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Exercício militar testa capacidades de combate e mobilidade estratégica das Forças Armadas

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Brasília (DF), 10/9/2025
Bombas reais, drones kamikaze, mísseis anticarro e tropas especiais em ação compõem o cenário de um dos maiores exercícios militares conjuntos realizados pelas Forças Armadas em 2025. A Operação Atlas: Armas Combinadas, fase de execução tática da Operação Atlas 2025, coordenada pelo Ministério da Defesa, reúne milhares de militares, dezenas de veículos blindados, aeronaves e sistemas de artilharia em uma demonstração integrada de força, tecnologia e interoperabilidade entre Marinha, Exército e Aeronáutica. O exercício ocorre de 8 a 16 de setembro, no Campo de Instrução do Exército Brasileiro, em Formosa (GO).

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Esta atividade soma cerca de 2.500 militares e 180 veículos e aeronaves da Marinha do Brasil, incluindo carros de combate, blindados, Carros Lagarta Anfíbios (CLAnf), helicópteros e caças. Também participam cerca de 10 militares da Força Aérea Brasileira, com o emprego de três aeronaves, sendo um R-99, de reconhecimento, e dois caças Super Tucano A-29. A atuação da FAB é para o controle do espaço aéreo na região durante o exercício.

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Nesta fase da operação, o cenário tático está ambientado no Campo de Instrução de Formosa, uma área tradicionalmente utilizada pela Marinha para treinamentos de alta complexidade e magnitude. O local permite o emprego de armamentos de maior calibre, como obuseiros (canhões), além de lançamentos de bombas e tiros de metralhadora por aeronaves da Marinha e da Força Aérea. “O objetivo é a integração de forças e a utilização de munição real. É uma operação pensada para vencer os desafios do teatro de operações amazônico, mas que, por limitações da região, precisa ser complementada em ambientes como o de Formosa, que oferecem maior segurança e controle”, explica o Capitão de Fragata (FN) Cléber Pereira Marinho.

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Entre as novidades desta edição, destaca-se o emprego de um drone kamikaze de uso tático, com 1,64 m de comprimento por 0,65m de largura, pesando apenas 2kg e capaz de transportar uma carga útil de até 250g — como munição ou explosivos. O equipamento é utilizado para ataques de precisão contra alvos estratégicos, reforçando a capacidade de projeção de força com baixo risco humano. Também é realizado o lançamento do míssil anticarro MAX AC, tipo superfície-superfície, projetado para neutralizar blindados inimigos com alta precisão.

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Durante o treinamento, são simuladas ações como o assalto anfíbio (desembarque de tropas e equipamentos em áreas costeiras ou fluviais), conquista de cabeça de praia (tomada de uma área para defesa ou ataque) e infiltração de tropas especiais (deslocamento estratégico de militares). “A operação anfíbia é versátil e pode ter diversos propósitos. No nosso caso, ela visa simular a conquista de uma área em terra que permita o desenvolvimento de outras operações. Negamos o uso de uma instalação ao inimigo ou facilitamos o desembarque de outras tropas amigas”, complementa o CF Cléber. A simulação inclui salto livre operacional (paraquedistas), ataque coordenado com viaturas blindadas e infantaria embarcada em carros de combate, além de ações de neutralização de objetivos por comandos anfíbios.

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A operação também contempla cenários de guerra eletrônica e defesa cibernética, com simulações de interferência em comunicações, proteção de redes e resposta a ataques digitais, reforçando a capacidade das Forças Armadas em ambientes de conflito moderno e multidimensional.

Operação Atlas – A Operação Atlas, iniciada em 30 de julho e com término previsto para 6 de dezembro, é dividida em três fases: planejamento, deslocamento estratégico e execução tática. O exercício visa fortalecer a interoperabilidade entre Marinha, Exército e Aeronáutica, além de testar sistemas de comando e controle em cenários reais de combate. Ao longo da Operação, essas atividades ocorrerem nos estados do Amapá, Amazonas, Espírito Santo, Goiás, Pará e Roraima.

O foco principal é promover a conscientização sobre a importância da defesa da Amazônia, região de difícil acesso e de grande relevância geopolítica. A operação reforça a presença contínua das Forças Armadas na região, assegurando a soberania nacional frente aos desafios de segurança.

Clique e saiba mais sobre a Operação Atlas.  

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Em Brasília, Ministro da Defesa confere os resultados das ações logísticas da Operação Atlas

Por Jussara Santos 
Fotos: Luis Carbo 

Assessoria Especial de Comunicação Social (Ascom)
Ministério da Defesa
(61) 2023-5321

Fonte: Ministério da Defesa

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Confoco faz entrega oficial do Manual MROSC e anuncia formação em gestão de parcerias

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O Conselho Nacional de Fomento e Colaboração (Confoco) realizou, nesta terça-feira, 10, no Palácio do Planalto, sua décima reunião ordinária. O encontro reforçou o compromisso do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva com a democracia participativa e com a valorização da sociedade civil como parceira estratégica na implementação de políticas públicas.

A reunião, que contou com a presença do ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Márcio Macêdo, foi marcada pela entrega oficial do Manual do Marco Regulatório das Organizações da Sociedade Civil (MROSC) e pelo anúncio da chamada pública para o programa de Formação em Gestão de Parcerias.

“Este é um momento para comemorar essa construção coletiva. Com a saída da presidenta Dilma, essa agenda foi completamente interrompida e, agora, retomada no governo Lula para ser construída a várias mãos. Quando vejo isso, tenho cada vez mais certeza da eficiência da construção coletiva”, declarou o ministro. 

Márcio Macêdo celebrou o lançamento oficial do Manual MROSC. “O autor deste manual é o povo brasileiro, representado por vocês do Confoco. Este manual é um instrumento que ajuda a garantir uma democracia participativa, dá segurança jurídica e garante ampliação da capacidade de ação do Estado, para que o povo seja um braço do próprio estado. A medida também possibilita transparência e controle social e ajuda a potencializar as políticas públicas”, ressaltou.

Para Igor Ferrer, presidente do Confoco e diretor de Parcerias com a sociedade civil da SGPR, a entrega do manual “é a mais importante que a Secretaria-Geral já fez nessa agenda das parcerias com a sociedade civil”. Na reunião, o material foi distribuído aos conselheiros presentes e, posteriormente, será encaminhado a órgãos públicos, bibliotecas, universidades, tribunais de contas, estados, municípios e organizações da sociedade civil.

Para conhecer o Manual MROSC, acesse aqui.

“Esse manual é fruto de muito trabalho coletivo e ele tem o potencial de induzir boas práticas, de fortalecer a implementação de políticas públicas que são feitas através das parcerias, não só do Governo Federal, mas dos estados e municípios também”, avaliou Ferrer. 

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O Manual tem como objetivo orientar a aplicação da Lei nº 13.019/2014, que estabelece o MROSC, facilitando a compreensão e a efetividade das parcerias entre Estado e sociedade civil. A publicação busca promover um ambiente colaborativo, equilibrando diretrizes públicas com a autonomia das organizações, que é garantida pela Constituição. O documento reforça ainda que essas parcerias devem ser baseadas em confiança mútua e no reconhecimento das competências de cada ator, com foco na geração de impacto social.

Elaboração do Manual – O processo de elaboração do Manual foi resultado de um amplo diálogo entre a administração pública e as OSCs. A iniciativa partiu da Advocacia-Geral da União (AGU) e contou com a coordenação da Secretaria-Geral da Presidência, por meio da Diretoria de Parcerias com a Sociedade Civil, que conduziu a consulta pública. Mais de 300 sugestões da sociedade civil foram incorporadas ao documento. 

Lais Vanessa Carvalho de Figueirêdo Lopes, vice-presidente do Confoco, reforça a construção interministerial para se chegar à versão final do manual. “Se trata de uma portaria interministerial, assinada pela Secretaria-Geral, AGU e MGI, e simboliza a importância deste manual, não só pela legalidade e institucionalidade, mas também por denotar a construção conjunta destes ministérios de centros de poder no governo que estão alicerçando a possibilidade dos órgãos setoriais fazerem parcerias com organizações da sociedade civil no Governo Federal”, disse.

Da mesma forma, Clarice Costa Calixto, procuradora-geral da União da Advocacia-Geral da União, avaliou que “o manual é um instrumento muito importante para revolucionar o modo como a gente lida no dia-a-dia com os problemas e os desafios da implementação das parcerias com a sociedade civil”. “Então, nós estamos muito alegres, pois é uma entrega histórica que o Governo faz para o Brasil, depois de um processo de construção que a sociedade civil e governo foram capazes de fazer um diálogo de altíssimo nível técnico e político”, afirmou.

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Para ⁠Cristina Kiomi Moro, secretária-executiva do Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, o manual terá papel fundamental na implementação das políticas públicas. “O manual é fruto de muitas pessoas trabalhando para que a implementação do MROSC pudesse acontecer, para que, de fato, as parcerias entre o governo do Brasil e a sociedade civil possam acontecer de maneira segura, transparente e muito eficiente para trazer as políticas públicas para perto da população e fazer esse país ser melhor e ter uma sociedade mais inclusiva e ter desenvolvimento para todos e todas”, opinou.

Chamada Pública O edital, que será publicado nos próximos dias, marca a primeira iniciativa do Governo Federal voltada à capacitação de organizações da sociedade civil em gestão de parcerias. A ação será realizada por meio de parceria com uma OSC e integra o esforço de qualificação de atores sociais para fortalecer a implementação de políticas públicas. O investimento será de R$ 600 mil para um prazo de 12 meses.

“Pela primeira vez na história, nós teremos um edital para fazer formação com as organizações e com a gestão pública para capacitar os atores que vão ser parceiros na implementação das políticas públicas”, comemorou Ferrer.

 

Fonte: Secretaria-Geral

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