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SEGUE PRESO EM MT

Autor de 'pazada' em gerente de mercado é denunciado pelo MP

Câmeras de segurança filmaram o agressor recolhendo uma pá, friamente indo até o gerente e lhe atingindo pelas costas

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JURÍDICO

Agressor, que foi filmado em ataque de fúria, é marido de mulher que trabalha no local.

O Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) denunciou, nesta terça-feira (18), Danielson Martins Paiva, de 29 anos, que está preso por agredir com uma pá o gerente de um supermercado em Sinop, a 503 km de Cuiabá, no mês de janeiro.

Um mês após o crime, o denunciado permanece preso na Penitenciária Dr. Osvaldo Florentino Leite, no município. Segundo a denúncia apresentada pelo promotor de Justiça, Herbert Dias Ferreira, o crime foi por motivo fútil e dificultou a defesa da vítima. Além disso, o promotor pediu pagamento de indenização à vítima para reparação dos danos causados.

Câmeras de segurança filmaram o momento em que agressor entrou no estabelecimento, caminhou até uma prateleira com pás, recolheu uma delas, friamente foi até o local onde o gerente estava e o atacou na cabeça por trás. A vítima caiu inconsciente.

Segundo Danielson, sua companheira trabalha no local e foi impedida de tirar uma folga, além de ser constantemente cobrada e chamada atenção em público. De acordo com os depoimentos colhidos no local, a esposa de Danielson, de fato, é uma funcionária bem avaliada na empresa.

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Ela chegou a pedir demissão há um tempo, mas os líderes a convenceram a ficar. Os relatos também apontaram que o gerente atingido não possui envolvimento com o setor da funcionária. Após passar por audiência de custódia, Danielson teve a prisão em flagrante convertida para preventiva e permanece detido.

Assista a polêmica cena:

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JURÍDICO

Ministro arquiva ação contra pagamento de vale-peru de R$ 10 mil

Ministro apontou que o próprio tribunal estadual revogou o provimento do benefício e houve no esvaziamento da causa

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O ministro Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal (STF), arquivou a ação popular que questionava o pagamento de um auxílio-alimentação de R$ 10 mil a magistrados e servidores do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), no mês de dezembro de 2024. O magistrado considerou que o pedido perdeu o objeto, uma vez que o próprio TJMT revogou o provimento que autorizava o pagamento e os valores já foram integralmente devolvidos ao erário.

A ação foi movida por Pedro Daniel Valim Fim contra o Estado de Mato Grosso e a desembargadora Clarisse Claudino da Silva, presidente do TJMT, questionando a edição do Provimento TJMT/CM 36/2024, que havia fixado o valor do benefício.

No entanto, antes mesmo da análise pelo STF, a Corregedoria Nacional de Justiça determinou a suspensão do pagamento e adotou medidas para garantir a devolução dos valores pagos. Com isso, o próprio tribunal estadual revogou o provimento, resultando no esvaziamento da causa.

Em sua decisão, o ministro Zanin ressaltou que a suspensão do pagamento e a revogação do provimento pelo TJMT já tornaram a ação desnecessária. Além disso, ele destacou que não compete ao STF processar e julgar ações populares contra qualquer autoridade da República, pois essa atribuição não está prevista na Constituição Federal.

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“O pedido formulado na petição perdeu objeto, pois a suspensão do pagamento e a nulidade do provimento já ocorreram administrativamente. Além disso, o Supremo Tribunal Federal não possui competência originária para processar e julgar ações populares contra autoridades”, afirmou o ministro na decisão, que foi publicada no Diário Oficial do STF nesta segunda-feira (17.03).

Dessa forma, a ação foi arquivada, com base no artigo 21, § 1° do Regimento Interno do STF.

Repercussão

O pagamento do vale-alimentação de R$ 10 mil gerou polêmica e críticas, levando à intervenção da Corregedoria Nacional de Justiça, que barrou o repasse e cobrou providências do TJMT. O Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário de Mato Grosso (Sinjusmat) chegou a solicitar participação na ação como amicus curiae (amigo da corte), mas com a decisão do STF, o processo foi considerado sem objeto.

Agora, com o encerramento do caso no Supremo, o episódio reforça a necessidade de maior controle sobre benefícios concedidos no serviço público, especialmente em um momento de debate sobre a transparência dos gastos do Judiciário.

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