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Projeto financiado pela União Europeia promove a bioeconomia amazônica na COP 30

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A Secretaria de Competitividade e Política Regulatória do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (SCPR-MDIC) anunciou nesta sexta-feira (14/11), na COP 30 de Belém, a realização de um projeto que busca a promoção de conexões para realização de negócios ou parcerias para desenvolvimento e comercialização de produtos de origem (indicações geográficas e/ou marcas coletivas), alcançando também pequenos empreendedores, e de tecnologias da bioeconomia da Amazônia.

O projeto conta R$ 2,4 milhões financiados pela União Europeia, com cofinanciamento do Ministério Federal Alemão de Cooperação Econômica e Desenvolvimento (BMZ) e implementação pelas agências GIZ e Expertise France, em parceria com Embrapa e MDIC.

“Potencializar a bioeconomia, inovação e competitividade nas cadeias produtivas da biodiversidade amazônica já é uma realidade. Só vamos melhorar, aprimorar isso” afirmou a diretora de Propriedade Intelectual e Infraestrutura da Qualidade do MDIC, Juliana Ghizzi.

O projeto contará com apoio de consultorias especializadas e incluirá a seleção de beneficiários, mapeamento de maturidade e apoio para suprir eventuais lacunas, chegando até rodadas de negócios.

“Por meio dessa iniciativa, pretendemos ampliar o alcance de negócios inovadores que se baseiem na bioeconomia para aumentar a sua competitividade e inserção nos mercados nacional e internacional”, complementou a diretora.

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Para produtos de origem amazônica protegidos como indicações geográficas, por exemplo, será feito mapeamento, identificação de suas necessidades, capacitação, mentoria e encontros de negócios para mercado nacional e internacional. Os participantes serão selecionados por edital.

Fonte: Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços

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Pegadas sustentáveis: trilhas que transformam territórios, pessoas e comunidades

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Um painel nessa sexta-feira (14.11) no espaço “Conheça o Brasil” do Ministério do Turismo na COP30, em Belém (PA), abordou o tema “Pegadas Sustentáveis: trilhas de longo curso como instrumentos de transformação socioambiental”. Angelice Motter, representante da Associação Rede Brasileira de Trilhas, abriu o debate com a suavidade de quem conhece cada curva dessa caminhada coletiva. Ela contou que estava feliz pela oportunidade de moderar um diálogo que traduz, na prática, o impacto real da atividade no país.

Do palco, Anglice apresentou cada participante do painel como quem convida velhos parceiros para mais um trecho da jornada: Pedro Menezes, diretor de Áreas Protegidas do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima; Júlio Meyer, presidente da Rede Brasileira de Trilhas, e Renata Falzoni, cicloturista, jornalista e vereadora de São Paulo. Motter explicou que o objetivo daquele encontro era mostrar como conservação, turismo, economia e comunidade se conectam quando uma trilha marca o território.

O primeiro a entrar na narrativa foi Júlio Meyer, que lembrou das origens da Rede Brasileira de Trilhas. Contou que tudo começou no Rio de Janeiro, movido pela inquietação de voluntários que sonhavam com caminhos capazes de conectar paisagens, biomas e pessoas. Meyer destacou ainda do trabalho técnico que existe por trás de cada trecho: mapeamento, sinalização padronizada, classificação de risco, organização de serviços e definição dos atrativos, garantindo segurança e experiência qualificada aos caminhantes e ciclistas.

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Quando passou o microfone a Renata Falzoni, o tom virou memória afetiva. Renata recordou que, antes de ser referência internacional em cicloturismo, foi montanhista e sempre buscou trilhas como forma de compreender o mundo. Mas frisou: nenhum lugar do planeta recebe cicloturistas como o Brasil. Ela apontou que o cicloturismo europeu movimenta bilhões, mas disse acreditar que o Brasil tem potencial para ir além, pela força cultural e pelo afeto das comunidades.

Na sequência, Pedro da Cunha e Menezes trouxe a leitura estratégica da política pública. Ele explicou que a Rede Brasileira de Trilhas foi desenhada para durar décadas e que sua força nasce do modelo de baixo para cima, construído por voluntários, associações e comunidades antes mesmo do reconhecimento estatal. Pedro falou sobre a importância das pegadas pretas e amarelas, explicando que elas são mais que sinalização: representam identidade nacional e evitam que o país seja fragmentado em centenas de modelos desconectados.

CELEBRAÇÃO – Renata Falzoni celebrou o lançamento da Trilha Amazônia Atlântica, no Pará, como uma festa para quem ama pedalar e caminhar por paisagens brasileiras. Pedro da Cunha e Menezes ressaltou que o estado ganha um legado concreto com as centenas de quilômetros da trilha, que conectam Belém à divisa com o Maranhão. Júlio Meyer resumiu que o grande desafio daqui em diante é organizar o movimento, mantendo todas as trilhas do país alinhadas na mesma direção.

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No final, o painel deixou uma mensagem forte: cada pegada preta e amarela pintada na madeira, na rocha ou no tronco – típicas da Rede Brasileira de Trilhas – não é apenas um sinal de orientação, mas um convite para transformar o Brasil com passos lentos, pedaladas longas e comunidades fortalecidas pelo turismo que respeita, gera dignidade e preserva.

PROGRAMAÇÃO – O estande do Ministério do Turismo tem uma programação robusta e estratégica ao longo das duas semanas da COP30. No Auditório Carimbó, especialistas nacionais e internacionais participam de debates de alto nível sobre turismo regenerativo, financiamento climático, justiça ambiental e a valorização de comunidades tradicionais, promovendo reflexões essenciais para o futuro do setor.

Por Cíntia Luna

Assessora de Comunicação do Ministério do Turismo

Fonte: Ministério do Turismo

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