o Ibama e a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq).
Reduzir burocracias
O Navegue Simples é um programa do Ministério de Portos e Aeroportos que busca modernizar e simplificar os processos de navegação portuária no Brasil. É a principal medida institucional do MPor no Novo PAC e faz parte de um amplo esforço para reduzir a burocracia, melhorar a eficiência operacional e fortalecer a integração digital no setor marítimo.
Uma das metas do Navegue Simples é reduzir a burocracia nos processos de navegação, eliminando etapas desnecessárias e garantindo que a tramitação documental ocorra de forma mais eficiente. Além disso, o programa promove a digitalização e integração dos sistemas portuários, permitindo que informações sejam compartilhadas de maneira centralizada entre diferentes órgãos e operadores do setor.
Essa modernização contribui para aumentar a transparência e a eficiência nas operações, facilitando o planejamento logístico e reduzindo o tempo de espera nas transações portuárias.
Assessoria Especial de Comunicação Social
Ministério de Portos e Aeroportos
Fonte: Portos e Aeroportos
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