DECANO
Polêmico, mato-grossense Gilmar Mendes completa 20 anos de STF
Em 1989, concluiu um segundo mestrado na Universidade de Münster, na Alemanha, Em 1990, obteve seu doutorado nessa mesma universidade
JURÍDICO

Decano do Supremo Tribunal Fedetal – STF, o ministro mato-grossense, Gilmar Mendes, completa, nesta segunda-feira (20), 20 anos em sua atual cadeira.
Natural de Diamantino, o mato-grossense foi indicado pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso, de cujo governo foi Advogado-Geral da União.
Mendes tem sua carreira marcada por polêmicas, sobretudo em razão de decisões contrárias ao anseio da opinião pública.
Amado por uns, sobretudo os acadêmicos do Direito Constitucional, e odiado por outros, as camadas mais populares, Mendes é reconhecido como um profundo conhecedor da matéria que diariamente atua.
Formação e carreira
Graduado pela Faculdade de Direito da Universidade de Brasília em 1978, ali também concluiu o curso de mestrado em Direito e Estado, em 1987, com a dissertação Controle de Constitucionalidade: Aspectos Jurídicos e Políticos, desenvolvida sob a orientação do ministro do Supremo Tribunal Federal José Carlos Moreira Alves.
Em 1989, concluiu um segundo mestrado na Universidade de Münster, na Alemanha, sob a orientação do Professor Hans-Uwe Erichsen. Em 1990 obteve seu doutorado nessa mesma universidade, também sob a orientação do professor Erichsen.
Leciona na Universidade de Brasília, onde foi inicialmente professor assistente substituto, de fevereiro a dezembro de 1994 e de março a junho de 1995, quando se tornou professor adjunto na cadeira de Direito Constitucional, tanto na graduação quanto na pós-graduação. É também professor e sócio fundador no Instituto Brasiliense de Direito Público (IDP) desde 1998.
Recebeu, em 2008, o Prêmio Jabuti, em terceiro lugar na categoria Direito, por seu livro, Curso de Direito Constitucional, escrito em coautoria com o procurador regional da República Paulo Gustavo Gonet Branco e com o ex-procurador geral da República Inocêncio Mártires Coelho.
Em 2014, o livro Comentários à Constituição do Brasil, coordenado por Gilmar Mendes, José Joaquim Gomes Canotilho, Lenio Luiz Streck, Ingo Wolfgang Sarlet e Léo Ferreira Leoncy, venceu o Prêmio Jabuti, em segundo lugar na categoria direito.
É membro da Academia Internacional de Direito e Economia, da Academia Brasileira de Letras Jurídicas e da Academia Mato-grossense de Letras.

JURÍDICO
Marido mandante de morte de personal da mulher pega 20 anos de cadeia
Segundo as investigações, Guilherme arquitetou o crime e contratou dois executores, após descobrir uma suposta traição da esposa

O Tribunal do Júri condenou, nesta terça-feira (5), Guilherme Dias de Miranda a 20 anos de reclusão em regime fechado por homicídio qualificado e Wallisson Magno de Almeida Santana a 9 anos em regime semiaberto por homicídio simples.
Guilherme foi acusado de mandar matar o personal trainer Danilo Campos, de 28 anos, que teria um suposto relacionamento com sua esposa. Já Wallison foi inicialmente denunciado como sendo um dos executores do crime, mas o MPE o apontou como piloto.
Danilo foi executado quando saía de uma academia no dia 8 de novembro de 2017, no bairro Jardim Cuiabá, na capital, quando um motociclista passou pelo local. O executor, até o momento, não foi identificado e nem preso.
Segundo as investigações, Guilherme arquitetou o crime e contratou dois executores, motivado por ciúmes. Policiais da Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoas (DHPP), descobriram que a vítima havia conhecido a esposa de Guilherme em uma academia localizada no Shopping de Várzea Grande.
O caso foi descoberto pelo marido pouco tempo depois. Com a descoberta, Guilherme teria pedido a esposa para que frequentasse outra academia, porém, os encontros teriam continuado. De acordo com uma testemunha que era colega de trabalho de Danilo, o rapaz estaria recebendo ameaças.
A partir de então, teria começado a andar armado. Ainda conforme a testemunha, Danilo, apesar das ameaças, sempre se mostrou tranquilo e dizia que jamais tinha visto Guilherme na academia. Durante depoimento, a namorada de Danilo na época contou que conheceu a vítima em agosto de 2017 e negou ter conhecimento das ameaças supostamente cometidas por Guilherme.
A dupla foi presa em março de 2018, em São Paulo, enquanto tentavam fugir do país. A esposa de Guilherme, Ane Lise, chegou a ser presa em Foz do Iguaçu (PR) e trazida a Mato Grosso, mas acabou sendo colocada em liberdade após colaborar com as investigações e declarar ter sofrido ameaças do ex-companheiro.
Ela não foi denunciada pelo Ministério Público por envolvimento no crime. Danilo era filho de Nilo Campos, ex-vereador por Várzea Grande.
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