JULGAMENTO EM RONDONÓPOLIS
Homem que matou por farol alto é condenado a 21 anos de cadeia
No total, Maroan foi condenado no Tribunal do Júri a 21 anos e 6 meses de reclusão e ao pagamento de 10 dias-multa
JURÍDICO

Figura conhecida na cidade de Rondonópolis, Maroan Fernandes Haidar Ahmed foi condenado a 21 anos e 6 meses de prisão pelo assassinato do empresário Fábio Batista da Silva, após uma briga por farol alto. O crime aconteceu na madrugada do dia 18 de novembro de 2018 e causa revolta até hoje na cidade pelo motivo fútil.
A condenação ocorreu ontem (14), sete anos depois do crime, durante Tribunal do Júri da 1ª Vara Criminal de Rondonópolis, presidido pelo juiz Leonardo de Araújo Costa Tumiati. Maroan já está detido no Presidio Federal de Segurança Máxima de Porto Velho (RO) desde outubro do ano passado, por outros motivos. Ele participou da audiência por videoconferência.
O caso
Fábio morreu após ser baleado na madrugada 18 de novembro de 2018 em um estabelecimento comercial na avenida Lions Internacional, Vila Aurora. Conforme informações de testemunhas, a vítima estava em uma mesa no comércio, quando o condutor de uma caminhonete Amarok de cor branca se aproximou e deixou o veículo com o farol alto em direção às pessoas que estavam no estabelecimento.
A vítima teria ido até o motorista e pedido para ele abaixar o farol, momento em que houve uma pequena discussão e, quando a vítima estava retornando para a mesa, foi atingida por um disparo de arma de fogo que teria sido efetuada pelo motorista da Amarok. Fábio não resistiu aos ferimentos e morreu ainda no local. A vítima deixou três filhos menores de idade.

JURÍDICO
Afastados, desembargadores já receberam quase R$ 1 milhão
Apesar de estarem proibidos de exercer a função, a legislação garante os dois na folha de pagamento, já que ainda não há nenhuma sentença

Acusados de vender sentença e fora dos seus cargos desde desde 1º de agosto de 2024, ou seja, há praticamente 200 dias, os desembargadores João Ferreira Filho e Sebastião de Moraes, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, continuam recebendo normalmente seus salários e “penduricalhos”, o que inclui benefícios, gratificações e auxílios de caráter indenizaório. Segundo dados oficiais, já soma-se quase R$ 1 milhão de dinheiro público que foi destinado para a conta dos dois no período.
Apesar de estarem proibidos de exercer a função, a legislação garante que os dois sigam na folha de pagamento, uma vez que ainda não há nenhuma sentença contra eles. De acordo com o Portal da Transparência do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), nesses seis meses os desembargadores receberam o salário fixo e bruto de R$ 45.278,17, além da folha complementar. No total, João Ferreira recebeu R$ 482.610,29 enquanto Sebastião de Moraes ficou com R$ 462.329,41.
Ferreira e Moraes foram afastados e hoje usam até tornozeleira eletrônica, após decisão do Supremo Tribunal Federal – STF, após investigações sobre o assassinato do advogado Roberto Zampieri, morto em dezembro de 2023, em Cuiabá, apontarem relações íntimas e conversas sobre um suposto e amplo esquema de vendas de sentenças, cujas negociações incluíam barras de ouro, relógios e carros de luxo.
Durante a operação Sisamnes, que investiga o caso, o Supremo Tribunal Federal (STF) determinou o bloqueio de R$ 500 mil das contas de cada um dos magistrados. É muito provável que Sebastião sequer volte ao cargo, já que completa 75 anos em novembro, idade limite para a aposentadoria de servidores públicos, de acordo com a Constituição Federal.
-
ESPIA AÍ6 dias atrás
Presidente do TJMT diz ao STF que vale-peru trazia ‘dignidade’
-
POLÍTICA6 dias atrás
Com duas já instaladas, Câmara de Cuiabá abrirá mais três CPI’s
-
POLÍCIA6 dias atrás
Acusado de diversos crimes, delegado é preso em Mato Grosso
-
ESPIA AÍ6 dias atrás
Juíza arquiva inquérito aberto a pedido de Mauro contra Aprá e Popó