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“Estou órfão do governo do estado”, reclama Zé do Pátio
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O prefeito de Rondonópolis (MT) Zé Carlos do Pátio (SD), neste final de semana em conversa com o Portal MinutoMT, reclamou que está ‘órfão do Governo do Estado’.
Rondonópolis é considerado um município com grande potencial econômico. No levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2016 que levantou os dados sobre o PIB dos Municípios da Federação, Rondonópolis estava entre as 100 maiores economias do Brasil.
Em função da liderança no ranking de exportações do Estado, Rondonópolis é reconhecida também como a capital do agronegócio em Mato Grosso. Na publicação de 2016, a cidade ocupava a 96ª maior economia do País, à frente das capitais Macapá (AP), Rio Branco (AC), Boa Vista (RR) e Palmas (TO).
O ABANDONO DE MAURO MENDES
Sobre o abandono do governador Mauro Mendes (DEM) com o município, Zé do Pátio disse que está recorrendo a bancada estadual para reverter essa situação. Atualmente são quatro deputados com base política em Rondonópolis, Nininho (PSD), Sebastião Resende (PSC), Thiago Silva (MDB) e Claudinei Lopes (PSL).
Na conversa, Pátio destaca que Rondonópolis tem contribuído muito na arrecadação de impostos, mas que não tem tido o retorno merecido e que os problemas que deveriam ser solucionados pelo governo do Estado estão ficando com o município.
“Eu preciso do Governo do Estado, mas eu estou órfão, Rondonópolis contribui, mas não tem retorno. Por exemplo, o governo passado deixou as obras do entorno da W11 quase tudo encaminhada, imagina se ele concluísse a obra? Teríamos um Anel Viário todo concluído”, pontua Zé do Pátio.
FONTE: Redação MinutoMT / Claudia Santos / Walmor Miranda
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Redução de custos impulsiona expectativas para a safra 24/25 em Mato Grosso
Em meio a um cenário desafiador marcado por preços baixos, custos elevados e margens apertadas, os produtores agrícolas de Mato Grosso encontram motivos para uma cautelosa otimismo com a divulgação dos dados recentes sobre os custos de produção para a próxima safra.
De acordo com o Instituto Matogrossense de Economia Agropecuária (IMEA), os gastos estimados para a produção da safra 2024/2025 registraram uma diminuição significativa durante o mês de março de 2024. O custo estimado para a temporada alcançou R$ 4.098,87 por hectare, apresentando uma queda de 1,25% em relação ao mês anterior. Essa redução foi impulsionada principalmente pela desvalorização de 2,54% nos preços dos fertilizantes e corretivos, aliviando um pouco a pressão financeira sobre os agricultores.
No detalhamento dos custos, o Custo Operacional Efetivo (COE) foi calculado em R$ 5.627,92 por hectare, representando uma redução mensal de 1,11%. Já o Custo Operacional Total (COT) também apresentou um recuo de 1,00% em comparação com a estimativa de fevereiro de 2024, projetado em R$ 6.233,75 por hectare.
Entretanto, apesar da queda nos custos, a análise do Ponto de Equilíbrio (PE) revela que os desafios persistem para os agricultores. Para cobrir o COE, os produtores do estado precisarão produzir, no mínimo, 57,09 sacas por hectare, enquanto para o COT, a necessidade é de pelo menos 63,24 sacas por hectare na próxima temporada. Esses números destacam a importância de uma gestão eficiente e de estratégias de produção mais assertivas para garantir a rentabilidade das operações agrícolas.
Uma consequência visível desse cenário é a redução na área ocupada com determinadas culturas. Um exemplo disso pode ser observado em Água Boa, onde houve uma queda impressionante de mais de 50% nas lavouras de milho. Na safra passada, foram plantados 58 mil hectares, enquanto para a temporada atual, a área diminuiu para 26 mil hectares. Essa redução pode refletir as decisões dos agricultores em ajustar suas estratégias de plantio frente às condições econômicas desafiadoras.
Diante desse contexto, as atenções permanecem voltadas para os investimentos dos produtores na próxima safra. As incertezas em torno dos preços, custos e condições climáticas exigem uma abordagem cuidadosa e estratégica por parte dos agricultores, que buscam equilibrar a produtividade com a sustentabilidade financeira de suas operações. A busca por eficiência e inovação se torna ainda mais crucial para enfrentar os desafios e aproveitar as oportunidades que se apresentam no setor agrícola de Mato Grosso.
Fonte: Pensar Agro
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