FAMÍLIAS NEGAM
Denúncia dá conta de garotas de programa visitando detentos em MT
GAECO já apura os indícios relatados, que envolveria privilégios a líderes de facções. Esposas de detentos criticam denúncia
POLÍCIA
Uma denúncia feita ao Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) de supostos privilégios a alguns detentos da Penitenciária Central do Estado (PCE), sobretudo líderes de facção, que estariam recebendo visita até de garotas de programa, causou revolta a muitas famílias de presos.
As mulheres de detentos negam que seja possível receber visitas íntimas de até cinco garotas diferentes, como consta na denúncia, e afirmam que o processo para adentrar a maior unidade prisional de Mato Grosso é bem rigoroso.
“Por conta da pandemia, há várias restrições na PCE. Existe uma programação e cada raio recebe uma visita mensal. Além disso, as visitas intimas só podem ser feitas por esposas, que devem comprovar com documento de união estável ou certidão de casamento civil”, afirma uma esposa. “Não existe nenhum procedimento para adentrar na PCE sem a carteira de visitante. E tudo isso é extremamente checado e conferido junto ao órgão emissor”, acrescentou.
Muitas esposas, mães e irmãs, que se conhecem há anos por conta da rotina de visitas, se revoltaram com a denúncia. A informação, que deverá ser apurada pelo Gaeco, de que prostitutas estariam atendendo fez com muitas das mulheres que sempre enceram longas filhas para visitar familiares se sentissem humilhadas.
“Entre as famílias existe uma organização de ordem chegada nos dias da visitação. E quem está ali se conhece. Não existe garotas de programas nas filas nas visitas. Isso e mais uma humilhação com as famílias”, pontua a esposa.
As famílias explicam que houve redução no tempo de visitas e agora é possível das 8h às 11h30, apenas uma vez ao mês, conforme cronograma da PCE.
POLÍCIA
Adolescente de 16 anos reage e é morto pela PM em MT
Policiais foram informados que bandidos estariam planejando morte de traballhadora e conseguiram interceptar suspeitos. O menor sacou arma
Um jovem de 16 anos que estaria a minutos de executar um homicípio, segundo investigação, morreu em um confronto com a Polícia Militar na cidade de Juína (745 km de Cuiabá), na noite de ontem (17).
A Polícia Militar foi acionada às 23h50 para ir ao bairro Setor Industrial a fim de encontrar um suspeito que planejava o assassinato da funcionária de um motel da região. Ainda não se sabe os motivos que levaram ao planejamento do crime.
Além do adolescente, um outro suspeito cujas iniciais são K.K já tinha sido identificado. Os policiais chegaram e viram que dentro do terreno baldio próximo ao motel havia uma motocicleta Bros preta com a chave na ignição e os capacetes ao lado. A região é de matagal e estava pouco iluminada.
A equipe entrou no terreno e encontrou os suspeitos, que empreenderam fuga. Contudo,o adolescente parou de correr e tentou sacar uma arma para atirar na PM, mas não conseguiu e foi atingido primeiro.
Já o suspeito K.K também estava armado, mas os policiais não conseguiram o abordar porque ele fugiu pulando um muro. A PM acionou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) que constatou o óbito do menor.
Os policiais isolaram o local do confronto e acionaram a Polícia Técnica (Politec) para fazer as investigações iniciais. O revólver calibre 38 de cor cromada e numeração suprimida foi entregue lacrado à Polícia Civil, bem como o celular encontrado na roupa do rapaz e a motocicleta.
Posteriormente, os policiais averiguaram que o jovem tinha passagens na Polícia por tráfico e porte ilegal de arma de fogo. Um boletim de ocorrência foi registrado.
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