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“Mais do que justo isentar os aposentados e pensionistas”, comemora Delegado Claudinei

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Por unanimidade, os deputados estaduais aprovaram na sessão plenária desta segunda-feira (14), em segunda votação, o Projeto de Lei Complementar (PLC) nº 36/2020 para isentar os aposentados e pensionistas que recebem até o teto do INSS da contribuição previdenciária de 14% da alíquota. Com isso, foram revogados os parágrafos 5° e 6° do artigo 2° da Lei Complementar 654/20, que foi aprovada em janeiro deste ano.

Para o deputado estadual Delegado Claudinei (PSL), após meses de discussões e divergências a respeito da proposta, a aprovação foi uma grande vitória. “Nada mais justo a isenção para os aposentados e pensionistas estaduais até o valor do teto do INSS, ou seja, que recebem até R$ 6,1 mil”, declarou o Delegado Claudinei.

A partir de agora, o PLC 36 segue para sanção do governamental. Na Comissão de Constituição Justiça e Redação (CCJR), a propositura teve parecer favorável e chegou a receber dois substitutivos integrais que foram rejeitados. O Governo também apresentou duas propostas para isentar os aposentados e pensionistas que ganham até R$ 4 mil, mas os parlamentares não aceitaram.

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O deputado Claudinei lembra que em janeiro deste ano votou contrário a Lei Complementar 654/20. “Na época, votei contra o projeto exatamente por esse motivo. Porque o projeto previa essa cobrança previdenciária dos aposentados e pensionistas e que hoje, com a aprovação dessa PLC 36, conseguimos isentá-los”, pontua.

POLÍCIA PENAL – Ainda nesta sessão plenária, o deputado Delegado Claudinei também votou favorável pela Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº 5/2020, que cria a Polícia Penal no estado de Mato Grosso. “Quero parabenizar o trabalho do meu colega, o deputado estadual João Batista, nessa luta que encampou junto aos agentes penitenciários, que agora passam a serem policiais penais”.

Conforme o deputado, os policiais penais merecem essa valorização da carreira e serem considerados assim como os policiais civis e militares. “Agora só através de curso superior para fazer concurso e ingressar na carreira. A luta continua ainda pela valorização salarial. Os riscos que os policiais penais correm são muitos. Tanto dentro quanto fora da unidade prisional, sofrem muitas ameaças e atentados. Por conta disso, fazem um trabalho diferenciado na Segurança Pública e temos muito ainda a fazer, em busca da valorização desses profissionais”, finaliza Claudinei.

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FPA diz que programa Terra da Gente, do governo, aumenta a insegurança no campo

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O governo federal lançou um decreto polêmico, que tem levado insegurança ao campo. O objetivo, segundo o governo, é revitalizar a política de reforma agrária no Brasil. O Decreto nº 11.995, de 15 de abril de 2024, introduz o programa “Terra da Gente”, que pretende agilizar a aquisição de terras para distribuição aos beneficiários de políticas públicas de regularização fundiária, incluindo comunidades quilombolas e outros grupos tradicionais. No entanto, a medida suscitou debates acalorados e críticas por parte de representantes do setor agropecuário, que veem a ação como uma ameaça à segurança jurídica e ao direito de propriedade.

O programa delineia várias formas de obtenção de terras, como desapropriação por interesse social, expropriação em casos de trabalho análogo à escravidão e arrematação judicial de imóveis rurais. Essas modalidades estão alinhadas com esforços anteriores do governo para garantir o cumprimento da função social da propriedade.

Pedro Lupion, presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), destacou a necessidade de proteção ao direito de propriedade e expressou preocupação com o recente aumento das invasões de terras, principalmente durante o período conhecido como “Abril Vermelho”. Lupion criticou o que ele descreve como uma conivência entre membros do governo e grupos de movimentos sociais rurais, como o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), que têm participado ativamente de tais invasões.

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Em resposta, o governo argumenta que o “Terra da Gente” é uma ferramenta crucial para combater a desigualdade no acesso à terra no Brasil. O programa também contempla diretrizes específicas para garantir que apenas terras que não cumprem sua função social sejam consideradas para desapropriação, conforme determinado por recentes decisões do Supremo Tribunal Federal (STF).

Além disso, a legislação em torno das desapropriações gerou um debate legal significativo. Especialistas apontam que o decreto pode estar em desacordo com a Constituição Federal, que exige que desapropriações sejam regulamentadas por lei, não por decreto. Esse ponto é particularmente sensível, uma vez que envolve a interpretação de cláusulas pétreas da Constituição relacionadas à propriedade produtiva e sua função social.

De acordo com o presidente da FPA, o setor produtivo está preocupado com o decreto que pode trazer insegurança jurídica e promover a relativização do direito de propriedade, enfatizando que a regulamentação de procedimentos para desapropriação deve ser feita por lei, não por decreto.

O presidente da FPA destacou a importância de proteger a população rural e o direito de propriedade, salientando que o decreto recentemente publicado apresenta pontos que acentuam a insegurança jurídica e afrontam garantias fundamentais asseguradas pela Constituição Federal. Nesse sentido, a Frente Parlamentar busca soluções para garantir a segurança e o desenvolvimento do campo brasileiro, enfrentando os desafios decorrentes das invasões de terras e das mudanças nos programas de apoio à agricultura.

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Fonte: Pensar Agro

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