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Urgência climática: Curso foca na prevenção de deslizamentos, inundações e incêndios
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Brasília (DF) – As inscrições para o curso “Urgência Climática – Implementando Soluções em Territórios Urbanos Vulneráveis” seguem abertas até o dia 14 de fevereiro. Após o término do prazo, a Secretaria Nacional de Desenvolvimento Urbano e Metropolitano realizará processo seletivo para selecionar até dez cidades que atendam aos requisitos estabelecidos no edital do curso.
Voltada para as equipes técnicas de municípios brasileiros, a capacitação tem como objetivo preparar profissionais para o planejamento de políticas públicas que abordem os riscos associados às mudanças climáticas. A iniciativa foca nas áreas que mais têm sofrido as consequências de eventos climáticos extremos, como deslizamentos de terra e inundações.
O curso será realizado virtualmente, de abril a junho deste ano. As aulas prometem ultrapassar a teoria sobre mudanças climáticas e promover alternativas práticas para desafios locais. Dentre as estratégias, destacam-se a implementação de infraestruturas resilientes e soluções inspiradas na natureza, temas que também serão discutidos durante a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, a COP 30.
Com a parceria do Lincoln Institute of Land Policy e o apoio da WRI Brasil, a ação reforça a importância de desenvolver alternativas para promover cidades mais seguras, resilientes e sustentáveis. Ao longo do ano, o Ministério das Cidades lançará mais cursos introdutórios sobre adaptação das cidades às mudanças do clima. Eles serão abertos a qualquer pessoa interessada e estarão disponíveis no Portal Capacidades.
Confira aqui edital do curso na íntegra.
Assessoria Especial de Comunicação Social do Ministério das Cidades
Atendimento à Imprensa
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E-mail: [email protected]
Fonte: Ministério das Cidades

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Em oficina com gestores estaduais, Macaé afirma que promoção de políticas de envelhecimento saudável é fundamental para quebrar preconceitos

O Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC) promove, até esta quarta-feira (19), em Brasília, a Oficina de Formação dos Gestores Estaduais de Direitos Humanos da Pessoa Idosa e dos Gestores dos Fundos de Direitos da Pessoa Idosa. No evento, o centro do debate são as condições em que vive essa parcela da população e as políticas que precisam ser desenvolvidas para os cerca de 35 milhões de pessoas com 60 anos ou mais que vivem no Brasil.
A oficina reúne 23 gestores estaduais e representantes de 22 conselhos estaduais da pessoa idosa. A meta é promover um alinhamento estratégico entre os entes da federação.
A ministra dos Direitos Humanos e da Cidadania, Macaé Evaristo, afirmou que a proximidade dos gestores locais com a população idosa permite o desenvolvimento de políticas funcionais. Segundo ela, a implementação de medidas benéficas tem a capacidade de modificar posturas discriminatórias. “Que a nossa própria concepção do direito ao envelhecimento, cada vez mais, possa ser compartilhada com o conjunto da sociedade brasileira para que a gente possa romper com o preconceito que existe em relação ao envelhecimento”, afirmou.
Perfil diverso
O secretário Nacional dos Direitos da Pessoa Idosa, Alexandre da Silva, frisou que a população idosa brasileira tem características variadas. Por este motivo, ele ressaltou que a cooperação entre os entes federados é essencial para garantir que as medidas do poder público para este grupo tenham efetividade. “É muito desafiador e impossível de se fazer sozinho políticas públicas eficientes para tantas pessoas idosas”, afirmou.
As condições de moradia, índice de alfabetização e a distribuição da população idosa nas diferentes regiões do Brasil foram alguns dos fatores citados como preponderantes para a elaboração de políticas. O secretário citou como exemplos as diferenças locais em municípios do Arquipélago do Marajó, no Pará, onde apenas 5% da população é idosa, e de Mussum, no interior do Rio Grande do Sul, onde essa parcela da população chega a 40%.
Silva listou alguns dos questionamentos fundamentais a serem feitos pelos gestores para cuidar da população idosa da forma devida. “Será que as condições em que vivem as pessoas idosas são aquelas que nós e, principalmente, elas julgam ser as mais importantes, ou as mais adequadas, justas e respeitosas a todos os seus costumes e trajetória de vida e a tudo aquilo que se considera a partir de uma perspectiva de saúde e de cidadania que envolve direitos humanos respeitados?”.
Programação
A abertura do encontro contou ainda com um momento de acolhimento e uma dinâmica de apresentação. Grupos de cada uma das cinco regiões do Brasil escolheram objetos representativos de suas localidades.
Ao longo da oficina, a vice-diretora da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), em Brasília, Denise de Oliveira, abordou a necessidade de reconhecer a pluralidade do processo de envelhecer. Enquanto o presidente do Conselho Nacional da Pessoa Idosa, Rafael Castelo Branco, ressaltou a importância da articulação entre conselhos e gestores na construção de estratégias.
A oficina continua nesta quarta-feira (19), às 9h, com uma mesa de apresentação dos programas e projetos da Secretaria Nacional dos Direitos da Pessoa Idosa (SNDPI), as formas de adesão por parte dos conselhos e a utilização de recursos dos fundos.
Em seguida, a partir das 11h, grupos de discussão debatem as dificuldades na utilização dos recursos dos fundos municipais e estaduais da pessoa idosa. A partir das 14h30, serão debatidas a atualização das cartilhas voltadas a conselhos e fundos da pessoa idosa. O encerramento está previsto para ocorrer às 18h.
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Texto: D.V.
Edição: L.M.
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